Stranger Things Readathon é um desafio de leituras criado por seis booktubers dos EUA: Jasmine, Peyton, Angela, Brittany, Lisa e Layla. São pessoas que adoram a série da Netflix e, por isso, decidiram juntar duas paixões: a série e a leitura.
Logótipo do readathon.
Este ano, o readathon irá durar todo o mês de setembro. No ano passado, durou apenas uma semana. Tendo em conta o contexto atual e o facto de setembro ser um mês atribulado devido ao fim das férias, decidiram alterar a duração do readathon para, assim, toda a gente sentir menos pressão em relação ao tempo.
Murray: Lê um livro que tenha uma relação que começou como ódio, mas que acabou em amor;
Joyce: Lê um livro que sempre te chamou a atenção;
Hopper: Relê um livro que te faz sentir como se estivesses em casa;
O cherry slushy de Alexei: Lê um livro que tenha a cor vermelha na capa;
Feira de verão: Lê um livro de Fantasia divertido;
Upside Down: Lê um livro que esteja fora da tua zona de conforto.
É verdade que a equipa que tiver lido mais páginas será a vencedora, mas os grandes propósitos deste readathon são ler, juntar duas grandes paixões e conhecer pessoas que tenham os mesmos interesses. Acho que é um readathon interessante e, por isso, vou participar e fazer parte da equipa Scoops Troop!
O que achas deste readathon? Também vais participar?
Neste querido mês de agosto, há muitas novidades literárias para todos os gostos. Ainda assim, na publicação de hoje, destaco apenas dois livros de autores que ainda não conheço.
Em primeiro lugar, temos Encontrar-me, Encontrar-te, Encontrá-lo, de Maria Cunha e Silva. A capa é lindíssima e a sinopse deixou-me muito curiosa. Este é o primeiro livro de ficção da jovem autora portuguesa e tem como protagonista Júlia, que, numa madrugada cheia de pensamentos loucos e planos inesperados, compra um bilhete só de ida para Tailândia. Os próximos meses, envoltos em mistério, servirão para Júlia descobrir mais sobre si mesma e a sua vida.
O livro foi lançado pela Cultura Editora no dia 1 de agosto.
Por fim, temos O Livro do Deslembramento, de Ondjaki. Em Luanda, após os acordos de Bicesse, a guerra civil parou e, pela primeira vez, houve eleições em Angola. No entanto, pouco tempo depois, a guerra civil reacende-se. Todo este quadro é apresentado através dos olhos de uma criança. Este romance promete ser uma das mais belas obras de autoficção em língua portuguesa, marcando, também, o vigésimo aniversário da publicação do primeiro livro do autor.
Será lançado pela Editorial Caminho no dia 25 de agosto.
Que outras novidades de agosto estão na vossa wishlist?
Carta promocional do filme.
Dumplin' é uma adaptação cinematográfica do romance YA com o mesmo título, de Julie Murphy, feita pela Netflix e realizada por Anne Fletcher. Conta a história de Willowdean Dickson, uma rapariga gorda que vive numa pequena cidade do Texas obcecada por concursos de beleza. São organizados, todos os anos, pela mãe dela, que já foi coroada uma vez. Farta de ouvir falar sobre concursos e por ter aprendido com a tia Lucy que deveria ter confiança em si própria, Willowdean decide participar na nova edição como forma de protesto contra a cultura tóxica do mundo dos concursos de beleza. Outras pessoas que também não seguem os padrões de beleza decidem fazer o mesmo, dando início a uma "revolução". No entanto, Willowdean começa a duvidar da sua capacidade em ver algo belo no seu corpo, precisando da ajuda da música de Dolly Parton. Irá Willowdean conseguir ganhar o concurso ou será que ela irá desistir?
Como rapariga gorda, estou farta de ver personagens gordas que são sempre as anedotas dos filmes de comédia por causa do seu corpo. A pessoa gorda é mais do que a sua gordura. Tendo em conta a forma como Hollywood e, por vezes, a literatura tratam as figuras gordas, Dumplin' mostra que elas merecem mais do que bullying. Elas também podem ser protagonistas.
