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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela


Sinopse retirada do Goodreads (traduzida por mim):
Quando a caçadora de dezanove anos, Feyre, mata um lobo nos bosques, uma criatura monstruosa aparece a exigir uma retribuição de tal ato. Arrastada para uma terra mágica, mas traiçoeira, que ela só conhece graças às lendas, Feyre descobre que o seu raptor não é um animal, mas sim Tamlin, uma das Fadas letais e imortais, que antes controlaram o seu mundo.
Ao morar na sua propriedade, os sentimentos de Feyre por Tamlin passam de hostilidade gelada para uma paixão ardente que queima todas as mentiras e todos os avisos que lhe foram ditos sobre o lindo, mas perigoso mundo dos Fae. Mas uma antiga e malvada sombra cresce pelas terras das fadas e Feyre deve encontrar uma maneira de a parar... ou Tamlin e o seu mundo serão amaldiçoados para sempre.



Opinião: Há já algum tempo que não lia um livro tão viciante como este! É a primeira vez que leio um livro de Sarah J. Maas e agora entendo o porquê de esta autora ter um enorme grupo de fãs! Maas concebe personagens fantásticas e credíveis graças à sua escrita detalhada, mágica e, de certa forma, poética. Além disso, ela foi excelente ao "tecer" esta história de Fadas fascinante, tendo como base o conto de "A Bela e o Monstro", que foi originalmente escrito pela Dama Villeneuve, Gabrielle-Suzanne Barbot (mais tarde, surgiu um resumo feito por Madame Jeanne-Marie LePrince de Beaumont).


Começando pela escrita, que é, certamente, o ponto forte da obra, estamos perante uma autora extremamente talentosa. Como disse, é detalhada e, até, poética, mas também consegue ser sucinta. Maas mostra todo o seu esplendor nas descrições, não só dos espaços ou do ambiente que envolve as personagens, como também dos sentimentos da personagem principal, Feyre, que é a narradora. Imediatamente no primeiro capítulo, graças à clareza de expressão e ao vocabulário rico utilizado, sentimos, de forma instantânea, uma forte ligação com Feyre, uma jovem de 19 anos que faz tudo por tudo para manter a sua família segura e satisfeita. É uma escrita hipnotizante, na medida em que só queremos continuar a "devorar" as páginas e saber mais, mesmo que não o queiramos. Aliás, ontem, quando terminei a leitura, não queria acreditar porque queria mais e cheguei à conclusão que deveria ter lido mais devagar. Desta forma, dou os meus parabéns a Sarah J. Maas por ter uma escrita capaz de tirar o fôlego dos amantes de livros de Fantasia.


Em relação ao mundo criado, eu fiquei fascinada, apesar de não ter havido muitos detalhes. Tudo o que se sabe é que temos um mundo dividido em dois: os humanos e os Faes (fadas). Dentro do mundo dos Faes, há ainda dois territórios distintos, Prythian e Hybern, mas o mais importante neste livro é Prythian, que está dividido em sete Cortes: a Corte da Primavera (Spring Court), a Corte do Verão (Summer Court), a Corte do Outono (Autumn Court), a Corte do Inverno (Winter Court), a Corte do Amanhecer (Dawn Court), a Corte do Dia (Day Court) e a Corte da Noite (Night Court). Prythian, supostamente, deveria ser governada pelos High Lords (é melhor usar a expressão original) de cada Corte, mas, neste primeiro livro, há uma mulher que pretende governar o território inteiro. Essa mulher, Amarantha, assume-se como a Queen Fae (Rainha-Fada) de Prythian e controla tudo e todos a partir da sua residência, Under the Mountain. Em relação a Hybern, só sabemos que é também um reino de Faes que não está dividido em Cortes ou, pelo menos, é governado por um único Rei. Quanto às Cortes de Prythian, também não nos são desvendadas muitas informações. Só sabemos um pouco sobre a história de três Cortes: Primavera, Outono e Noite. No entanto, ainda bem que a escritora optou por revelar as partes essenciais para a ação do primeiro livro (A Court of Thorns and Roses é o primeiro livro de uma trilogia). Acredito que haverá mais detalhes nos livros seguintes e, quando estamos perante uma história de Fantasia, o melhor a fazer é dividir as informações pelos livros e não indicar detalhes de uma só vez, num único livro. Em algumas opiniões que eu li, alguns leitores criticavam a falta de informação do mundo criado por Maas, mas penso que são pessoas que não entendem que a autora fez a escolha certa ao não revelar muito sobre o seu mundo de Fadas logo no primeiro livro da sua trilogia.
Assim, ainda bem que só temos as informações principais acerca deste mundo de Faes criado por Maas. A autora divulgou as bases certas para satisfazer o leitor e que são suficientes para manter interessante o universo inventado por ela.

