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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela

Wrap up: tal como book haul, é também um termo muito usado pelos bloggers quando querem fazer um resumo em relação aos livros que leram ao longo do mês.


Book haul: termo muito usado nas redes sociais quando os leitores falam sobre as suas aquisições literárias. Os bloggers e os booktubers (pessoas que usam o Youtube como forma de transmitir a sua opinião sobre um determinado livro) normalmente usam este termo nas suas publicações mensais.
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Ultimamente, não tenho lido muitos livros, apenas os necessários para a Universidade. Assim, em abril, só consegui acabar de ler um romance, Madame Bovary. Já escrevi uma opinião acerca da obra de Gustave Flaubert e, se ainda não a leram, basta clicar aqui.




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Em relação às aquisições literárias, consegui comprar 3 livros! Para saberem quais são os livros que eu comprei este mês, basta clicar aqui e aqui.








Espero que tenham lido e adquirido muitos livros em abril! Vamos lá ver se maio também vai ser um bom mês.




No passado domingo, dia 23 de abril, houve muitos eventos para celebrar o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor. Nesse mesmo dia, eu comprei não um livro, mas dois!


Ambos são contemporâneos e pertencem à categoria de Jovens-Adultos. Além disso, têm sido muito falados nas redes sociais ultimamente por diferentes (mas boas) razões. Por isso, decidi adquiri-los.


Em primeiro lugar, apresento-vos Por treze razões, de Jay Asher. Foi adaptado pela Netflix, que realizou uma minissérie poderosa que tem sido falada em todo o lado. Muitos aplaudem a rede de séries e filmes por ter produzido uma série que aborda temas chocantes de forma realista, como o suicídio. Assim sendo, eu fiquei curiosa e quero ver a série. Mas, antes disso, pretendo ler o livro.



Sinopse retirada do site da Bertrand:

Ao regressar das aulas, Clay Jensen encontrou à porta de casa uma estranha encomenda com o seu nome escrito, mas sem remetente. Ao abri-la descobriu sete cassetes com os lados numerados de um a treze. Graças a um velho leitor de cassetes, Clay é surpreendido pela voz de Hannah Baker, uma adolescente de dezasseis anos que se suicidara duas semanas antes e por quem estivera apaixonado. Na gravação, Hannah explica os treze motivos que a levaram a pôr fim à vida. Guiado pela voz de Hannah, Clay testemunha em primeira mão o seu sofrimento e descobre que os treze motivos correspondem a treze pessoas…


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De seguida, mostro-vos a segunda e última aquisição, O coração de Simon contra o mundo, de Becky Albertalli. Foi publicado em 2015 e, desde então, muitos leitores espalhados pelo mundo já o leram e adoraram o romance devido não só ao humor e às referências culturais, mas por também ser um livro muito bom com um protagonista homossexual. Acabou de chegar a Portugal e a capa é muito vistosa e engraçada. Estou muito curiosa!



Sinopse retirada do site da Bertrand:


Simon Spier tem 16 anos e os únicos momentos em que se sente ele próprio são vividos atrás do computador.

Quando Simon se esquece de desligar a sessão no computador da escola e os seus emails pessoais ficam expostos a um dos colegas, este ameaça revelar os seus segredos diante de toda a escola. 

Simon vê-se, assim, obrigado a enfrentar as suas emoções e a assumir quem verdadeiramente é perante o mundo inteiro.


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E vocês? Compraram algum livro no dia 23 de abril?



Em 1995, a UNESCO escolheu o dia 23 de abril para promover a leitura como fonte de conhecimento e de prazer. É também neste dia que se valoriza a publicação dos livros e a proteção dos direitos dos autores.


• ASSOCIAZIONI... SCONTATE / Prendi il tuo tempo per la felicità, e usa le scorciatoie: coffee&books.:




23 de abril assinala, ainda as mortes de grandes homens que marcaram a literatura universal, como Miguel Cervantes, William Shakespeare e Garcilaso de la Vega. Assim, foi esta a data escolhida para que, todos os anos, as instituições, públicas ou privadas, ligadas à cultura possam organizar eventos, em todo o mundo, eventos esses que visam difundir o valor do livro.



