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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela

Em março, há tantas novidades espetaculares no mundo editorial americano! Até tenho três livros para referir nesta publicação.




Em primeiro lugar, temos When We Were Magic, de Sarah Gailey, um livro sombriamente divertido sobre seis adolescentes com poderes mágicos. É difícil esconder a magia. É ainda mais difícil esconder que se está apaixonado pelo melhor amigo. Alexis sempre teve como apoios as suas amigas e os poderes que todas partilham. Têm uma amizade profunda devido à magia que cada uma tem. Contudo, quando uma magia acidental corre mal e um rapaz aparece morto, Alexis e as suas amigas tentam corrigir o erro. A primeira tentativa delas não corre bem e a segunda piora a situação. Com os restos dos seus feitiços falhados e com mais consequências do que alguma vez alguém poderia prever, cada uma delas deve encontrar uma forma de viver com a sua parte da história.

Também foi lançado no dia 3 de março e foi editado pela Simon Pulse.



When We Were Magic
Capa do livro.
Sinopse original.



A Phoenix First Must Burn, editado por Patrice Caldwell, reúne histórias YA que têm como protagonistas mulheres negras ou "gender nonconforming individuals" negros.
Há Fantasia e Ficção Científica e são histórias atmosféricas e fortes que exploram relações e universos alternativos cativantes. Há sociedades futuristas, amor, traição, resistência, trauma e heroísmo. É uma coleção de histórias complexas e realistas que incluem bruxas, cientistas, amantes, irmãs, sacerdotisas e rebeldes. As heroínas prometem ser inesquecíveis e brilhantes.

Hot Key Books lançou este livro no dia 10 de março.



A Phoenix First Must Burn
A edição de capa mole deste livro sairá no dia 19 de março.
Sinopse original.


Finalmente, temos All Your Twisted Secrets, um thriller YA de Diana Urban. O que terão uma "queen bee", uma estrela do atletismo, um orador oficial, um drogado, um solitário e um músico geek em comum? Todos foram convidados para um jantar relacionado com bolsas de estudos. Contudo, acabam por descobrir que era uma armadilha. Alguém trancou-os dentro de um quarto com uma bomba, uma seringa com veneno e uma nota que diz que eles têm uma hora para escolher quem irão matar.... ou todos irão morrer.
Amber Prescott está determinada e quer tirar toda a gente dali viva, mas é mais fácil dizer do que fazer. Nenhum deles sabe como estão todos ligados e quem os quer mortos.
Ao juntarem os eventos do último ano que podem ter levado a este problema, torna-se claro que todos estão a esconder algo.
Com o tempo a passar, a confusão dá lugar ao medo, que dá lugar ao pânico devido a uma grande pergunta: quem irão eles escolher?
Recomendado para os fãs de Agatha Christie e de Karen M. McManus.

A Harper Teen, chancela da HarperCollins Publishers Inc., lançou o livro no dia 17 de março.


All Your Twisted Secrets
Capa do livro.
Sinopse original.




O que acham destas novidades?




Diário de Um Gato Citadino: Calvin Esparguete, de Filomena Lança, é como se fosse um livro de memórias escrito pelo próprio gato. Calvin é um animal divertido e aventureiro que não passa muito tempo na casa dos donos, preferindo passear pelas ruas lisboetas. Devido às suas aventuras, a sua coleira tem o número de telefone dos donos. Desta forma, sabem (quase) sempre por onde anda Calvin. Já esteve meses fora de casa, perdeu-se nos subúrbios, andou de autocarro, fez amizades com turistas, etc. Que gato tão corajoso, não acham?


Quando a minha família adotou a primeira gata, a Heidi (que está na primeira fotografia), comecei a querer ler livros relacionados com gatos. Por isso, comprei este livro de Filomena Lança. É uma leitura leve e divertida e, apesar de não conhecer o Calvin, penso que a autora fez um excelente trabalho ao passar para o papel a personalidade do seu gatinho.


