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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela

Há umas semanas, encontrei, no Twitter, uma página brasileira (@semspoiler_) que divulga não só  a literatura internacional, como também a literatura do seu país. Graças a esta página, encontrei uma outra, a da Agência Página 7 (@agenciapag7). No perfil, podemos encontrar uma pequena descrição: "A Agência Página 7 é responsável por buscar e lançar autores nacionais que escrevem para o público juvenil e jovem adulto." Isto significa que esta agência foca-se imenso na publicação e na divulgação de autores que escrevem para os adolescentes e para os que estão a dar os primeiros passos na fase adulta. Bastou ler mais alguns tweets para perceber que há histórias muito ricas e interessantes nesta agência. Também reparei que, ao contrário do mercado editorial português, a literatura brasileira está cada vez mais diversificada e jovem. Penso que poderiam ter algum sucesso em Portugal e, por isso, queria divulgar, pelo menos, quatro títulos e os seus respetivos autores.


Começo pelo livro da Iris Figueiredo. Céu Sem Estrelas conta a história de Cecília, uma rapariga que acabou de fazer 18 anos e está prestes a começar as aulas na universidade. Entretanto, ela perdeu o seu emprego e brigou com a mãe, acabando por ir morar com a sua melhor amiga, Iasmin. É assim que Cecília conhece o irmão mais velho de Iasmin, Bernardo, e inicia uma relação com ele. No entanto, não só ele guarda segredos e tem os seus próprios problemas, como Cecília também tem de lidar com as suas inseguranças em relação ao seu corpo e com a sua saúde mental.



Livro lançado em junho de 2018.

Penso que este livro poderia ter muito sucesso no nosso mercado. Parece ideal para quem quer livros sobre a fase de transição entre o ensino secundário e o ensino universitário. Além disso, aborda temas relacionados com a saúde mental (depressão e ansiedade) e parece não se focar apenas numa relação amorosa, já que Cecília tem outros problemas que podem ser comuns aos de vários jovens leitores, como problemas familiares e o desemprego.

Iris Figueiredo estudou Produção Editorial e tinha um blogue e um canal de Youtube onde falava sobre livros e o mercado editorial (o canal ainda existe, mas o vídeo "mais recente" foi publicado há dois anos). Em 2011, publicou o seu primeiro livro, Dividindo Mel, e tem outros romance, bem como contos em colectâneas. 



Um milhão de finais felizes, de Vitor Martins, é sobre Jonas, um rapaz que trabalha no Rocket Café  e que anota ideias de livros num pequeno bloco. Não se preocupa apenas com os turnos do trabalho, pois também tem de lidar com os valores conservadores dos pais. Um dia, conhece Arthur, um rapaz com barba ruiva, e Jonas começa a refletir sobre a sua vida, pensando se não estará a enganar a si próprio ao não mostrar quem ele realmente é. Este livro explora temas como a amizade, a família e o amor, não esquecendo a importância e o poder das histórias.


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Lançado no dia 26 de junho de 2018.

Acho que muitos leitores jovens iriam gostar deste livro, principalmente aqueles que gostariam de ser escritores e que adoram partilhar o seu amor pela literatura com outras pessoas. Um outro ponto a favor tem a ver com os temas retratados, como a família, a amizade e a aceitação do "eu".

Vitor Martins é visto como um dos melhores autores brasileiros de YA. Formou-se em Jornalismo e trabalha como ilustrador editorial em projetos didáticos. Publicou o seu primeiro romance Quinze Dias, em junho de 2017. Acredita que a diversidade na literatura jovem é uma arma poderosa e, por isso, escreve para que as pessoas consigam ver a sua imagem refletida nos livros.



Clara Alves não faz parte da Agência Página 7, mas encontrei o seu livro no Twitter também. Conectadas é sobre uma relação online entre duas gamers, Raíssa e Ayla, que se conheceram graças a um jogo online. Raíssa, cada vez mais, acha que a relação é algo único e bom. Mas tem um problema: o avatar dela no jogo é um avatar masculino, ou seja, Ayla pensa que Raíssa é um rapaz. Os dias passam e Raíssa sente mais culpa. O problema intensifica-se quando é anunciada uma Feira relacionada com o jogo em São Paulo. Será esta feira uma boa oportunidade para Raíssa contar a verdade? Como irá Ayla reagir?




