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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela


Estava prestes a começar a ler Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett, um dos grandes escritores do Romantismo português. Contudo, estou a ler um outro livro, que também é para a universidade.
Ainda assim, ao pesquisar uma imagem da capa do romance de Almeida Garrett, apareceu-me o livro que se encontra mais abaixo. Hmmm, será que é bom? :p


Sinopse retirada do site da Bertrand:

Provavelmente não há nada mais romântico na literatura portuguesa do que a menina dos rouxinóis a morrer de amores nas Viagens na Minha Terra. 
Provavelmente não há novela mais gótica do que o Drácula de Bram Stoker. 
Provavelmente não há nada mais romântico na literatura europeia do que as novelas góticas. 
Faltava qualquer coisa gótica na literatura romântica portuguesa. 
Faltava qualquer coisa romântica na literatura gótica portuguesa. 
Depois das Viagens na Minha Terra com Vampiros já não falta.

Hoje, nas redes sociais dos responsáveis pelas adaptações cinematográficas dos livros de Suzanne Collins, foi divulgado o novo cartaz oficial do filme, sendo também o último cartaz que irão publicar.
Como podem ver, é um cartaz muito bonito, bem conseguido, e muito simbólico. Transmite muito bem a ideia de que Katniss é o símbolo da revolta, ela é o Mimo-gaio (Mockingjay, se preferirem dizer assim).
Estão ansiosos com a aproximação do dia 20 de novembro? Já faltou mais! :D



Como frase principal, temos: "Nada te pode preparar para o fim".


A partir de agora, em vez de dizer "e hoje comprei...", vou passar a designar este tipo de publicação como "Uma Leitora Feliz!" :D
E, de facto, estou muito feliz com a aquisição de hoje! Apesar de já ter Throne of Glass (tenho a versão canadiana, que é igual à versão americana) na minha estante, decidi comprar a edição portuguesa, pois a Editora Marcador (parceria da Editorial Presença) fez um excelente trabalho quanto ao visual do livro, levando-me a dizer "ah, tenho mesmo que ter esse livro!". É pena, neste momento, não ter tempo para o ler, pois tenho uns 6 livros que têm de ser lidos (e, alguns, analisados por mim) para a Universidade.
Bem, há por aqui alguém que já tenha Trono de Vidro

Tirei esta fotografia quando estava na biblioteca da Universidade. Por acaso, estava a reescrever uns apontamentos de Literatura :D



Sinopse retirada do site da Bertrand: 
Numa terra em que a magia foi banida e em que o rei governa com mão de ferro, uma assassina é chamada ao castelo. Ela vai, não para matar o rei, mas para conquistara sua própria liberdade. Se derrotar os vinte e três oponentes em competição, será libertada da prisão para servir a Coroa com o estatuto de campeão do rei - o assassino do rei. O seu nome é Celaena Sardothien. O príncipe herdeiro vai provocá-la. O capitão da Guarda vai protegê-la. Mas um halo maléfico vagueia no castelo de vidro - e está lá para matar. Quando os seus concorrentes começam a morrer um a um, a luta de Celaena pela liberdade torna-se numa luta pela sobrevivência e numa jornada inesperada para expor um mal antes de que este destrua o seu mundo.

Penso que tem vindo a crescer o número de leitores portugueses que estão muito atentos às novidades literárias nos outros países, essencialmente nos EUA. De facto, já uma quantidade considerável de portugueses que prefere ler livros em inglês, em vez de esperarem "muito" tempo (quando digo "muito", estou a usar um eufemismo...) pelas continuações ou pelas novidades. Deste modo, ao ler um artigo publicado pela Epic Reads (basicamente, é uma comunidade online, que pertence à HarperCollins, que se centra na divulgação de livros para os mais novos, ou seja, livros que se inserem na categoria de Young-Adults), pensei que seria engraçado partilhar os 18 livros mais antecipados pelos americanos, principalmente os leitores jovens-adultos, claro.



Logótipo da Epic Reads, comunidade digital que se centra na comunidade de leitores mais jovem (adolescentes ou jovens-adultos).