A escrita de Filomena Lança não apresenta floreados, nem descrições densas e longas. É uma escrita simples, o que combina bem com este tipo de livro. Devido a isso mesmo, acho que os mais jovens  (a partir dos 13 anos) também podem ler as aventuras do Calvin. A escrita entretém, capta a nossa atenção e faz-nos sorrir.


Filomena Lança também tem uma página de Facebook dedicada ao Calvin Esparguete.

Não se pode falar propriamente de um enredo, pois este livro funciona como um diário do próprio Calvin. O texto foi escrito na primeira pessoa, levando o leitor a tornar-se num gato, de certa forma. As aventuras e peripécias deste gatinho destemido e simpático são uma delícia. Acho que é impossível esta leitura aborrecer alguém. Há sempre algo a acontecer, até porque o Calvin, realmente, não tem medo nenhum e mete-se com toda a gente e com qualquer animal. Por exemplo, ele praticamente já viveu uns tempos com uma família chinesa. Também criou amizades com um turista que até criou uma página de Facebook para o Calvin. Já andou de autocarro. Já esteve dentro de uma escola. Ele tem mesmo muitas histórias para contar.
Através dessas histórias, a autora é capaz de transmitir algumas lições de vida a partir da maneira de viver do seu gato. Deveríamos ser mais despreocupados e espontâneos. Viver o momento. Estar mais ligados às pessoas. Explorar o que nos rodeia em vez de ficarmos sempre no mesmo sítio. Enfim, há muito para aprender com estes animais, especialmente com gatos como o Calvin.


O Calvin gosta de estar nos telhados.

Em conclusão, Diário de Um Gato Citadino: Calvin Esparguete é uma leitura divertida e leve que parece ter sido escrita pelo próprio Calvin, sendo uma prova da mestria e do talento de Filomena Lança. É ideal para as famílias e para aqueles que adoram gatos. Também pode ser uma boa experiência para quem não tenha gatos ou que não aprecie muito estes animais que, na minha opinião, são espetaculares. É um livro recheado de momentos engraçados, mas também carregados de sabedoria. É, assim, um livro que é capaz de deixar um sorriso no nosso rosto.



Classificação: 4.5/5 estrelas.



No mês de março, as tantas novidades editoriais no mercado nacional não me deixam muito curiosa. Ainda assim, pude selecionar três livros!




Em primeiro lugar, apresento-vos um romance contemporâneo YA. 10 Blind Dates, de Ashley Elston, é sobre Sophie, uma rapariga que pensava que iria passar as férias de fim de ano com o namorado, mas ele, de repente, acaba com a relação. Quando ela vai para a casa dos avós, onde estão outros familiares, a avó, ao saber o que aconteceu à neta, faz planos para ela: ao longo de dez dias, Sophie terá encontros preparados por pessoas diferentes da família. Uns encontros serão engraçados, outros nem por isso, mas serão lições para Sophie.
Entretanto, o ex aparece porque quer uma segunda oportunidade. Sophie fica confusa, pois ela acha que o plano da avó resultou e, agora, pode estar interessada num rapaz diferente. Como irá ela resolver esta situação?

Será lançado pela Editorial Presença no dia 18 de março.


Bertrand.pt - 10 Blind Dates
Capa da edição portuguesa.
Sinopse da Editorial Presença.


A seguir, temos O Gato que Roubava Corações, de Melinda Metz. É um romance sobre um gato, MacGyver, que vê que a sua dona, Jamie, se sente sozinha. Ele também reparou o mesmo quanto ao vizinho Dave, um pasteleiro jovem e elegante que está farto dos arranjinhos dos amigos. Assim, MacGyver põe as patas à obra e tenta juntar os dois. Primeiro, rouba uma coisa da casa do David e coloca na casa da sua dona. Volta a fazer o mesmo, mas inverte os locais. Será que o plano do gato irá resultar?