As Setes Cortes de Prythian e o território humano.



Quanto às personagens, só tenho a dizer que elas foram muito bem construídas e planeadas. A introdução de cada uma foi feita de forma impecável, bem como o desenvolvimento, que foi natural e, em certos casos, surpreendente. Adorei Feyre, que, como já disse é a protagonista desta história maravilhosa. Adorei o seu lado altruísta, pois deixou de parte os seus desejos para ajudar a sua família e as Fadas, Adorei a sua paixão pela pintura. É uma personagem honesta, corajosa e forte, que é capaz de lutar e proteger a si própria e os outros. Também gostei o facto de ela não se culpar por se apaixonar no meio de uma situação grave. Muitas vezes, em livros para os mais jovens, a personagem principal sente uma culpa enorme ao apaixonar-se, uma vez que associa a ideia do amor à fraqueza. No caso de Feyre, eu não senti isso. Pelo contrário, o amor que ela sentia só a tornou mais forte. Deste modo, ainda bem que a autora optou por criar uma personagem que pensa que o amor é capaz de nos dar força.
Depois temos Tamlin. Bem, é mesmo um Fae maravilhoso. Também adorei a sua evolução, na medida em que, no início, parecia ser distante e frio, mas ele próprio criou paredes para se proteger do mundo que o rodeia. Depois revelou-se como um verdadeiro cavalheiro: gentil, protetor e, tal como Feyre, é altruísta. Consegue ser carinhoso e é contra as práticas perversas e e cruéis pelo seu pai. Aliás, Tamlin é o High Lord da Spring Court (basicamente é ele quem manda na Corte da Primavera) que nunca quis ocupar tal cargo, mas, ainda assim, é justo e cauteloso. Como estamos perante um reconto de "A Bela e o Monstro", posso já dizer que é ele o Monstro desta história, mas não por ser mau. Pode ter os seus defeitos, mas ele não é cruel. Simplesmente consegue transformar-se num urso assustador, grande e forte, que consegue matar qualquer um com as suas garras afiadas e com os seus dentes pontiagudos. Por falar no conto, posso já dizer que adorei a forma como a maldição foi quebrada (a Corte da Primavera usava máscaras- que nunca saíam das suas caras- e os seus poderes, ou grande parte deles, tinham sido confiscados por Amarantha).

Fanart (arte dos fãs) inspirada no primeiro capítulo. Feyre como caçadora.

A seguir, temos as personagens secundárias, como Lucien, que é sarcástico, carismático e leal. Adorei a amizade entre ele e a Feyre, pois a protagonista também gosta de sarcasmo. Depois, temos Rhysand, o High Lord da Corte da Noite. Para mim, é a personagem mais interessante de todas. Vaidoso, arrogante e manipulador, Rhysand também tem um lado mais afável, sendo capaz de amar, de proteger e de fazer sacrifícios pelo bem maior. Para mim, é a personagem mais misteriosa da história e ainda bem que saberemos mais sobre ele no livro seguinte, que se passará na Corte da Noite. Ele é daquelas personagens "cinzentas", ou seja, ele é manipulador e frio, mas acaba por ser protetor e cuidadoso ao estar perto de Feyre. Acredito que todas as suas ações foram baseadas nos seus sentimentos por Feyre, algo que será explorado no segundo livro.


Em suma, A Court of Thorns and Roses é um excelente livro de Fantasia, recheado de personagens profundas com características próprias. É uma história de Fadas magnífica que foi muito bem construída ao ter como base o conto "A Bela e o Monstro". Para tornar o livro ainda melhor, temos a escrita fenomenal da autora que só nos faz querer devorar páginas e mais páginas.
Para quem quer ler alguma obra de Sarah J. Maas, mas sem ser em inglês (este livro não foi publicado em Portugal), pode ler Trono de Vidro, que foi publicado, em 2015m pela Editorial Presença. Apesar de ainda não o ter lido, já li muitas opiniões positivas sobre o mesmo e, portanto, parece ser uma boa maneira de conhecer a autora.

Mal posso esperar pelo segundo livro, A Court of Mist and Fury, que sairá nos EUA no dia 3 de maio deste ano.