Alguns dos livros referidos são sequelas, outros são de autores que nunca ouvi falar. No entanto, só vou falar aqui sobre três livros, isto é, aqueles que me despertam mais a curiosidade. Ora, aqui vamos (vou publicar abaixo as capas e as respetivas sinopses -traduzidas por mim- dos livros de outubro):

  1. Carry On, de Rainbow Rowell: Nunca li os livros desta autora, apesar de já ter Eleanor & Park na estante e de estar à espera da publicação portuguesa de Fangirl. Ainda assim, este promete agradar os fãs de Rowell, até porque está relacionado com Fangirl: Rainbow Rowell continua a quebrar limites com Carry On (se for traduzido para português, poderia ser Continua), uma fantasia épica que segue os triunfos e as angústias de Simon e Baz, do seu tão amado bestseller Fangirl.
    Simon Snow apenas quer relaxar e aproveitar o seu último ano na Watford School of Magicks, mas ninguém o irá deixar. A sua namorada acabou com ele, o seu melhor amigo é peste, e o seu mentor continuar a tentar escondê-lo nas montanhas onde, talvez, ele estará mais seguro. Simon nem pode aproveitar o facto de o seu colega de quarto, e inimigo de longa data, estar desaparecido porque ele não consegue parar de ficar preocupado com o malvado idiota. Além disso, há fantasmas. E vampiros. E outras coisas más a tentar acabar com Simon. Quando és o mágico mais poderoso que o mundo alguma vez conheceu, nunca consegues relaxar e aproveitar alguma coisa.
    Carry On é uma história de fantasmas, de amor, de mistério e de melodrama. Tem as mesmas cenas de beijos e de conversa que tu esperas numa história de Rainbow Rowell- mas há muitos, muitos mais monstros.


    Carry On
    Chegará às prateleiras norte-americanas no dia 6 de outubro.

  2.  The Rest of Us Just Live Here, de Patrick Ness (em português, algo como O Resto de Nós Apenas Vive Aqui): Este autor fez sucesso em Portugal com o livro Sete Minutos Depois da Meia-Noite, editado pela Editorial Presença. Aliás, é também muito acarinhado pelos leitores que se encontram espalhados pelo mundo. Desta forma, muitas pessoas estão à espera do seu novo livro: E se não és o Escolhido? Aquele que deveria lutar contra zombies, ou fantasmas devoradoras de almas, ou o que raio de coisa nova é, com luzes azuis e morte? 
    E se fores como Mike? Aquele que apenas quer acabar o secundário e ir ao baile e, talvez, finalmente ganhar coragem para perguntar a Henna para ir num encontro antes que alguém rebente o liceu. Outra vez.
    Porque, às vezes, há problemas maiores do que o fim do mundo desta semana e, às vezes, tens apenas que encontrar o que há de extraordinário na tua vida ordinária.
    Mesmo se o teu melhor amigo for louvado por leões da montanha.
    O novo irreverente e arojado livro do escritor, vencedor de prémios literários, Patrick Ness lembra-nos que há várias tipos diferentes de glória. 

    The Rest of Us Just Live Here
    Uma das capas do novo livro de Patrick Ness. Sairá, nos EUA, no dia 6 de outubro. 





  3. Illuminae, de Amie Kaufman e Jay Kristoff: Em publicações anteriores, já tinha falado em livros ARC, que são cópias avançadas atribuídas a críticos (críticos de jornais, revistas, bloggers, booktubers) para que elaboram uma opinião acerca de um livro antes que este seja publicado. Foi o que aconteceu com Illuminae, que acabou por conquistar muitos leitores que foram escolhidos para analisar a obra. Assim, os mortais comuns, devido a essas mesmas críticas, estão ansiosos por lerem este livro: Esta manhã, Kady pensou que acabar com Ezra seria a coisa mais difícil que ela teria que fazer. Esta tarde, o seu planeta foi invadido.
    Estamos em 2575 e há duas grandes corporações rivais em guerra por um planeta que é um pouco mais do que um pontinho coberto de gelo no fim do universo. É pena ninguém ter pensado em avisar as pessoas que vivem nele. Sob o ataque inimigo, Kady e Ezra, que mal falam um com o outro, são forçados a lutar até chegarem à frota de evacuação, com um tanque de guerra do inimigo numa perseguição quente.
    Mas os problemas deles estão apenas a começar a aparecer. Uma praga mortal foi espalhada e está a modificar-se, havendo resultados aterradores; a frota AI, que deveria protegê-los, pode ser, na realidade, o inimigo; e ninguém no comando irá dizer o que realmente se está a passar. Quando Kady invade uma teia emaranhada de "data" para descobrir a verdade, fica claro que apenas uma pessoa pode ajudá-la a iluminar o caminho: o ex-namorado com o qual nunca iria dirigir novamente a palavra.
    Contado a partir de um dossier fascinante de documentos hackeados, incluindo emails, esquemas, ficheiros militares, IMs, relatórios médicos, entrevistas e muito mais, Illuminae é o primeiro livro de uma trilogia que fará parar o coração do leitor e que fala sobre vidas interrompidas, o preço da verdade, e a coragem dos heróis diários.