É uma novidade da Editorial Planeta que estará à venda a partir do dia 31 de março.



Bertrand.pt - O Gato Que Roubava Corações
Capa da edição portuguesa.
Sinopse da Editorial Planeta.


Por fim, temos o novo livro de João Tordo, Manual de sobrevivência de um escritor ou o pouco que sei sobre aquilo que faço. É uma espécie de manual para quem quer ser escritor ou uma forma de satisfazer a curiosidade dos seus leitores. Contém humor, memórias e conselhos.

A editora Companhia das Letras irá lançar este livro no dia 31 de março.


Bertrand.pt - Manual de Sobrevivência de um Escritor ou o Pouco Que Sei Sobre Aquilo Que Faço
Sinopse da Companhia de Letras.


Por agora, é tudo. O que acham destas novidades?


P.S.: Tendo em conta que estamos todos de quarentena devido ao COVID-19, a melhor opção será encomendar o livro e evitar ir às livrarias, pois é mesmo importante ficarmos em casa. Ebooks também são uma boa opção para quem pode ler nesse formato.



To All the Boys: P.S. I Still Love You (2020)
Poster oficial do filme.
Fonte.
P.S.: Esta opinião é sobre a sequela do filme To All the Boys I've Loved Before, o que significa que poderá haver spoilers relativamente ao primeiro filme/livro. Se ainda não leram a minha opinião sobre o primeiro livro, podem clicar aqui.


P.S. I Still Love é a continuação da história de To All the Boys I've Loved Before, sendo, portanto, baseado no romance homónimo de Jenny Han. Neste segundo filme, Lara e Peter são um casal oficial e vemos os dois a serem amorosos em público. No entanto, um dia, quando Lara começa o seu trabalho como voluntária num lar de idosos, ela encontra um outro rapaz que amava quando era mais nova, John Ambrose. Depois desse reencontro e de certas atitudes de Peter, Lara começa a refletir na sua relação. Será que Peter é o rapaz ideal? Ou será que John é o seu amor verdadeiro?


Tal como o primeiro filme, esta adaptação cinematográfica é muito fofinha e cheia de clichés engraçados. Desta vez, a atriz que interpreta Lara Jean, Lana Condor, não esteve na sombra de Noah Centineo, que interpreta Peter Kavinsky (acho que ela foi a verdadeira estrela no primeiro filme, mas as pessoas focaram-se demasiado no Centineo). O guarda-roupa continua impecável, bem como a decoração dos locais, como o quarto da Lara. Mas o filme soube a pouco.


Ainda não li o livro e, por isso, não posso dizer se o filme se mantém fiel ao que Jenny Han escreveu. Apesar disso, afirmo que é uma história bonitinha e que retrata bem alguns temas típicos de histórias sobre adolescentes, como as dúvidas sobre rapazes, a própria adolescência e a importância das amizades e da família. Contudo, parecia que faltava qualquer coisa na história. O ambiente estava um pouco mais pesado e sério, o que é normal, pois a intenção é acompanhar os passos de Lara Jean à medida que ela cresce enquanto adolescente. Não sei como é no livro, mas o filme centrou-se demasiado no triângulo amoroso. Não haverá mais nada para explorar? Por exemplo, poderiam ter mostrado mais a dinâmica familiar, algo muito evidente no primeiro filme, mas praticamente ausente neste. Não mostraram muito as amizades de Lara. Também mostraram muito pouco a sua vida como estudante. Como disse, foi demasiado sobre o amor por um rapaz ou pelo outro.


Bertrand.pt - P.S. Ainda Te Amo
Capa da edição portuguesa do livro.
Fonte.