Aqui está uma lista dos livros mais marcantes da literatura universal:


  • Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões
  • A Ilíada, Homero
  • As Mil e Uma Noites
  • A Bíblia
  • Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas
  • Os Miseráveis, de Victor Hugo
  • D. Quixote, de Cervantes
  • Romeu e Julieta, William Shakespeare
  • Lolita, de Vladimir Nabokov
  • Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski
  • Guerra e Paz, de Liev Tolstói
  • 1984, de George Orwell
  • Oliver Twist, de Charles Dickens
  • As Aventuras de Tom Sawyer, Mark Twain
  • O Velho e o Mar, de Ernest Hemingway
  • O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald
  • A Metamorfose, de Franz Kafka





E vocês? Como irão celebrar este dia?





Nota: Normalmente, não escrevo opiniões acerca das minhas leituras relacionadas com a minha vida estudantil, mas decidi ser diferente desta vez devido à falta de publicações aqui no blogue.



Madame Bovary, de Gustave Flaubert, foi publicado em 1857 e é um dos romances mais significativos do realismo literário francês. Na altura em que foi publicado, causou uma grande polémica devido ao tema principal retratado, o adultério. Tal polémica não agradou o autor, que queria ver o seu livro reconhecido pelo seu talento, não pelas acusações feitas pela sociedade. Mas é mesmo devido a esse escândalo, bem como às características realistas presentes, que o romance é estudado. Além disso, é uma das obras mais adaptadas da história da literatura, ou seja, muitos autores já escreveram livros, tendo como base o enredo deste romance. Por isso, e por muitas outras razões, estou a estudar este livro na Universidade.

O livro começa com a apresentação da vida de Charles Bovary, que viria a casar com Emma, a Madame Bovary do título. Emma é uma mulher que passou a juventude a ler literatura romântica e, por isso, sempre sonhou casar com um homem apaixonante e entusiasmante. Depois de casar com Charles, Emma percebe que ele não é esse tipo de homem e, assim, sente-se desiludida e frustrada, até que aparece Rodolphe, um homem burguês charmoso. Emma, então, passa a ter dúvidas: deverá agir como uma esposa fiel, mas aborrecida, ou será que ela pode tentar encontrar o homem ideal típico dos romances românticos?


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Imagem da adaptação cinematográfica de 2014.
Mia Wasikowska como Emma Bovary e Logan Marshall-Green como Rodolphe (no filme, tem um nome diferente: Marquis).

Eu estava entusiasmada quando comecei a leitura. Estava tudo a correr bem, pois a escrita, no início era fluída e o ritmo do desenvolvimento da ação era bom, mas algumas páginas depois, fiquei como Madame Bovary: aborrecida. Só quando comecei a segunda parte do romance é que voltei a sentir algum entusiasmo, mas, ainda assim, senti a presença do tédio novamente. De facto, comecei a leitura na primeira semana de fevereiro (penso eu) e terminei no dia 14 de abril. Portanto, demorei praticamente dois meses.

O problema foi, sem dúvida alguma, quando o Realismo começou mesmo a tornar-se mais evidente. Este movimento literário não me encanta nada, sinceramente. Por exemplo, não gostei muito d'Os Maias, apesar de reconhecer o mérito de Eça, claro. Contudo, não gosto nada das descrições objetivas que o Realismo tanto adora. Essas descrições são, de certo modo, "piores" neste romance, uma vez que Flaubert, através da literatura, queria encontrar a beleza estética. Posto isto, ele queria alcançar o belo através do seu estilo de escrita e, de facto, isso nota-se aqui. Ainda assim, ao longo da leitura, nunca gostei muito do estilo de Flaubert. Por mim, eu "cortava" muitas páginas deste livro. Mas o Realismo é mesmo assim, dava-se muito valor à objetividade e, por sua vez, às descrições baseadas na observação objetiva da realidade. Logo, não gostei da escrita de Flaubert.