    Illuminae (The Illuminae Files, #1)
    EUA poderá ver Illuminae nas suas prateleiras no dia 20 de outubro.


Para saberem os restantes livros aguardados ansiosamente pelos leitores norte-americanos, de acordo com a lista da Epic Reads, basta clicar neste link: http://www.epicreads.com/blog/the-18-most-anticipated-ya-books-to-read-in-october/

E vocês? Do que estão à espera de comprar em outubro? :D

Maisie Williams é uma atriz britânica de 18 anos que ficou mundialmente conhecida por interpretar Arya Stark na série televisiva Game of Thrones (A Guerra dos Tronos, na versão portuguesa). Recentemente, foi divulgado que a jovem atriz está em negociações para entrar na adaptação cinematográfica de A Floresta de Mãos e Dentes, o primeiro livro da trilogia da autora Carrie Ryan.


Maisie Williams é conhecida por ser Arya Stark na série Game of Thrones. Em breve, também irá aparecer na grande série televisiva britânica Doctor Who.

A Floresta de Mãos e Dentes centra-se num tempo futurístico no qual a humanidade foi infetada por um vírus que transforma o doente num canibal hediondo, que vai comer pessoas que não estão infetadas. Pelos vistos, Maisie interpretará Mary, a personagem principal, uma jovem que lidera um pequeno grupo de sobreviventes para o exterior da vedação da vila. É no exterior, ou seja, na Floresta de Mãos e Dentes, onde o grupo poderá vir a encontrar respostas.



A capa portuguesa de The Forest of Hands and Teeth.

O filme já conta com uma realizadora, Kate Maberly, que também será responsável pelo argumento. Maberly já indicou que está ansiosa com o seu novo projeto e que mal pode esperar por dar "vida" ao mundo criado por Carrie Ryan. Também está entusiasmada com a participação de Maisie Williams.


A autora Carrie Ryan.

A maravilhosa rainha J.K. Rowling voltou a publicar uma nova história no Pottermore (um website grátis focado nas partes desconhecidas do universo de Harry Potter). Desta vez, é sobre a família Potter! 

Pottermore foi uma ideia da própria autora, que trabalha em conjunto com a Sony para manter o site.

A história foca-se no início da família, que se deu no século XII. São-nos transmitidos muitos detalhes acerca da família do Harry. Por exemplo, o seu avô, Fleamont, inventou uma poção relacionada com cabelos (Sleekeazy's Hair Potion). Uma outra figura importante da família Potter é Linfred de Stinchcombe. É ele o fundador da família Potter ( o nome Potter designa alguém que faz cerâmica. Deram a  alcunha Potterer a Linfred. Com o passar dos anos, passou a ser Potter) e foi ele o inventor de medicamentos que se tornariam essenciais como bases de outras poções importantes. É pena que Harry nunca tenha sido bom em Herbologia!

A família Potter foi fundada no século 12!!!

J.K. Rowling também escreveu que Fleamont Potter e a mulher, Euphemia, foram ao casamento de James e Lily, mas faleceram antes do nascimento de Harry. Por falar em James, também acabamos por saber como é que o pai de Harry tinha o Manto da Invisibilidade. Afinal, no século XII, um Potter casou com uma feiticeira que tinha como herança de família o Manto. O Manto era dado ao filho mais velho, de forma secreta. Portanto, também passou a ser a herança da família Potter!

O Manto da Invisibilidade apareceu, na família Potter, no século XII!