De qualquer forma, os atores fizeram um excelente trabalho. Noah Centineo continua a desempenhar o seu papel de uma maneira "fixe", enfim, tem de ser o rapaz não muito sério e popular da escola. Portanto, não melhorou nem piorou desde o primeiro filme. A grande estrela é Lana Condor e ainda bem. Devido à personalidade da personagem do Noah Centineo, acho que muita gente não valorizou o trabalho da Condor tanto quanto isso. Aliás, dá para ver as ofertas posteriores dos dois. Centineo recebeu propostas de papéis relativamente importantes, mas Condor não. É injusto, pois sempre achei que Lana Condor era a luz da história, não apenas por ser a protagonista, mas também por ser muito talentosa. É tão bom vê-la representar uma rapariga ingénua, querida, divertida e sonhadora. Como li o primeiro livro, posso dizer que ela é mesmo Lara Jean. Espero que ela tenha mais propostas de trabalho em breve.
Também destaco Jordan Fisher, o ator que interpretou a outra peça do triângulo amoroso, John Ambrose. Acho que John (pelo menos, quanto ao filme) é mais ou menos como uma versão masculina de Lara, portanto, gostei muito desta personagem. Não conheço a personagem do livro, mas parece-me que Fisher fez um bom trabalho. Ele encantou-me. Realço, ainda, Anna Cathcart, a atriz que interpreta a irmã mais nova de Lara Jean, Kitty. Tal como no primeiro filme, ela foi muito divertida. A atriz mostrou bem o cliché da irmã mais nova chata.


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Da esquerda para a direita: Kitty (Anna Cathcart) e Lara Jean com vestes coreanas (hanbok) para celebrar o Ano Novo coreano.
Fonte.


Antes de terminar esta opinião, pretendo salientar a beleza da cinematografia deste filme. Que cores tão lindas! O filme é toda uma explosão de cores e de cenários lindos, principalmente a festa realizada no lar de idosos. As pessoas responsáveis pela decoração dos espaços, pelas roupas e pela edição do filme estão de parabéns.



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Lara Jean (Lana Condor) no seu quarto.
Fonte.
Resumindo, P.S. I Still Love You é ainda mais lamechas do que o primeiro e valoriza demasiado o drama do triângulo amoroso, não sendo possível dar mais tempo de antena aos amigos e à família de Lara Jean, por exemplo, ou até mesmo à sua experiência como estudante do ensino secundário. Todavia, não deixa de ser um filme leve e adorável que pode ser visto num fim de semana com toda a família.


Classificação: 3.5/5 estrelas.


Trailer de P.S. I Still Love You.





P.S.: Este é o segundo volume de uma coleção, ou seja, se ainda não leram o primeiro livro, é melhor não lerem esta opinião. Se ainda não leram a minha opinião sobre o primeiro capítulo desta coleção, basta clicar aqui.


A Gathering of Shadows, de V.E. Schwab, é a continuação de A Darker Shade of Magic. Quatro meses após os eventos do primeiro livro, Kell tenta voltar a ter uma vida relativamente normal depois de ter conhecido Lila, que já não está com ele, e de ter quase perdido para sempre Rhy, que é como um irmão para ele. Agora, a Londres Vermelha/Red London está a preparar os Jogos dos Elementos/Elemental Games, uma competição internacional de magia que serve para entreter e para manter laços entre países vizinhos. Entretanto, um barco pirata acaba de chegar ao país de Kell, bem como uma pessoa que ele conhece. No entanto, no meio das preparações e dos festejos, uma outra Londres está a voltar à vida e, para que uma Londres sobreviva, a outra tem de cair. O que irá Kell fazer? Onde estará Lila? Que novos obstáculos irão surgir e que segredos serão descobertos?


V. E. Schwab é, na minha opinião, uma das novas rainhas da Fantasia. Um mundo com umas quantas Londres diferentes? Magia de elementos? Personagens realistas que nos fazem torcer por elas? Escrita fenomenal? Mais peripécias? Sim, este segundo livro da Schwab tem tudo isso e, claro, gostei do livro. Ainda assim, gostei muito mais do primeiro.