Willowdean Dickson, interpretada por Danielle Macdonald, não é a típica imagem da pessoa gorda que Hollywood gosta de mostrar. Ela é uma personagem complexa, ou seja, não é uma personagem plana, sem características diferentes e únicas em relação a outras personagens. A gordura do corpo dela não limita a sua vida e a sua maneira de ser. Ela é radiante, divertida e inteligente. O seu humor é muito baseado no sarcasmo e, de certa forma, na sátira, já que ela critica imenso a sociedade e os seus padrões de beleza. A sua autoestima oscila, na medida em que ela, por vezes, não se sente bem com o seu corpo, chegando a comparar-se a outras concorrentes da competição, à sua melhor amiga e à sua mãe. Ela até acredita que, por ser gorda, nunca poderá namorar com alguém como Bo Larson (interpretado por Luke Benward), que é magro e atraente. No entanto, ela percebe que pode sentir-se bem no seu corpo e que pode olhar-se no espelho e afirmar que é bonita e fantástica e que, lá no fundo, os padrões de beleza são mesmo ridículos e nada têm a ver com a personalidade e o valor da pessoa.
Danielle MacDonald fez um excelente trabalho como uma adolescente gorda que percebe que ela é mais do que o seu corpo e que, além disso, pode amá-lo tal como ele é e que não deve ter medo de se mostrar ao mundo.
Danielle MacDonald como Willowdean Dickson/Dumplin'. Fonte.
Jennifer Aniston é um dos grandes nomes deste filme. Ela é a mãe de Willowdean, Rosie Dickson. Rosie é uma antiga rainha do concurso de beleza da cidade e já há muitos anos que ela organiza e apresenta o concurso. Não tem uma relação fácil com a filha, que sempre preferiu a companhia da falecida tia Lucy, uma senhora também gorda que espalhava alegria e confiança. Rosie está sempre a chamar Willowdean pela sua alcunha, Dumplin', que, em português, é algo como "bolinho". Para Rosie, é um nome adorável que dá à filha, se bem que é o nome de um bolo, fazendo com que Willowdean odeie a alcunha. Ao longo do filme, vemos Rosie a aprender como lidar com a filha, bem como ser uma mãe de uma adolescente que tem as suas inseguranças e que, por vezes, apenas precisa de um abraço confortante da mãe.
Rosie não é, como muitos podem pensar, uma inimiga da própria filha só porque é magra e mãe de uma filha gorda. Na realidade, ela também representa todas as mães que não sabem lidar com a adolescência. Além disso, vemos uma Rosie que tem muitos ciúmes da relação que a filha tinha com a tia e, por isso, deseja imenso ter uma ligação mais forte e profunda com Willowdean.
As personagens secundárias também são muito interessantes. Ellen Dryver, interpretada por Odeya Rush, é a melhor amiga de Willowdean desde a infância. As pessoas pensam sempre que ela é que é a filha de Rosie, pois ela é magra e tem um ar de modelo. No entanto, isso nunca estragou a amizade de Ellen e Willowdean. Ellen nunca julgou Willowdean pelo corpo dela e sempre gostou dela tal como ela é. Willowdean sente alguma inveja quando Ellen também entra no concurso, mas rapidamente percebe, através de Ellen, que a amiga magra nada tem a ver com a gordofobia da sociedade. Um dos grandes momentos desta dupla fantástica é quando mostram, no concurso, que qualquer corpo é um corpo de verão. Ellen representa as pessoas que são realmente amigas nos piores momentos da vida de alguém e que não fazem julgamentos apressados e injustos. Foi muito bom ver esta amizade no filme, até porque a inveja que Willowdean sente por Ellen é muito temporária e não tem nada a ver com os clichés de Hollywood, que tem imensos filmes onde a personagem gorda chora e acaba por odiar a amiga magra, que até se torna numa inimiga. Neste filme, nada disso acontece, o que chega a ser uma lufada de ar fresco.