Aquando da publicação online deste texto, Pottermore foi reorganizado, tendo ganho um novo visual. Há também uma outra novidade: o site, a partir de agora, terá um Correspondente Pottermore que irá fazer atualizações sobre o mundo mágico de J.K. Rowling. Por exemplo, poderá não só publicar novidades acerca da adaptação cinematográfica de Monstros Fantásticos & Onde Encontrá-los, como também sobre a própria autora de Harry Potter.



Para saberem mais sobre a família Potter, leiam o texto escrito por J.K. Rowling: https://www.pottermore.com/writing-by-jk-rowling/the-potter-family


Sinopse retirada do site da Bertrand:

A «novela fantasista»como Eça de Queirós chamou à Cidade e as Serras denuncia um aspecto importante da vida do escritor. 
A partir dos trinta anos, Eça escreve várias cartas aos seus amigos em que denuncia essa ânsia por uma vida de família que o retempere do «descampado do sentimentalismo» de que estava cansado. 
A autenticidade da fotografia que reproduzimos - Eça de Queirós com sua filha - é um documento complementar deste livro, não só por ser contemporânea da sua feitura, como pelo ambiente de paz de que é expressão.



Opinião: Esta crítica não será muito longa, pois não gosto muito de publicar as minhas opiniões acerca de clássicos, principalmente clássicos portugueses. Além disso, não é habitual escrever uma opinião sobre um livro que tenha que ler para a escola (neste caso, para a Universidade). Portanto, só direi algumas coisas básicas.


Primeiro, como este é apenas o segundo livro que li do autor, tenho que salientar o quão sublime é a sua escrita. Bem, não é por nada que Eça de Queirós é o grande escritor do Realismo português! Sem grandes floreados, mas detalhada.

Segundo, não gostei das personagens... Se a prima Joaninha tivesse sido mais explorada, ela teria sido a minha preferida. Contudo, o autor não investiu muito no desenvolvimento das personagens ao longo do livro, a não ser quanto a Jacinto. Em relação a Jacinto, é notável a mudança da sua opinião face à vida campestre. Na primeira metade do livro, temos um Jacinto muito citadino, um homem que só se interessa por maquinarias. Já na segunda metade, Jacinto está mais reticente quanto às "tecnologias" do seu tempo e prefere passar o seu tempo rodeado pela Natureza. Apesar desta pequena mudança, não gostei da falta de profundidade das personagens. Porém, isso, talvez, deve-se ao facto de Eça de Queirós ser um escritor do Realismo, que não se interessa pelas emoções, mas sim pelo real, isto é, o Realismo preocupava-se com o retrato do homem e da sociedade, sendo que um grande traço característico deste movimento é o lado crítico. Como sou uma romântica incurável, é raro adorar obras do Realismo.

Terceiro, não gostei do enredo. Tal como as personagens, não tem grande profundidade. Aliás, o livro acaba por ser repetitivo: temos sempre aquele contraste entre a vida citadina e a vida nas serras, no campo, e isso acaba por, de certo modo, ser um pouco "enjoativo". Na minha opinião no Goodreads, que também não foi muito longa, acabei por admitir que, em termos de profundidade da história, Os Maias é uma obra muito mais complexa e, por conseguinte, mais interessante do que A Cidade e As Serras.

Concluindo, tenho sempre um certo receio quando pretendo escrever opiniões sobre clássicos portugueses. Todavia, penso que o que escrevi aqui é o suficiente para expressar aquilo que penso sobre Eça de Queirós: reconheço que é um grande escritor, que contribuiu imenso para o enriquecimento da literatura portuguesa, uma vez que é O grande escritor do Realismo português. No entanto, esta obra, A Cidade e As Serras, não me cativou.

Classificação: 6.5/10 estrelas


P.S- Se quiserem ler a versão original, cliquem no link da MTV: http://www.mtv.com/news/2261250/nicola-yoon-interview/?xrs=_s.fb_main

Aquando do lançamento de Everything, Everyhting, a MTV entrevistou Nicola Yoon, colocando questões sobre a diversidade na literatura, a adaptação cinematográfico do romance, entre outras.


Este é o primeiro romance de Nicola Yoon e foi publicado no dia 1 de setembro. Apesar de ter chegado há pouco tempo às prateleiras americanas, o livro fez (e continua) a fazer furor.