Lançado em julho de 2019.

Parece ideal para os fãs do Catfish, um programa da MTV sobre pessoas com relacionamentos online, mas que não conhecem fisicamente quem está no outro lado. Já li algumas críticas e os leitores gostaram do livro por ser leve e fofo. No entanto, como a história é sobre alguém que enganou a outra pessoa e está a tentar lidar com a sua sexualidade, isso é algo muito delicado e espero que a autora tenha feito bem o seu trabalho.

Clara Alves, segundo o seu perfil no Twitter, é uma assistente editorial que "gosta de destruir o patriarcado com os livros que escreve".




Por fim, temos Reticências, de Solaine Chioro. É sobre Joana, que criou uma conta (@vidaspretas) onde publica frases com um toque artístico sobre a vivência negra. Davi, que trabalha como freelancer de social media da prefeitura, entra em contacto com Joana para ela ilustrar uma campanha para o mês da consciência negra. Depois de ter saído da prefeitura, Davi pergunta-lhe se pode adicioná-la na conta pessoal, mas Joana prefere manter o mistério e, assim, o rapaz cria uma conta só para falar com ela. Passados seis meses, Davi vai parar à empresa de marketing onde Joana trabalha. Contudo, odeiam-se imediatamente! Como será esta relação de amor-ódio?

Reticências por [Chioro, Solaine]
Lançado em março de 2019.

Tem 126 páginas e, por isso, deve ser uma leitura muito rápida. Tem muito a ver com os dias de hoje, na medida em que, cada vez mais, as redes sociais são usadas como armas revolucionárias. É, ainda, uma história que representa a experiência negra e que foi escrita por uma autora negra.

Solaine Chioro formou-se em Letras-Latim e é escritora e revisora freelancer. Adora escrever e falar sobre a representatividade na cultura pop, tendo, até um podcast com Olívia Pilar, Duas Limonadas 



Espero que tenham gostado da publicação de hoje!




Lira, uma princesa sereia, é muito procurada e temida pelos humanos por roubar, todos os anos, um coração a um homem à sua escolha. Elian, um príncipe humano, é um pirata que tem como objetivo capturar Lira. O que ele não sabe é que Lira passou a ser humana devido à missão que a Rainha do Mar lhe impôs: matar o assassino das sereias, o príncipe. Entretanto, os seus caminhos cruzam-se, mas Lira muda de planos e Elian não sabe quem ela é realmente. Como irá Lira concretizar o seu desejo de vingança? Será que Elian vai descobrir tão facilmente o que realmente se passa?


To Kill a Kingdom é um romance de Fantasia sobre sereias e piratas que não tem continuação, ou seja, é um stand alone. E ainda bem, pois esta história tem um princípio, um meio e um fim que não precisa de ser continuada numa trilogia ou numa coleção. Num único livro, Christo foi capaz de criar um mundo mágico, obscuro, cruel e interessante, bem como personagens moralmente cinzentas e, portante, fascinantes.

Este reconto sombrio da história d'A Pequena Sereia tem um ritmo que não nos deixa cansados, mas que também não nos deixa insaciáveis. O que quero dizer é que o desenrolar do enredo não é feito de forma "dolorosa", ao ponto de o leitor querer abandonar a leitura por ser lenta. No entanto, também não é desenvolvida de forma rápida, deixando-nos insatisfeitos no fim e a querer mais, mas num sentido negativo. Como disse, a história foi feita para ser contada num só livro e, de facto, o leitor fica satisfeito apenas com este livro, não sendo necessário mais nenhum. Isto revela a destreza da autora, cujo estilo de escrita é bonito e visual e capaz de captar a atenção do leitor. 



Hablemos de libros; To Kill a Kingdom
Fonte.

O enredo é muito simples e penso que é por causa disso que o livro não é inesquecível. Li-o em dezembro de 2018 e, agora, estou a ter dificuldades em lembrar-me de muitos detalhes, o que não é bom. Já passaram alguns meses, mas, se fosse, de facto, um livro com um enredo extraordinário, não seria tão complicado para mim falar sobre ele. Só me lembro do básico: sereia que odeia a sua mãe horrível e implacável e que passa a ser uma humana para matar o caçador de sereias, o caçador de sereias salva-a, passam por algumas aventuras juntos, ele descobre o que realmente se passa, mas há um final relativamente feliz. Não parece ser tão magnífico quanto isso, não é?