A Court of Mist and Fury (A Court of Thorns and Roses, #2)
O segundo livro da trilogia irá centrar-se nos mistérios da Corte da Noite e do seu High Lord, Rhysand.


Classificação: 10/10 estrelas


P.S- Este livro foi lido este mês devido ao tema de janeiro do Desafio Mensal que encontrei no Goodreads. Dia dos Reis então têm que ler um livro que seja sobre Reis e Rainhas ou que tenha no título o nome Rei ou Rainha. Para mais informações, basta clicar aqui.
Hoje é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. 27 de janeiro foi a data aprovada pelas Nações Unidas para prestar homenagem às vítimas do Holocausto, pois foi neste dia que o Exército Soviético chegou a Auschwitz-Birkenau, o maior campo de concentração do III Reich, e libertou-o. Foi também decidido que os Estados-Membros das Nações Unidas iriam desenvolver programas educacionais para fazer prevalecer a memória da tragédia nas gerações futuras, a fim de evitar novamente os grandes desastres verificados ao longo da Segunda Guerra Mundial.


 




Perante esta data tão marcante para toda a Humanidade, selecionei livros de ficção histórica cuja ação decorre na Segunda Guerra Mundial. Já li os seguintes livros, exceto o último, pois recebi-o há pouco tempo. Em relação às outras obras, aconselho a leitura das mesmas para quem queira aprender mais sobre um dos episódios mais obscuros da História da Humanidade:


Sinopse retirada do site da Bertrand: Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.

Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…




Sinopse retirada do site da Bertrand:
Varsóvia, 1943. Mira, uma jovem de 16 anos, sobrevive graças ao contrabando de alimentos no gueto onde os nazis aprisionaram os judeus. O seu único objectivo é o de proteger a mãe e a irmã mais nova. Quando os habitantes do gueto começam a ser deportados para os campos de concentração, Mira junta-se à Resistência. Na maior aventura das suas vidas conseguem fazer frente às SS muito mais tempo do que haviam imaginado. 28 dias. 28 dias nos quais Mira terá de decidir a quem pertence o seu coração. A Daniel, um rapaz que toma conta das crianças órfãs, ou a Amos, um membro da Resistência, cujo objectivo é matar tantos nazis quanto possa.

David Safier arrancou sorrisos de milhões de leitores em todo o mundo com Maldito Karma. Agora leva-o ao limite da emoção com um grande romance, sobre o amor e a coragem, passada num dos episódios humanos mais esmagadores da História.


Sinopse retirada do site da Bertrand:
Em 1941, Lina, de quinze anos, prepara-se para ingressar na escola de artes e para tudo o que aquele verão lhe pode proporcionar. No entanto, uma noite, a polícia secreta soviética invade a sua casa, levando-a juntamente com a sua mãe e o irmão mais novo. São enviados para a Sibéria. O pai de Lina é separado da família e conduzido a um campo de concentração. Lina decide arriscar tudo e usa a sua arte como forma de enviar mensagens, na esperança de que estas cheguem ao campo prisional onde o seu pai se encontra e lhe transmitam que a sua família ainda está viva. É uma longa e comovente viagem. Apenas a força, o amor e a esperança fazem com que Lina e a família resistam a cada dia. Mas será isso suficiente para os manter vivos?



Sinopse retirada do site da Bertrand:

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 9º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.



Sinopse retirada do site da Bertrand:

Marie-Laure é uma jovem cega que vive com o pai, o encarregado das chaves do Museu Nacional de História Natural em Paris. Quando as tropas de Hitler ocupam a França, pai e filha refugiam-se na cidade fortificada de Saint-Malo, levando com eles uma joia valiosíssima do museu, que carrega uma maldição. 
Werner Pfenning é um órfão alemão com um fascínio por rádios, talento que não passou despercebido à temida escola militar da Juventude Hitleriana. Seguindo o exército alemão por uma Europa em guerra, Werner chega a Saint-Malo na véspera do Dia D, onde, inevitavelmente, o seu destino se cruza com o de Marie-Laure, numa comovente combinação de amizade, inocência e humanidade num tempo de ódio e de trevas.






E, claro, não poderia deixar de mencionar esta obra de não-ficção, um livro muito marcante. Um diário de uma menina que só queria respirar o ar puro, sentir-se livre novamente e aprender, crescer e ter sucesso como escritora: O Diário de Anne Frank.

Sinopse retirada do site da Bertrand:
Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão.
Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano.


O campo de concentração Auschwitz-Birkenau, o mais mortífero do Terceiro Reich. Ficou conhecida como a Fábrica da Morte. 