Quanto ao enredo, estamos perante uma história interessante sobre jogos mágicos e uma magia que seduz, mas pode provocar estragos. É um livro que não tem muita ação, a não ser a partir do momento em que os jogos começam. Entretanto, conhecemos novas personagens e as personagens anteriores são mais desenvolvidas. Apesar de adorar quando o autor dá mais atenção à construção das personagens, acho que isso levou à falta de ação e, por sua vez, tornou a leitura um pouco mais lenta e, por vezes, um pouco morosa. É preciso ser um pouco paciente com este livro, pois as aventuras mais fascinantes aparecem mais na segunda metade do livro. Ainda assim, é uma linha narrativa boa. Não estava à espera de ver uma competição mágica, por exemplo. Também gostei muito de ver como há uma magia negra a crescer.


aphprussia: “ Shades of Magic Aesthetics “ “I know where you sleep, Bard.“ She smirked. “Then you know I sleep with knives.” ” Lila Bard is the best thing to happen to me. ” Fun fact: that mask in the upper right hand corner? I own that exact mask....
Fonte.


A escrita continua a ser cativante. Schwab consegue escrever descrições detalhadas que nos colocam imediatamente no mundo que criou. Também é capaz de transmitir mensagens de esperança e de crescimento pessoal através de palavras sensatas que são simultaneamente bonitas. Isto não quer dizer que seja uma escrita exageradamente floreada ou densa. Aliás, não o é e ainda bem. A Fantasia está, muitas vezes, associada a uma escrita muito pesada, talvez por causa de autores como Tolkien e George R. R. Martin. Schwab mostra que a simplicidade pode ser uma boa amiga da literatura fantástica.


Tendo em conta que o enredo deste livro não é tão entusiasmante quanto o do primeiro livro, o ponto forte desta sequela é o desenvolvimento das personagens, bem como o aparecimento de outras. Kell é, cada vez mais, uma personagem muito interessante, pois ele questiona imenso sobre a magia e como, de repente, ele pode tornar-se, enfim,  num vilão. Pensa em como a magia pode ser sedutora, mas que ele deve controlar-se e focar-se no que é mais correto. Ainda assim, tem muitas dúvidas e, claro, imperfeições, mas é por isso que ele é muito interessante. Lila continua a ser a minha personagem preferida. Segundo outras opiniões que eu li, muita gente detestou-a neste livro porque ela é muito confiante de si mesma e acha-se melhor do que toda a gente, fazendo coisas não tão sensatas. É verdade que ela é assim, mas continuo a gostar dela, pois nós, mulheres e raparigas, merecemos ver uma personagem feminina que reconhece o seu talento e a sua força e que consegue ser muito confiante sem se importar com a opinião dos outros. Enfim, também há tantas personagens masculinas assim e elas não são tão odiadas quanto as personagens femininas que mostram um pouco de confiança. Lila quebra esses padrões femininos em que a mulher tem de estar sempre em apuros e, assim, deve ser socorrida por um homem. Lila é um exemplo de como uma mulher pode ser ágil no combate e saber lutar. Ela adora ser pirata, ela quer aprender e melhorar a sua magia, ela adora mostrar o que vale e ela é confiante. É confiante. Ponto.
Também vemos uma outra faceta de Rhy, o "irmão" de Kell. No primeiro livro, era apenas um jovem sedutor que gostava de brincadeiras e de flirt. Nesta sequela, vemos um Rhy mais sério e preocupado, principalmente porque ele agora, de certa forma, tem uma grande ligação com Kell depois de este ter usado uma magia proibida para salvar Rhy. Uma das personagens novas, Allucard, parece ter muito potencial. Também sabe manusear magia, é da realeza, mas prefere a sua vida como pirata. É uma pessoa nobre e simpática.






Concluindo, A Gathering of Shadows é uma sequela bem escrita e com peripécias fenomenais, mas peca um pelo enredo mais parado. Ainda assim, as personagens, para além da escrita, são o que tornam o livro cativante.


Classificação: 4/5 estrelas.