Penso que a escritora realmente mostra o seu talento na criação das personagens. Nem Lira, nem Elian são vistos como heróis. São, na realidade, anti-heróis. Não sendo necessariamente vilões, são personagens que não têm virtudes heroicas. Não são os maus da fita, mas as suas ações são questionáveis. Christo conseguiu construir uma Lira vingativa e cruel, mas capaz de amar. Formou um Elian nobre, destemido e bom, mas que não tem medo de matar para o bem do seu reino. Foram estas duas personagens que tornaram este livro muito interessante. Quanto à relação amorosa, apesar de o romance ser considerado um slow burn (isto é, acontece de forma devagar), acho que isso não é bem verdade. Penso que aconteceu de forma rápida e não tem muito a ver com as personalidades das personagens, principalmente quanto à maneira de ser da Lira. Na realidade, não percebo mesmo como foi possível haver uma relação amorosa entre eles, pois são sempre sarcásticos um com o outro e não há uma grande simpatia mútua. Parece que simplesmente aconteceu, porque a escritora queria incluir uma história romântica no livro. Ainda assim, gostei muito destas personagens "cinzentas".


To Kill a Kingdom by Alexandra Christo
Fonte.


Concluindo, To Kill a Kingdom é uma boa leitura para quem gosta de histórias tenebrosas de sereias e de piratas. É também boa para quem não deseja investir o seu tempo numa (outra) coleção literária. Tem frases bonitas e a exploração das personagens, das suas mentes e personalidades foi muito bem executada, mas o enredo não é dos mais surpreendentes e a relação amorosa não é tão sensacional quanto isso. Não deixa de ser interessante para quem adora personagens moralmente cinzentas. Aliás, apesar dos defeitos, os pontos positivos referidos mostram a enorme potencialidade desta jovem escritora inglesa.


Classificação: 3.5/5 estrelas.


O último capítulo é dedicado a três booktubers portuguesas, havendo, ainda, uma menção honrosa! 



Cat In The Net é o canal da Catarina, uma jovem que, como ela diz no seu Instagram, é "viciada em livros, séries, filmes e ocasionalmente gomas". Adora autores como Sarah J. Maas, Cassandra Clare e J.K. Rowling. Nas insta stories, podem ver que, quando está muito entusiasmada por uma determinada leitura, termina-a num instante. É uma pessoa muito bem disposta e, para além de falar sobre livros, também fala sobre a sua vida universitária e filmes. Participa em muitas maratonas literárias e responde a muitas tags relacionadas com livros. Criou o canal em 2015 e conta com 960 subscritores. Já fazem parte deste grupo?


Fotografia de perfil no Youtube.



Agora, apresento-vos Mariana. O seu canal, efeito m, tem 604 subscritores e foi criado em 2015. Segundo a pequena biografia disponível no seu blogue, ela não só tem uma grande paixão por livros, mas também adora música, filmes e maquilhagem. Considera-se uma "compradora compulsiva de cadernos e uma romântica incurável". Ela publica imensas opiniões literárias e, por vezes, responde a tags. Tem uns quantos vídeos sobre a Feira do Livro do Porto e livros que gostaria de ler em breve. Deixo aqui, como exemplo, a sua opinião quanto ao livro de Francesca Zappia, Eliza e os seus monstros.


Fotografia de perfil no Youtube.



Para terminar este Top 3, temos o canal da Filipa, filipab0oks. A Filipa criou o seu espaço em 2008 e conta com 927 subscritores. Encontra-se, neste momento, a viver em Londres, o que deve ser fantástico, pois, assim, ela consegue ir a eventos fantásticos, como o YALC (evento literário focado nos livros YA que ocorre no Reino Unido). A Filipa tem muitos vídeos sobre as suas "desgraças" (ou seja, compras literárias), viagens e unboxing de caixas literárias. Ela também tem vlogs onde mistura momentos de leitura com vários temas, mostrando, por vezes, o que come, os sítios que visita, etc.


Fotografia de perfil no Youtube.