Danielle Macdonald como Willowdean Dickson e Odeya Rush como Ellen Dryver. Fonte.
Há mais personagens secundárias fascinantes, como Hannah, interpretada por Bex Taylor-Klaus, uma rapariga com um ar sério e que prefere sarcasmo e roupas mais escuras, e Millie, interpretada por Maddie Baillio, que, tal como Willowdean, é gorda, mas praticamente nunca a vemos a sentir insegurança. Ela está sempre animada, não quer saber dos comentários negativos dos outros e é uma pessoa muito crente. Ambas, que também nada têm a ver com os padrões de beleza sociais, acabam por ser amigas de Willowdean e, assim, contando também com Ellen, temos quatro raparigas que mostram como a positividade corporal pode existir.
Da esquerda para a direita: Millie (Maddie Baillio), Hannah (Bex Taylor-Klaus), Willowdean (Danielle Macdonald) e Ellen (Odeya Rush). Fonte.
Destaco, ainda, a performance brilhante de Harold Perrineau, que interpreta Lee Wayne, também conhecido pela sua personagem como drag queen, Rhea Ranged. É no momento em que Willowdean sente alguma insegurança relativamente ao seu corpo que ela conhece Lee, um amigo da tia Lucy. Lee, principalmente como Rhea Ranged, mostra à Willowdean que não devemos ter medo de sermos quem somos e de mostrarmos isso mesmo ao mundo, mesmo quando pensamos que ele pode ser cruel. É uma personagem sensata, mas principalmente engraçada e cheia de lições de vida. Além disso, mostra o mundo das drag queens de uma outra forma. As pessoas tendem a pensar que drag queens são apenas homens que gostam de usar vestidos e maquilhagem para serem palhaços. Até acham que são todos gays e dizem isso como algo pejorativo, o que não é. Rhea Ranged é um exemplo de como o mundo de drag queens é fascinante e criativo e que condena preconceitos.
Harrold Perrineau como Lee Wayne/Rhea Ranged. Fonte.
Concluindo, Dumplin' é uma comédia romântica que é extremamente divertida sem ser gordofóbica. Aliás, é um filme que luta contra isso e que tem várias mensagens para transmitir, como a importância da positividade corporal, da bondade, da lealdade e de uma mente sã. Vemos, ainda, como o amor e a amizade vão além dos limites estéticos estabelecidos pela sociedade. Com atores muito talentosos e um guião com as doses certas de alegria, tristeza, diversão e momentos sérios, Dumplin' é um bom filme que desafia os clichés das comédias românticas e desconstrói os padrões de beleza (e não só) que tanto sufocam a individualidade de cada um de nós. Recomendo a sua visualização.
Classificação: 4.5/5 estrelas.
Eliza e os seus monstros é um romance contemporâneo YA que tem como protagonista Eliza, uma artista de webcomics que é conhecida por ter criado Monstrous Sea. Para manter a sua verdadeira identidade em segredo, ela é LadyConstellation na internet. Embora seja muito acarinhada pelos fãs, na vida real, Eliza é uma jovem solitária e invisível. Apenas tem dois amigos online, prefere não falar sobre a escola e quer muito começar a vida universitária. Contudo, depois de, na escola, ter conhecido um grande fã da sua arte, Eliza passa por momentos turbulentos e confusos, passando a questionar imenso sobre a sua vida dupla.
Será que ela conseguirá manter duas partes de si mesma separadas por muito mais tempo?
Este livro aborda assuntos profundos e complicados, como a depressão e a ansiedade, que não são explorados de forma leviana. Na realidade, principalmente nos últimos capítulos, há um grande foco na saúde mental, sendo que eles funcionam como uma chamada de atenção e um momento de sensibilização. Além disso, esta é uma história #ownvoices, ou seja, a autora, tal como a protagonista, tem depressão e ansiedade e, por isso, as experiências de Eliza são, de certa forma, baseadas nas vivências da escritora.