No ano passado, alguns sobreviventes do Holocausto visitaram o campo de Auschwitz-Birkenau para assinalar os 70 anos da libertação do campo:




Miriam Ziegler, Paula Lebovics, Gabor Hirsch e Eva Kor, com a fotografia original deles quando, em crianças, estavam no campo de concentração na altura da sua libertação.



Abaixo, deixo artigos interessantes sobre o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau:




No passado dia 20 de janeiro, foi anunciado que João de Melo, escritor açoriano, é o vencedor da 20.ª edição do Prémio Literário Vergílio Ferreira, concedido pela Universidade de Évora. Na edição deste ano, fizeram parte do júri António Sáez Delgado, que presidiu a reunião, Carlos Reis, Lídia Jorge, Gustavo Rubim e Elisa Esteves. O júri ficou maravilhado com a alta qualidade das obras avaliadas, que vieram de três países diferentes. A escolha do vencedor foi feita "por maioria".


O Prémio Vergílio Ferreira foi estabelecido pela Universidade de Évora, tendo como objetivo destacar "o conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa relevante no âmbito da narrativa e/ou ensaio". A primeira pessoa a receber o prémio, em 1997, foi Maria Velho da Costa, sendo Lídia Jorge a vencedora de 2015. Agora em 2016, João de Melo foi o escritor escolhido pelo júri pela sua obra "reveladora de um imaginário transfigurador poderoso".



Não é a primeira vez que o escritor João de Melo recebe um galardão de grande magnitude. Em 1989, venceu o Grande Prémio do Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores (APE) graças ao romance Gente Feliz com Lágrimas.

O prémio será entregue no dia 1 de março, sendo uma forma de homenagear Vergílio Ferreira, que faleceu nesse mesmo dia, em 1996.


João de Melo, natural da Achadinha, freguesia do concelho de Nordeste, em São Miguel, sente-se grato por ser distinguido por um prémio com grandes antecessores e não se esqueceu das suas origens, afirmando que o que faz dele um escritor “foi sempre o facto de ser um homem das ilhas, um açoriano, nascido naquele lugar, naquela ilha, naquele espaço”. O autor informou ainda que irá lançar, dentro de duas semanas, pelas Publicações D. Quixote, um novo livro de contos, Os Navios da Noite.




Gente Feliz com Lágrimas: 25 anos depois continua a atrair todas as atenções
O autor açoriano, em 2014, no evento literário Correntes D'Escritas, onde apresentou a edição comemorativa dos 25 anos de Gente Feliz com Lágrimas.






Fontes: http://www.dn.pt/artes/interior/joao-de-melo-vence-premio-literario-vergilio-ferreira-2016-4989824.html

http://www.acorianooriental.pt/noticia/joao-de-melo-feliz-sem-lagrimas-com-atribuicao-do-premio-vergilio-ferreira

No passado dia 6 de janeiro, estava eu a explorar o Goodreads e deparei-me com um grupo literário português. Nesse mesmo grupo, há pessoas que criam desafios literários, isto é, desafios muito úteis que nos dão ideias quanto às nossas próximas leituras. É verdade que eu ainda tenho muitos livros por ler na minha estante, mas decidi participar num dos desafios: o Desafio Mensal de 2016.

Basicamente, foi organizada uma lista que contém um tema para cada mês do ano:

Janeiro- Dia dos Reis então têm que ler um livro que seja sobre Reis e Rainhas ou que tenha no título o nome Rei ou Rainha.

Fevereiro- mês do Carnaval e do Dia dos Namorados: Escolham ler um romance romântico ou um livro divertido/cómico.

Março- Início da Primavera a sugestão é ler um livro com capa que vos faça lembrar esta época do ano. Um livro com uma capa com aspecto primaveril.

Abril- Festeja-se o dia das Mentiras a nossa ideia é ler um livro cujo escritor usa um pseudónimo.

Maio- Festeja-se o dia do trabalhador então o tema será ler um livro que tenha no seu título uma profissão.
E deixamos assim apesar de eu achar muito difícil arranjar títulos com profissões posso colocar como exemplo As Serviçais e A Aia da Rainha.

Junho- É o mês dos Santos Populares- Um livro que seja de contos tradicionais ou que tenha como protagonista um homem com o nome Pedro, António ou João.

Julho- Início do Verão- Um livro que seja azul como o mar ou que tenha a palavra Verão no título.

Agosto- Férias- Um livro que fale de um sítio onde já passaste férias ou gostarias de passar.