A MTV introduz a entrevista com um breve resumo da história narrada em Everything, Everything. No romance de Nicola Yoon, estamos perante Madeline, uma jovem que passou toda a sua vida como "prisoneira" na sua própria casa devido à doença rara que tem, que consiste numa alergia ao mundo exterior. Ela é cuidada pela sua mãe, que é enfermeira, e entretém-se com jogos, livros e com a sua própria imaginação. Até aqui, a sua vida tinha sido "normal". No entanto, tudo muda quando um rapaz acaba por ser o seu novo vizinho.


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A autora teve ajuda do seu marido, David Yoon, para as ilustrações do livro.

A entrevista propriamente dita inicia-se com uma pergunta relacionada com a personagem principal, Madeline, que adora livros e dá a sua opinião acerca deles. Esses livros são, na realidade, os favoritos da própria autora, embora, quanto ao The Lord of the Flies ( O Deus das Moscas, na versão portuguesa), a personagem tenha-o o detestado. Já a autora, quando o leu pela primeira vez, também não tinha gostado muito da experiência, mas passou a adorá-lo ao o ter relido numa fase mais adulta. Perguntaram ainda, se o ódio de Madeline pelo livro de William Golding se deve à inveja da personagem de Everything, Everything perante a liberdade das personagens da obra. Como resposta, Yoon confirma que essa é uma parte da razão do ódio de Madeline.


Uma das versões portuguesas de The Lord of the Flies, de William Golding. A autora admite que era demasiado "nova" quando o leu pela primeira vez e, por isso, na altura, não gostou muito da obra.

A pergunta seguinte é sobre a pesquisa sobre Síndrome de Imunodeficiência Combinada Severa que a autora teve de realizar. Yoon confessa que não há grandes explicações médicas no seu livro, pois apenas quis centrar-se no modo de vida da personagem e as suas dificuldades perante esta doença rara. Ainda assim, a escritora fez uma pesquisa online aprofundada. Aliás, algumas pessoas com alergias escreveram-lhe cartas a dizerem que o livro era cuidadoso relativamente a esse assunto.

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 Nicola Yoon teve uma experiência gratificante ao receber cartas de pessoas com alergias que lhe disseram que tinham adorado o livro.

Entretanto, na entrevista, falaram sobre os jogos que Madeline joga com a mãe e as ilustrações que o marido de Nicola Yoon fez propositadamente para o livro. A autora sente-se grata pela ajuda do marido, que foi muito criativo e talentoso ao desenhar para Everything, Everything.



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Esta ilustação, feita por Daniel Yoon, marido da autora, encontra-se no romance.

Uma outra questão colocada na entrevista foi a representação da diversidade no livro. A autora quis escrever um livro diversificado, uma vez que ela própria tem ascendência jamaicana e americana, o marido é metade coreano, metade americano. Aliás, o casal tem uma filha, uma das razões para a criação da personagem Madeline, que é diversificada, já que é afro-americana com descendência asiática. Deste modo, a autora quis que a filha, no futuro, tivesse a possibilidade de ler um livro que aborda a diversidade. De facto, Yoon diz que vive num mundo "maravilhoso, bonito e diversificado" e que adorou escrever um livro centrado nesse tema, pois é necessário combater pela defesa da diversidade. A autora acrescenta que sente-se feliz ao ver leitores a ficarem mais interessados neste tipo de livros.


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A edição dinamarquesa do livro.

Nicola Yoon falou ainda sobre livros, que retratam a diversidade, que também andam a ocupar os corações dos leitores, como é o caso de More Happy Than Not, de Adam Silvera. Mencionou também An Ember in the Ashes, de Sabaa Tahir, entre outros.


More Happy Than Not
O livro de Adam Silvera também tem captado a atenção de muitos leitores, porque fala na descoberta da sexualidade na adolescência.


Para não alongar muito a minha publicação, foram feitas outras perguntas, como o sítio onde a autora iria passar férias, a inspiração para criar a personagem masculina principal Olly e como as pessoas podem ajudar o movimento da diversidade na literatura. No entanto, a pergunta mais importante talvez seja esta: O livro poderá vir a ter uma adaptação cinematográfica?

#tbt to the Everything, Everything launch party when I got to wear my fancy Anthropologie dress! #everythingeverythingbook #nicolayoon #YAlit #ya
Nicola Yoon na festa de lançamento de Everything, Everything.