A protagonista tem problemas que muitos adolescentes têm, como a dificuldade em socializar, o desgosto pelo sistema educativo, a vontade de se tornar numa pessoa adulta e de ser vista como tal, o desejo de seguir um sonho pouco convencional (ser artista), etc. Portanto, é, certamente, uma boa leitura para os jovens.
A escrita de Zappia é simples e extremamente cativante. Demorei apenas dois dias a ler o livro e a escrita era tão boa que eu até queria ter demorado mais uns dias a ler o romance, mas não consegui, uma vez que eu queria sempre consumir mais e mais páginas. É ideal para leitores que tenham mais de 14 ou 15 anos e a escrita é tão refrescante e fascinante que penso que pode ser um primeiro passo para aqueles adolescentes que ainda não sabem o quão boa a literatura pode ser.
Quanto às personagens, parece que foram criadas por uma adolescente. Quando algumas pessoas dizem que algo é jovial e soa como um adolescente, atribuem sempre uma carga negativa a essas palavras. Contudo, neste caso, estou a ser otimista. A autora entende muito bem a mente do adolescente. Ela própria é jovem, mas não é adolescente. Ainda assim, as suas personagens são verosímeis e cada uma é única e especial à sua maneira. Eliza tem alma de artista, é tímida e aprecia muito a cultura pop. É um exemplo de como é importante perceber o que se passa com a nossa saúde mental para, a partir daí, conseguir resolver alguns problemas e compreender-se um pouco mais. Ela contraria a ideia de que ter depressão e ansiedade é o mesmo que ter algo que nos torna fracos. Ela prova que, com a ajuda certa, dá para lidar com essas situações e viver com depressão e ansiedade.
Wallace é um rapaz que não é tão tímido quanto Eliza, mas é parecido com ela por também gostar de cultura pop. Pretendo destacar um aspeto importante desta personagem: ele é o oposto da ideia de bad boy. Acho que temos demasiados romances YA cujas personagens masculinas que, infelizmente, acabam por ser exemplos de masculinidade tóxica. Constantemente, vemos o rapaz a maltratar a rapariga ao ignorá-la, ao gozar com ela e ao enganá-la várias vezes e estas ações são romantizadas. No entanto, ao contrário desses bad boys, Wallace é uma personagem calma que, tal como Eliza, tem ansiedade. É alguém que sabe que enfrenta situações de masculinidade tóxica, como o facto de estar sempre associado ao futebol americano por ser corpulento, mas, na realidade, já não pratica desporto e quer ser escritor profissional no futuro, estando a praticar e a desenvolver a sua escrita através da fanfiction. Da minha parte, esta personagem destaca este livro de tantos outros sobre as experiências na escola secundária e amores da juventude. Wallace funciona como um exemplo positivo para os rapazes adolescentes, na medida em que eles não têm que ter atitudes porque “boys will be boys”. Tal como Wallace, devem responsabilizar-se pelas suas ações e pedir ajuda quando necessitam, não tendo medo de serem vistos como inferiores a outros homens que acham que não devem mostrar os seus sentimentos por isso ser considerado “feminino”.
As referências de cultura pop são um outro elemento-chave de um romance YA contemporâneo. Há muitos diálogos sobre banda desenhada, webcomics e filmes neste livro. Os jovens estão sempre a falar e a partilhar ideias e opiniões sobre livros, música, séries televisivas, filmes, etc. Isso é bem explorado neste livro de Zappia. Aliás, ela foi mais longe e centrou a personagem principal nesse ambiente de interesses, criando um fandom, um termo que “tem origem em «fan kingdom», «reino dos fãs». Trata-se de um grupo de seguidores de uma história ou de uma saga existente em livros, séries, filmes ou outro formato”. (Zappia, 2018: 6). Eliza é muito conhecida como LadyConstellation, que criou a webcomic Monstrous Sea. Graças à sua história de ficção científica e às personagens cativantes, Eliza ganhou uma comunidade online devota à sua história, um fandom. Um conceito associado a este é o de fanfiction, isto é, “ […] expressão em inglês que descreve narrativas ficcionais escritas e divulgadas por fãs em plataformas digitais, que têm como ponto de partida a apropriação de personagens e enredos da cultura pop (filmes, séries de TV, BD, jogos de computador, livros, etc.)” (Zappia, 2018: 40). Há todo um universo literário e artístico que, ao estar presente ao longo da leitura, é fascinante para o jovem leitor que adore fandoms e que queira ver-se refletido como o continuador de uma paixão ao escrever fanfictions, por exemplo.