Setembro- Trabalho- Um livro que tenha como tema principal o trabalho.

Outubro- Um livro castanho (por causa da quedas das folhas).

Novembro-Ler um livro que tenha na capa castanhas (altura do magusto) ou de terror (altura em que se festeja o halloween)

Dezembro- Natal-Aproveitem para ler um livro que está na vossa estante para ler no ano de 2016 e que ainda não leram.



Por exemplo, para este mês, como o tema está relacionado com a realeza, vou ler A Court of Thorns and Roses, de Sarah J. Maas. É um livro de Fantasia que se centra nas cortes de Fadas, sendo, então, o livro ideal para esta categoria. Além disso, já estava na minha lista de leituras de janeiro.










Para mais informações, basta clicar aqui.




Sinopse retirada do site da Bertrand:


Harry Potter nem quer acreditar na sua sorte! Afinal não vai ter de aturar os Dursleys até ao início do seu quarto ano em Hogwarts. Graças à taça Mundial de Quidditch vai passar os últimos quinze dias de férias na companhia dos Weasleys e do seu amigo Ron. Mas a verdade é que nem tudo vai correr pelo melhor para o nosso herói. Quando Harry começa a sentir a sua cicatriz a doer terrivelmente, sabe que Lord Voldemort está de novo a rondá-lo e a ganhar poder. A marca da morte, que apareceu no céu, não pode significar outra coisa...Entretanto, este é um ano muito especial para Hogwarts, pois é lá que se irá realizar o célebre Torneio dos Três Feiticeiros, no qual Harry vai desempenhar um papel decisivo e que quase lhe irá custar a vida!! Pela segunda vez, Potter vê-se frente a frente com Voldemort, e ele sabe que o maior desejo do poderoso senhor das trevas é vê-lo morto...




Opinião: J.K. Rowling continua a surpreender-me com a sua mente brilhante! A escrita é fluída e mágica como sempre, a ação torna-se cada vez mais cativante e as personagens desenvolvem-se de forma natural, fazendo-nos pensar que elas não existem no papel, mas sim no mundo real.


Neste quarto livro da tão famosa coleção Harry Potter, deparamo-nos com situações mais obscuras e sérias. Já não se trata de brincar aos feiticeiros e às bruxas e ficarmos maravilhados com o fantástico mundo criado por Rowling. A escritora, sem dúvida alguma, tinha um propósito ao criar a história sobre um menino de olhos verdes com uma cicatriz em forma de raio na testa: dar a conhecer a essência humana e traçar a linha entre o bem e o mal. Portanto, à medida que vou lendo a sua coleção, vou percebendo que os seus objetivos são efetivamente cumpridos.



Deste modo, quanto ao enredo, há uma maior densidade narrativa. Com isto, quero dizer que a história vai ganhando mais detalhes e as personagens evoluem conforme os obstáculos que ultrapassam. Adorei o Torneio dos Três Feiticeiros! Apesar de, de facto, ser um concurso perigoso, adoro a sua premissa: estabelecer laços entre feiticeiros internacionais. É uma ideia fantástica e, com ela, a autora fez um trabalho sensacional ao mostrar que, embora haja diferenças culturais e sociais, a união é fundamental em tempos sombrios. É por isso que eu acho que qualquer leitor ganha muito ao ler Harry Potter. É por isso que as crianças deveriam ler estes livros, uma vez que certamente aprenderiam muito com este rapaz de cabelo revolto que usa óculos esquisitos. Por exemplo, aprenderiam o valor inquestionável do amor e da amizade, que, mais uma vez, estão muito bem patentes neste livro. É incrível como Harry, Ron e Hermione ultrapassam as adversidades que prometem enfraquecê-los, mas, uma vez destruídas, apenas fortalecem a sua amizade. Um outro aspeto que pretendo realçar é o primeiro capítulo. É notável as diferenças entre os três primeiros livros da coleção e este quarto livro. Nos livros anteriores, a ação era mais leve e tudo se resolvia mais facilmente. Sim, havia precalços, mas sempre encontravam soluções, pelo menos, razoáveis, ao ponto de também encontrarem alguma paz. Todavia, é no primeiro capítulo de Harry Potter e o Cálice de Fogo que entendemos que as aventuras de Harry Potter tornar-se-ão mais complicadas e o pequeno feiticeiro e os seus amigos terão que percorrer caminhos mais tortuosos. Logo, há uma outra ideia que Rowling pretende transmitir: na nossa vida, passaremos muitos contratempos, mas será impossível ultrapassá-los e superar os nossos receios? Assim sendo, será que o nosso jovem herói, com a ajuda dos seus amigos, irá conseguir ultrapassar as suas dúvidas e aprender a acreditar em si próprio? Bem, é claro que sim!



