O terceiro ano da minha licenciatura começou ontem, mas já tenho a agenda preenchida. Até agora, tenho 3 leituras obrigatórias para a cadeira de Literatura Portuguesa- Legado Moderno e Contemporâneo e, certamente, terei outros livros para ler para outras cadeiras.
Para essa cadeira que referi, um dos livros (a primeira leitura obrigatória) será requisitado na biblioteca. Quanto aos outros dois, comprei-os depois da aula, já que tinha a tarde livre.
A segunda leitura para esta cadeira é História do Cerco de Lisboa, de José Saramago. Nunca li nada sobre este livro, portanto, acho interesse a escolha, por ser um livro que não é tão comentado como os outros títulos de Saramago. Aqui está uma sinopse retirada do site da Bertrand: «Há muito que Raimundo Silva não entrava no castelo. Decidiu-se a ir lá. O autor conta a história de um narrador que conta uma história, entre o real e o imaginário, o passado e o presente, o sim e o não. Num velho prédio do bairro do Castelo, a luta entre o campeão angélico e o campeão demoníaco. Raimundo Silva quer ver a cidade. Os telhados. O Arco Triunfal da Rua Augusta, as ruínas do Carmo. Sobe à muralha do lado de São Vicente. Olha o Campo de Santa Clara. Ali assentou arraiais D. Afonso Henriques e os seus soldados. Raimundo Silva "sabe por que se recusaram os cruzados a auxiliar os portugueses a cercar e a tomar a cidade, e vai voltar para casa para escrever a História do Cerco de Lisboa. Uma obra em que um revisor lisboeta introduz a palavra "não" num texto do século XII sobre a conquista de Lisboa aos mouros pelos cruzados.» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998).
A terceira leitura é Os livros que devoraram o meu pai- A estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim, de Afonso Cruz. Sempre quis ler algo deste autor, até porque ele é muito admirado e já li sinopses de outros livros e fiquei curiosa. Posto isto, fiquei contente quando reparei que irei, finalmente, conhecer a escrita de Afonso Cruz. Deixo aqui uma sinopse retirada do site da Bertrand: "Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras."
Este ano letivo já parece ser muito prometedor! Vamos lá ver se terei mais obras interessantes para ler!