O Top 3 chegou ao fim, mas queria acrescentar uma espécie de menção honrosa. É dedicada ao Vasco, um booktuber e blogger português que, no seu canal anterior, Creepy Santos, tinha quase 1000 subscritores e imensos vídeos de grande qualidade sobre livros e outros assuntos. Contudo, tal espaço já não existe, isto é, o Youtube "decidiu" eliminar um canal que simbolizava quatro anos de trabalho. Apesar disso, o Vasco criou um canal novo. Publicou o primeiro vídeo há seis dias e, graças ao apoio no bookstagram, o canal já tem 127 subscritores! E se vocês fizessem esse número aumentar um pouco mais?


Fotografia de perfil no Youtube.


E termina aqui a Coleção Top 3. Espero que, finalmente, percebam que no Youtube, no Instagram, na blogosfera e noutras plataformas online há imensos jovens que criam conteúdos maravilhosos e, até mesmo, educativos. Ou, então, servem para entreter. Entretenimento ou educação, o que interessa é que há muitos bons conteúdos na Internet. Por favor, apreciem mais o que os mais novos fazem!






Já estamos no terceiro capítulo da Coleção Top 3! Desta vez, falarei sobre estrangeiros novamente, mas estes são booktubers! Penso que as pessoas ainda desconhecem que, no Youtube, não existem apenas youtubers que falam sobre moda, maquilhagem, videojogos, lifestyle, etc. Há também pessoas que adoram falar sobre livros. Criam vídeos onde opinam acerca das suas leituras mais recentes e outros sobre as suas compras literárias. Até fazem reading vlogs, ou seja, vídeos de momentos de leitura. Normalmente, esses vídeos não são apenas focados nos momentos das leituras, pois isso poderia ser algo aborrecido. Por isso, também filmam as suas idas às livrarias, aos cafés onde podem ler tranquilamente, parques, jardins, etc. Há booktubers que, por terem o sonho de publicar o seu próprio livro, publicam vídeos sobre o seu processo de escrita. Portanto, a comunidade do booktube apresenta conteúdo muito interessante. As três pessoas que irei mencionar hoje são exemplo disso!



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Imagem ilustrativa.


Começo por falar sobre Monica Kim, uma booktuber que descobri muito recentemente, mas já adoro os seus vídeos muito bonitos e com uma edição muito adorável. Encontrei-a, por acaso, no Twitter, pois ela tinha partilhado um vídeo sobre a sua experiência num concerto dos BTS, um grupo coreano que, tal como ela, eu também admiro imenso. Entretanto, vi outros vídeos dela, como um sobre o Koreadathon (uma maratona de leituras de livros coreanos), um sobre a sua ida ao BookCon (um evento semelhante ao Comic Con) e um sobre a sua viagem ao Japão. Como gostei imenso dos vídeos, decidi começar a acompanhar o seu trabalho.
Monica criou o seu canal em 2009 e tem mais de 20.000 subscritores. Vive nos EUA e não fala apenas sobre livros, tendo vídeos sobre a música coreana, bem como as suas origens coreanas, as suas viagens e maquilhagem.


Fotografia de perfil no Youtube.



De seguida, temos Jesse The Reader, um dos booktubers mais vistos atualmente. Tem mais de 342.000 subscritores. Há um grupo na comunidade Booktube que praticamente corresponde à malta mais famosa e, na minha opinião, Jesse é uma das pessoas mais humildes desse mesmo grupo. Também é um dos mais divertidos e genuínos. Vê-se como uma pessoa introvertida, mas ele tem muita piada e os seus vídeos são um reflexo disso. Já entrevistou a Michelle Obama quando ela lançou a sua autobiografia e ele costuma desempenhar o papel de apresentador em eventos literários, tendo já apresentado livros de amigos que também são grandes booktubers
Não só lê romances, como também lê manga (banda desenhada japonesa). Tal como Monica, também aprecia os BTS e outros grupos coreanos. No seu canal, fala, ainda, sobre o seu processo de escrita e participa num clube literário, o Booksplosion.


Fotografia de perfil no Youtube.