Passemos, então, às personagens, que são o ponto forte das obras de Rowling. Tal como disse anteriormente, o primeiro capítulo é assombroso. E porquê? Porque aprendemos um pouco mais sobre Voldemort, ou Tom Riddle. Conhecemos um pouco mais sobre o seu passado, mas não muito, pois Voldemort é uma personagem misteriosa. Mais uma vez, percebemos o quão maquiavélico Voldemort consegue ser, já que é daquelas personagens que não olha a meios para atingir os seus fins. Já dava para perceber isso nos livros anteriores, mas é nesta quarta obra que essa característica de Voldemort é realçada. De seguida, temos mais aventuras de Harry, Ron e Hermione. Como sempre, temos um Harry que não consegue acreditar nas suas próprias capacidades mágicas, mas, aos poucos, vai entendendo que pode ser tão competente como qualquer feiticeiro. Aliás, pode vir a ser mais talentoso do que outros colegas seus. Depois, temos Ron, que é o comic "relief" da história. Inocente, mas brincalhão e espertinho, adoro as suas crises de ciúme, como também dos seus ataques de fúria perante as injustiças que ele vive. Já Hermione foi quem mais evoluiu neste livro. Vi um outro lado seu: defensora dos elfos e da igualdade social, a jovem feiticeira mostra garra ao deparar-se com cenas caricatas e é uma jovem muito astuta para a idade que tem, sendo, aliás, um excelente exemplo a seguir pelos mais novos. Não tem medo de defender o que é correto, não gosta de desistir e está sempre pronta para ajudar. Determinada, sagaz e brilhante, Hermione é tudo o que um feiticeiro de Gryffindor deve ser!




Por fim, quanto à escrita, não há muito a dizer. J.K. Rowling encanta, encanta e encanta. A sua escrita flui, deslumbra e abraça-nos, não nos deixando nunca aborrecidos. Deixa-nos sempre ansiosos e manda-nos virar a página, e mais uma página. J.K. Rowling é, para mim, um modelo a seguir, tal como Hermione é um exemplo para os mais jovens. J. K. Rowling é tudo o que eu quero ser: uma escritora bem sucedida que soube aproveitar a imaginação que tinha e soube usar o seu talento para criar uma história extraordinária e inspiradora!




Concluindo, adorei os percursos traçados pela escritora: início abruto, desenvolvimento da ação com novas particularidades encantadoras, como a Taça Mundial de Quidditch, o Torneio dos Três Feiticeiros e mais pormenores em relação a Voldemort e os seus aliados, e um fim estrondoso. Meu Deus, eu deixei de respirar nos últimos sete capítulos! Foram arrebatadores! Mal posso esperar por ler Harry Potter e a Ordem da Fénix, o quinto livro da coleção!



Classificação: 10/10 estrelas




Heidi, de Johanna Spyri, é um clássico infantil adorado por muitas gerações. Uns conhecem a pequena órfã graças aos livros, outros conhecem-na por terem visto os desenhos animados sobre a vida de Heidi quando eram crianças. Eu conheço-a graças a esses mesmos desenhos animados. Eu ficava encantada sempre que via os episódios sobre as aventuras desta menina adorável que foi viver para os Alpes.




Esta adaptação dos livros infantis de Johanna Spyri teve muito sucesso em Portugal.



A duologia Heidi conta a história de uma menina que ficou órfã aos 5 anos, Heidi. No primeiro livro, sabemos que ela tinha vivido com a sua tia desde a morte dos pais, mas teve que ir viver para os Alpes devido ao novo emprego da tia. Acaba por ir morar com o avô, que era conhecido como sendo um homem muito maldisposto. É nas montanhas que Heidi conhece Pedro, um rapaz que cuidava de cabras. Aos poucos, ela apaixona-se pela Natureza que a rodeia e ensina ao avô que é possível ser feliz. No entanto, a tia regressa aos Alpes e leva Heidi para Frankfurt. Heidi irá viver na casa do senhor Sasemann, um homem rico que tem uma filha paraplégica, Clara. Entre elas, nasce uma forte amizade, mas Heidi sente muitas saudades do avô e dos dias felizes na montanha… 



Em Portugal, esta é a edição mais recente do primeiro livro sobre Heidi.