Fanart baseada nas personagens da webcomic de Eliza. Fonte.
Em suma, Eliza e os seus monstros explora imensos temas que são bons e interessantes para os leitores mais jovens, como a amizade, o amor, a família, o sentido de pertença ea cultura pop. Não cai em clichés, como o de bad boys e o de raparigas incapazes. Além disso, Francesca Zappia mostra como há mais coisas na vida do adolescente para além dos amores e desamores, como a saúde mental e o poder e a importância da arte. É um livro exemplar e recomendável para os mais jovens e aqueles que duvidam da literatura jovem adulta.
Classificação: 5/5 estrelas.
Há uns dias, o Blogger eliminou quase toda a minha opinião sobre Eliza e os seus monstros devido às atualizações da sua interface. Como não gostei do que aconteceu, durante dias, pensei em transferir o blogue para o Wordpress. E foi o que aconteceu. Na segunda-feira, "inaugurei" a nova "casa" do meu blogue e publiquei este book tag.
Estava a correr tudo bem até hoje. Estava a rever o artigo que seria publicado esta tarde quando reparei que esta plataforma também fez mudanças na sua interface. Felizmente, não perdi nada. Contudo, a plataforma está péssima agora. Está cada vez menos intuitiva para quem cria conteúdos, na minha opinião. Posto isto, voltei para o Blogger, que parece já ter resolvido os problemas que teve há uns dias.
Hoje, então, publico, novamente, esta book tag. Amanhã, poderão ler a nova opinião que escrevi sobre Eliza e os seus monstros.
Esta book tag, inspirada no novo álbum da Taylor Swift, folklore, foi criada por Ilsa @ A Whisper Of Ink e está em inglês. Por isso, traduzi tudo.
Seleciona, pelo menos, 3 outras pessoas para responderem às perguntas;
Coloca as regras e as perguntas na publicação;
Agradece quem te nomeou e deixa o link dessa pessoa.
the 1 - Um livro cujo final deixou-te sem palavras.
O último livro da trilogia Divergente, Convergente, de Veronica Roth, surpreendeu-me, pois a autora decidiu acabar a história da protagonista de uma forma que, certamente, iria desagradar imensos fãs da trilogia. No meu caso, não fiquei zangada, mas foi uma surpresa, uma vez que nunca pensei que a autora fosse fazer algo que muitos leitores iriam odiar e, na minha cabeça, aplaudi o que ela fez, tendo em conta que ela foi para a frente com o que ela queria e não com o que os leitores queriam ler.
Uma das edições portuguesas.
cardigan - Um livro que te faz sentir feliz e triste ao mesmo tempo.
O Canto de Aquiles, de Madeline Miller, é um livro com uma escrita bonita, mas, tendo em conta que é baseada na trágica história de Aquiles e Pátroclo, é, também, um livro triste.
the last great american dynasty - Um livro com uma história fascinante e muito bem contada.
Ainda não escrevi a minha opinião sobre The Poet X, de Elizabeth Acevedo. No entanto, este romance em verso é um dos livros mais bem escritos de sempre e a história é extraordinária.
exile - Um livro que gostarias de nunca ter lido.
The Catcher in the Rye/À Espera no Centeio, de J. D. Salinger, é um dos piores livros que já li na minha vida e nunca irei perceber como é possível adorarem tanto o protagonista e acharem que a escrita do autor é estupenda…
Uma das edições portuguesas.
my tears ricochet - Um livro que te fez chorar incontrolavelmente.