Finalmente, temos Naya Reads and Smiles. Naya tem 20 anos e é afro-havaiana. Descobri o canal dela através de um artigo do Huffpost sobre a falta de diversidade no Booktube. Isto tem a ver com o facto de a comunidade se focar muito nos booktubers brancos, não chegando a dar oportunidades aos booktubers negros, asiáticos, latinos, etc. Naya vê que as empresas ligadas ao ramo editorial/literário nem se atrevem a dar grandes oportunidades às "minorias", mas ela própria reconhece que tem recebido muitos convites e está grata por isso. No entanto, sente pena por não ver mais people of color a terem oportunidades.
Naya faz muitos reading vlogs e writing vlogs, participa em desafios literários (como tours dedicadas à sua estante e reorganizações da mesma) e adora mostrar as compras feitas ao longo do mês, bem como as leituras. Criou o seu canal em 2014 e tem mais de 59.000 seguidores. Tem sempre um sorriso na cara e é uma jovem muito animada!


Fotografia de perfil no Youtube.



E, por agora, é tudo! Já conheciam estes jovens booktubers?





Sejam bem-vindos a mais uma publicação da Coleção Top 3! Hoje, irei divulgar três bloggers literárias estrangeiras!



A primeira a ser mencionada é Clara, uma blogger, bookstagrammer e booktuber francesa de 23 anos que, a partir deste ano, será professora de Literatura! Ela vive em Paris e, para além de adorar livros, também gosta imenso de musicais e de coisas nerdy (ela adora o Spider-man!). É uma pessoa muito honesta e fala várias vezes sobre a sua saúde mental, não só para desabafar acerca da sua vida pessoal, mas também para inspirar outras pessoas a falarem sobre algo que ainda é visto como um tabu. No Instagram, podemos ver como ela tem imenso jeito para tirar fotografias e editá-las. Considera-se uma Slytherin com um pouco de Ravenclaw. V. E Schwab, Cassandra Clare e William Shakespeare são alguns dos seus autores favoritos. No seu blogue, The Bookworm of Notre Dame, valoriza muito a literatura diversificada e apoia literatura #ownvoices (livros escritos por pessoas que criam personagens que são como fotocópias de si mesmas). Por exemplo, o mês de Junho é o Pride Month (mês dedicado à comunidade LGBTQIA+) e ela escreveu um post onde recomendava livros com personagens que se identificam segundo a comunidade. Como é uma francesa que escreve em inglês, a sua escrita é muito simples e pode ajudar pessoas que estão a aprender a língua inglesa!


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Fotografia retirada daqui.



De seguida, temos The Quiet Pond, da CW. Ela vive em Nova Zelândia e, para além do blogue e do bookstagram, ela também faz ilustrações! E são lindas! Podem ver o talento dela no próprio blogue, pois o mesmo tem personagens muito fofas. O leitor também acaba por ser uma personagem, uma vez que parece que os pequenos seres do pond falam connosco. Por exemplo, temos Xiaolong (que aparece nas opiniões literárias), Varian (que surge nas recomendações literárias), Cuddle (uma outra blogger que, por vezes, escreve para o The Quiet Pond), entre outros. O blogue da CW tem como objetivo divulgar livros diversificados e de autores marginalizados, sendo um espaço amigável e alegre. Nesta publicação, podem ler a opinião da CW quanto a um livro infantojuvenil sobre a imigração, a pobreza e o sentido de comunidade. A sério, deveriam acompanhar este lindo blogue!



Illustration of CW; CW smiling, wearing black glasses, in front of a mustard-yellow background.
"Foto" de perfil da CW retirada do blogue.


Finalmente, temos o blogue Vicky Who Reads. Vicky é uma adolescente que escreve sobre livros e também é uma aspirante a escritora. Tal como CW, é uma artista, "brincando" com o design gráfico. No blogue, adora escrever opiniões, publicando, ainda, entrevistas que faz a autores, bem como artigos sobre o design gráfico e a construção de mundos no género da Fantasia. O seu Instagram não só está cheio de recomendações literárias muito interessantes, como também é muito colorido. Também é uma jovem que apoia a presença da representatividade na literatura. Por exemplo, esta publicação é sobre um desafio literário focado em livros escritos por autores asiáticos. Fantástico, não acham?


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"Foto" de perfil retirada do blogue.

E chegamos ao fim deste segundo "episódio" da coleção Top 3. O que acharam destas sugestões?