No segundo livro, Heidi está de regresso aos Alpes, onde é novamente feliz a guardar as cabras e a apreciar as flores com Pedro. Todavia, tem muitas saudades da sua amiga Clara, que ficou em Frankfurt e também sente a falta de Heidi e sonha em ir para os Alpes vistar a amiga. Certo dia, Clara consegue ir para os Alpes ver Heidi, mas haverá obstáculos durante a sua estadia.



A mais recente edição portuguesa do segundo livro sobre a pequena órfã.


Os livros de Spyri, desde a sua publicação, têm sido "devorados" por muitas crianças e graúdos, não sendo, então, uma surpresa o facto de haver tantas adaptações televisivas e filmes. A mais recente adaptação cinematográfica foi realizada pelo suíço Alain Gsponer e já chegou aos cinemas portugueses. Em versão dobrada, o filme promete encantar os apreciadores das histórias sobre Heidi e atrair novos fãs para conhecer esta menina inocente e alegre.
Nos papéis principais, temos Anuk Steffen, a atriz de 10 anos que interpreta Heidi, e Bruno Granz, que interpreta o avô rabugento que irá aprender muito sobre a felicidade com a sua neta.




Anuk Steffen promete maravilhar os espetadores ao assumir o papel de Heidi. É acompanhada por Bruno Granz, que será o avô de Heidi.



Não consegui encontrar um trailer com legendas, mas basta ver o vídeo para entender que este filme irá encantar muitas pessoas:



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No passado dia 4 de janeiro, a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim anunciou os 13 finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, um galardão que é atribuído no Correntes d'Escritas. Para este galardão, concorreram cerca de 170 obras.



Câmara Municipal responsável pelo evento literário Correntes d'Escritas.



Correntes d'Escritas é um encontro anual que decorre durante o mês de fevereiro, no qual se reúnem escritores naturais de países onde se falam português e espanhol, havendo autores provenientes da Península Ibérica, da América Central e do Sul, e da África Lusófona. Começou em 2000, ano em que se comemorou o centenário da morte de Eça de Queirós, natural de Póvoa de Varzim. 
Os pontos altos do evento não são apenas as entregas dos prémios, como também as "mesas" de debate e as visitas às escolas.




Correntes d'Escritas já recebeu grandes escritores, como Luís Sepúlveda (Chile) e Rui Zink (Portugal).


Em relação aos prémios literários, o mais importante é o Prémio Literário Casino da Póvoa, que foi instituído em 2004 e é atribuído a novas obras em prosa ou poesia. O seu valor monetário é de 20.000 euros. 
Neste evento anual, há também um outro grande prémio, que é concedido a jovens escritores (15-18 anos): o Prémio Correntes D'Escritas/ Papelaria Locus.



O vencedor da edição de 2015 foi Fernando Echevarría, natural de Espanha, mas veio para Portugal quando era muito novo.



Este ano realiza-se a 17.ª edição do Correntes d'Escritas e já foram divulgados os nomes dos finalistas do Prémio Literário Casino da Póvoa, que foram selecionados pelo júri, constituído por Carlos Vaz Marques, Helena Vasconcelos, Isabel Pires de Lima, João Rios e José Manuel Fajardo.

Entre os finalistas portugueses, temos A Casa Azul, de Cláudia Clemente; A Liberdade de Pátio, de Mário de Carvalho; Cláudio e Constantino, de Luísa Costa GOmes; Da Família, de Valério Romão; Gente Melancolicamente Louca, de Teresa Veiga; O Sonho Português, de Paulo Castilho; Os Memoráveis, de Lídia Jorge; e Tudo são Histórias de Amor, de Dulce Maria Cardoso.


Um dos finalistas portugueses do Prémio Literário Casino da Póvoa.



Há, ainda dois angolanos: Valter Hugo Mãe, com A Desumanização; e José Eduardo Agualusa, que concorreu com A Rainha Ginga. Por fim, temos As Leis da Fronteira, do espanhol Javier Cerca, Barba Ensopada de Sangue, do brasileiro Daniel Galera; e Hereges, do autor cubano Leonardo Padura.



Obra espanhola finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa.



A obra vencedora será anunciada na Cerimónia de Abertura do Encontro de Escritores de Expressão Ibérica, no Casino da Póvoa. O prémio monetário será entregue na Sessão de Encerramento.
Hoje, dia 2 de janeiro, celebra-se o Dia da Ficção Científica, ou Sci-Fi. Este não é um dia oficial no calendário, mas surgiu nos EUA e expandiu-se rapidamente pelo resto do mundo, uma vez que há muitas pessoas que adoram Ficção Científica (por exemplo, eu).