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Mia Wasikowska como Emma Bovary.



Tirando as descrições exaustivas, o enredo é relativamente simples. Há um momento de paz antes da mudança (antes e após o casamento entre Charles e Emma), o elemento desencadeador da mudança (queda e consumação da paixão de Emma e Rodolphe), a consequência da mudança e o fim. É claro que o adultério foi um assunto muito chocante na época de Flaubert, o que levou o público a causar um alvoroço de grandes proporções em torno deste livro. No entanto, não me parece que, em termos de enredo, o livro seja assim tão apelativo.


O que, para mim, torna o romance muito interessante é a panóplia de personagens e a diversidade de personalidades. Temos uma Emma apaixonada, mas dona de si mesma, um Charles carinhoso, mas medíocre, um Rodolphe sedutor, mas calculista, entre muitas outras figuras únicas e interessantes. Assim, gostei mesmo das personagens criadas por Flaubert.



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Imagem da adaptação cinematográfica de 2014.


Concluindo, entendo porque Madame Bovary é um clássico da literatura universal e reconheço as suas qualidades, mas não é o meu "cup of tea", como dizem os britânicos. Ou seja, não cativou o meu coração de leitora.


Classificação: 3/5 estrelas.



Olá! Peço desculpa pela minha ausência, mas a Universidade não ajuda (e as séries televisivas também não!). Não tenho atualizado o blogue como queria, porque não tenho lido muito (só mesmo o necessário para as aulas) e, por isso, não tenho escrito opiniões ou outro tipo de publicações.

Apesar de tudo, aqui estou eu para partilhar convosco as minhas mais recentes aquisições literárias!




No início do mês de abril, comprei um livro que esteve durante várias semanas nos tops nacionais. A Célula Adormecida, de Nuno Nepomuceno, é um thriller psicológico que aborda temas muito atuais, como o terrorismo, a situação dos refugiados sírios e o medo. Não é a primeira vez que o autor vê um livro seu ser muito bem recebido pelo público, até porque a sua trilogia, Freelancer, também já marcou presença em muitos blogues literários.
Tenho muita curiosidade em relação a este livro devido aos temas tratados. Além disso, é sempre bom ler livros portugueses da nossa atualidade!



Sinopse retirada do site da Bertrand: «Assim queira Deus, o Califado foi estabelecido e iremos invadir-vos como vocês nos invadiram. Iremos capturar as vossas mulheres como vocês capturaram as nossas mulheres. Vamos deixar os vossos filhos órfãos como vocês deixaram órfãos os nossos filhos.»
Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico, 2014.

Em plena noite eleitoral, o novo primeiro-ministro português é encontrado morto. Ao mesmo tempo, em Istambul, na Turquia, uma reputada jornalista vive uma experiência transcendente. E em Lisboa, o pânico instala-se quando um autocarro é feito refém no centro da cidade. O autoproclamado Estado Islâmico reivindica o ataque e mostra toda a sua força com uma mensagem arrepiante.
O país desperta para o terror e o medo cresce na sociedade. Um grande evento de dimensão mundial aproxima-se e há claros indícios de que uma célula terrorista se encontra entre nós. Todas as pistas são importantes para o SIS, sobretudo, quando Afonso Catalão, um conhecido especialista em Ciência Política e Estudos Orientais, é implicado.
De antecedentes obscuros, o professor vê-se subitamente envolvido numa estranha sucessão de acontecimentos. E eis que uma modesta família muçulmana refugiada em Portugal surge em cena.
A luta contra o tempo começa e a Afonso só é dada uma hipótese para se ilibar: confrontar o passado e reviver o amor por uma mulher que já antes o conduziu ao limiar da própria destruição.