Foi a própria escritora que falou sobre um possível filme, já que ela comentou que adoraria ver um ator, ou uma atriz, metade japonês, metade afro-americano, a aparecer no grande ecrã. Nesse momento, a MTV perguntou se Nicola tinha em mente alguma atriz específica para interpretar Madeline, ao que a autora respondeu que não tem a mínima ideia; porém, já fica feliz ao pensar que o seu livro poderá vir a ter uma adaptação cinematográfica.

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No dia 20 de setembro, a autora publicou esta fotografia com a seguinte legenda (traduzida por mim): "Saí para ter a lista de bestsellers do The New York Time porque tinha que o ver na versão impressa #inacreditável #escritorafeliz #obrigada."

Para terminar a entrevista, Nicola Yoon anunciou que, neste momento, está a escrever o seu segundo romance, que também se insere na categoria de Young-Adults (Novos-Adultos). A escritora não pôde revelar muito, mas afirma que também haverá amor no seu novo livro.


P.S- Para mais informações, leia a fonte do meu artigo: http://www.sapo.pt/noticias/poemas-de-jose-jorge-letria-vencem-premio_55fb2e4f6a9c37ba119cfabf


No passado dia 17 de setembro, José Jorge Letria, autor português conhecido principalmente pela sua poesia, venceu o Prémio Literário Cidade de Almada 2015, que foi criado em 1989 pela autarquia.


Concorreram 114 trabalhos literários originais, mais foi É Tudo uma Questão de Tempo, uma colectânea de 50 poemas, de José Jorge Letria, que acabou por arrecadar o prémio de 5.000 euros. Os temas retratados na sua obra são a solidão, a nostalgia, a amargura, a clarividência, entre outros.




José Jorge Letria, natural de Cascais, é jornalista e autor de programas de rádio e de televisão. Escreve poesia e ficção narrativa, teatral e infanto-juvenil. 


P.S- O texto aqui apresentado não foi inteiramente escrito por mim, uma vez que apenas reformulei algumas frases, coloquei o que achei que era mais importante. Além disso, recorro a citações do artigo original. Se estiverem curiosos, aconselho-vos a lerem o artigo original, na sua íntegra: http://www.rtp.pt/noticias/cultura/romance-passagens-de-teolinda-gersao-vence-premio-fernando-namora_n859951



Já tinha recebido o prémio em 2001, graças à novela Os teclados. Agora, pela segunda vez, Teolinda Gersão recebe o Prémio Fernando Namora, sendo que os 15 mil euros foram atribuídos à autora devido ao seu romance Passagens.

A edição de 2012. Como podem constatar, juntou-se à novela Os teclados o livro de contos Três histórias com anjos.

A escolha do júri foi "unânime", apesar de ter concorrido um "invulgar número de romances concorrentes, perto de uma centena". Embora não tenham ganho o galardão, o júri destaca "a qualidade literária de muitos deles". Entre os finalistas, encontravam-se João Tordo, Lídia Jorge, António Tavares e H.G. Cancela.

João Tordo, que escreveu Biografia Involuntária dos Amantes e O luto de Elias Gro, foi um dos finalistas do Prémio Fernando Namora.
Em relação ao romance vencedor, o júri afirma que Passagens apresenta "temas de grande atualidade, com um número muito significativo de personagens". Além disso, descrevem o texto como "sóbrio" e "ponderado", sendo capaz de fazer uma crítica social relacionada com a "heterogeneidade das realidades familiares contemporâneas". Acrescenta, ainda, a forma como Teolina Gersão trata os  seus temas através de uma "atmosfera poética".

Teolinda Gersão é a vencedora do Prémio Fernando Namora da edição de 2015.
Passagens, romance publicado pela Sextante a 21 de março de 2014, tem como início um "cenário de luto" que, na realidade, é "um olhar penetrante sobre a vida e a sua complexidade, através de personagens de quatro gerações de uma família".

Sinopse retirada do site da Bertrand:

«Os segredos das famílias. As mentiras, as histórias falsas, que dão origem a memórias falsas.
Os grandes erros que alguém comete, e são pagos pelas gerações seguintes. Mesmo que se queira apagá-los, silenciá-los, estão lá. E voltam à superfície para serem pagos.»

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