Agora, perguntam: Porquê o dia 2 de janeiro? Bem, hoje também celebra-se o nascimento de Isaac Asimov, um escritor americano, nascido na Rússia, que é considerado um dos grandes mestres da Ficção Científica. Escreveu e editou mais de 500 livros, tais como Nightfall e a trilogia Foundation. Um dos seus trabalhos mais conhecidos é Eu, Robot, que tem uma adaptação cinematográfica, sendo Will Smith o ator que interpreta a personagem principal.

Isaac Asimov, natural da Rússia, nasceu a 2 de janeiro de 1920 e faleceu a 6 de abril de 1992, em Nova Iorque, EUA. Foi professor de Bioquímica na Boston University. Além disso, foi membro da Sociedade Mensa (que agrupa os Q.I's mais altos dos EUA) e presidente da Sociedade Humanista.


Como disse, é um dos grandes mestres da Ficção Científica, sendo acompanhado por outros dois autores imensamente reconhecidos, Arthur C. Clarke e Robert A. Heinlein. Foi Asimov quem inventou os termos "robóticos", "psychohistory" e "spome".

A edição portuguesa de I, Robot.

Apesar de o dia 2 de janeiro ser o dia para relembrar Asimov, os fãs de Ficção Científica também valorizam outros escritores, como Philip K. Dick, e veem filmes, como Alien. Portanto, este dia serve, de facto, para reconhecer qualquer artista (escritor, ator, realizador, etc) que tenha dedicado a sua vida a elaborar obras de Ficção Científica.

Mais abaixo, deixo imagens de livros de Ficção Científica, principalmente distopias:



Alvorada Vermelha, de Pierce Brown, é o primeiro livro de uma trilogia que promete agradar os fãs de Ficção Científica, com leves referências mitológicas.


A trilogia Os Jogos da Fome é perfeita para quem adora distopias.

Destinos Interrompidos, de Lissa Price, é o primeiro de uma duologia que reflete a importância dos jovens na sociedade. A ação decorre após a Guerra dos Esporos, que matou todos aqueles que tinham mais de vinte anos e menos de sessenta. Assistimos a injustiças sociais, a experiências científicas chocantes e à defesa pelos melhores valores que o ser humano deveria possuir.


Como podem ver, hoje é o dia ideal para ver o novo filme do Star Wars, não acham?


E aqui está a primeira publicação de 2016!
Trago-vos as leituras que tenho planeadas para este mês:



Já comecei a ler Harry Potter e o Cálice do Fogo, um dos livros da coleção Harry Potter que eu nunca tinha lido. Pois é, como é possível que uma leitora que diz ser uma grandessíssima fã do menino que sobreviveu nunca ter lido estes livros? 

Bem, a seguir, vou ler, pela primeira vez, Harry Potter e a Ordem da Fénix, reler Harry Potter e o Príncipe Misterioso e dizer adeus ao "Golden Trio" ao ler, também pela primeira vez, Harry Potter e os Talismãs da Morte. Depois, irei finalmente apreciar a edição ilustrada de Harry Potter e a Pedra Filosofal.





Depois desta magnífica maratona dos livros da coleção Harry Potter, irei ler dois livros da escritora norte-americana Sarah J. Maas. Começarei pelo Throne of Glass (na edição portuguesa, da Editorial Presença, o título é Trono de Vidro, que é o primeiro livro de uma coleção com o mesmo nome, que já conta com quatro livros. Por fim, irei ler um outro sucesso de Maas, A Court of Thorns and Roses, o primeiro de uma trilogia com o mesmo nome. 
Todos os livros de Sarah J. Maas já estiveram na lista de bestsellers da New York Times e a autora tem uma enorme base de fãs espalhados pelo mundo. Também espero vir a ser uma fã sua.


Eu tenho duas edições de Throne of Glass: a portuguesa e a norte-americana. No entanto, penso que vou ler a edição norte-americana.


Ao todo, pretendo ler 7 livros, mas espero conseguir ler mais do que isso. Como vou ficar o mês todo em casa (as aulas na Universidade só irão começar a meados de fevereiro), espero ler muitos dos livros que já tenho na estante há meses e nunca tive tempo de os ler por causa dos estudos.





Espero que tenham livros muito interessantes para ler em janeiro! Já agora, o que pretendem ler?

P.S: TBR- To Be Read (Para Ser Lido).