Com uma escrita elegante e o seu já tão característico estilo intimista e sofisticado, inspirado em acontecimentos verídicos, Nuno Nepomuceno dá-nos a conhecer A Célula Adormecida. Passado durante os 30 dias do mês do Ramadão, este é um romance contemporâneo, onde ficção e realidade se confundem num estranho mundo novo e aterrador que a todos nos perturba. Um thriller psicológico de leitura compulsiva, inquietante, negro e inquestionavelmente atual.




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Após uma semana complicada (muita matéroa para estudar), decidi hoje dar uma prenda a mim mesma! Ultimamente, o meu fascínio por Itália tem aumentado (não sei porquê, pois não vi/li nada relacionado com este lindo país nos últimos tempos) e, por isso, decidi comprar um livro de leitura leve, ideal para o verão (espero eu!). Já li um livro de Elizabeth Adler, Lua-de-mel em Paris, e, apesar de o enredo ter sido um pouco previsível, gostei muito da escrita simples da autora, bem como das descrições bonitas. Assim sendo, fui à Bertrand e comprei Casamento em Veneza!
Já agora, ao comprarem um livro na Bertrand, recebem, de graça, esta revista especialmente feita para os amantes de livros!

Sinopse retirada do site da Bertrand: Apesar de viver na cidade mais romântica do mundo, Precious Rafferty nunca se apaixonou perdidamente. Até que conhece Bennett James. Estará na altura de se deixar, finalmente, arrebatar pelo romantismo e ter o casamento dos seus sonhos em Veneza? Do outro lado do mundo, em Xangai, Lily Song, prima de Precious, guarda um valioso e perigoso segredo de família. Quando Lily suplica a Preshy que se encontrem em Veneza e a alerta para os perigos que corre, a vida de ambas vai mudar para sempre. 
Entretanto, em Paris, Precious conhece o escritor Sam Knight, um homem cativante, mas desencantado com a vida. Precious sente Sam cada vez mais próximo de si e receia que ele esteja também enredado nesta emaranhada teia de perigo e desejo. Será que Sam também não é quem aparenta ser? Esconderá algum segredo terrível? Em Veneza, Precious terá de serpentear através de um labirinto de traição e sedução para descobrir a quem poderá confiar, de uma vez por todas, o seu coração... e a sua vida. 
Empolgante, exuberantemente descritivo e inteligente, Casamento em Veneza é um jogo do gato e do rato com muitas reviravoltas e romances arrebatadores. A mestria narrativa de Elizabeth Adler no seu melhor.


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E vocês? Têm comprados livros nos últimos tempos? Já leram estes?




2 de abril é o dia dedicado à valorização da leitura na infância. O Dia Internacional do Livro Infantil foi instituído em 1967 e foi a data escolhida pelo Conselho Internacional sobre Literatura para os Jovens (IBBY) por ser a data do nascimento de Hans Christian Andersen ("A Rainha da Neve", "A Princesa e a Ervilha", "A Pequena Sereia", entre outros), cujas histórias para crianças são das mais lidas mundialmente.

Em Portugal, os autores de literatura infantil portuguesa mais apreciados são Sophia de Mello Breyner Andresen (A Menina do Mar, A Fada Oriana, O Cavaleiro da Dinamarca, entre outros), Miguel Torga (Bichos, Contos), Alice Vieira (Chocolate à Chuva, Rosa, minha irmã Rosa, Leandro, rei da Helíria, entre outros) e José Saramago (A Maior Flor do Mundo, O Silêncio da Água). A nível internacional, temos Hans Christian Andersen, Luís Sepúlveda (História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, História de um caracol que descobriu a importância da lentidão) e Antoine de Saint-Exupéry (O Principezinho).


Para a edição deste ano, a Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas convidou o ilustrador João Fazenda, vencedor do Prémio Nacional de Ilustração de 2016, para elaborar um cartaz comemorativo.




Qual foi o livro que mais vos encantou na vossa infância?