Acho que isso nunca aconteceu. É muito raro chorar por causa de um livro. Quando leio, sinto a alegria ou a tristeza no coração e não através dos olhos.
mirror ball - Um livro que parece ter sido escrito apenas para ti.
Eliza e os seus monstros, de Francesca Zappia, é um romance YA contemporâneo que tem muito a ver comigo. A protagonista desenha webcomics, ou seja, é uma artista. Eu gosto de criar histórias na minha cabeça que, um dia, serão desenvolvidas e escritas. Por isso, de certa forma, também sou uma artista. Não tenho ansiedade nem depressão como a protagonista, mas partilhamos a timidez e a vontade de consumir arte.
Posto isto, de facto, sinto que o livro foi como uma prenda para mim.
Edição portuguesa.
seven - Um livro da tua infância que te faz sentir nostálgica.
Quando era criança, adorava os livros da Anita. Sempre que olho para eles, penso na minha infância.
Este livro era um dos meus favoritos.
august - Um livro que te faz lembrar o verão.
Raparigas Como Nós, o romance contemporâneo YA da Helena Magalhães, tem muito a ver com o verão. Não só a capa tem as cores típicas desta estação do ano, como há momentos no enredo que são passados no verão. Além disso, é um livro com uma escrita leve e, por isso, é uma boa leitura de praia. Ainda não escrevi a minha opinião sobre este romance, mas será publicada ainda este ano.
Raparigas Como Nós é o primeiro romance contemporâneo desta autora portuguesa. Ficou em segundo lugar na categoria de melhor livro de ficção lusófona no Prémio Livro do Ano 2019.
this is me trying - Um livro que lida com a solidão e a tristeza.
Sadie, de Courtney Summers, é um romance contemporâneo de mistério para jovens-adultos que aborda assuntos muito pesados, havendo solidão e tristeza. Fala sobre pedofilia, raptos, abuso sexual, entre outros assuntos.
É mais um livro cuja opinião ainda não escrevi, mas será publicada ainda este ano também.
Edição portuguesa.
illicit affairs - um livro que te deu uma ressaca literária.
Normalmente, uma ressaca literária acontece quando acabamos de ler um livro muito bom e, ao começarmos a ler outro, não conseguimos parar de pensar no primeiro livro e, por isso, nem sequer queremos ler o outro. Isto já aconteceu algumas vezes comigo.
Isto aconteceu quando eu acabei de ler A Fórmula do Amor, de Helen Hoang. Podem ler a minha opinião sobre este livro magnífico aqui.
Edição portuguesa.
invisible string - Um livro que apareceu na tua vida no momento certo.
A trilogia Os Jogos da Fome, de Suzanne Collins, apareceu num momento da minha vida em que ainda não sabia o que queria fazer no futuro. Estes livros mostraram-me que a literatura é algo que tem mesmo de fazer parte da minha vida e do meu percurso profissional.
Edição portuguesa do primeiro livro da trilogia.
mad woman - um livro com uma personagem feminina que adoras.
Adoro a Delilah Bard, da trilogia Sombras de Magia, de V. E. Schwab. É uma lutadora interessante e que não tem papas na língua. Sabe que é boa no que faz e não deixa que os outros desvalorizem os seus talentos.
Podem ler as minhas opiniões sobre os dois primeiros livros aqui e aqui.
Edição portuguesa.
epiphany - Um livro que é assustador.
Ensaio sobre a Cegueira, de José Saramago, não é um livro de terror. No entanto, é um estudo de como os seres humanos poderiam reagir perante uma pandemia que provoca cegueira. Os comportamentos e as atitudes de muitas personagens deste livro são mesmo assustadores.
betty - Um casal literário que te enche de enternecimento.
Li E se formos nós, de Becky Albertalli e Adam Silvera, no início deste ano, o que significa que ainda não escrevi uma opinião sobre este YA contemporâneo. No entanto, posso já dizer que o casal deste livro tem momentos fofos. Ainda assim, vou alterar um pouco esta pergunta, pois gosto mais de um dos rapazes da relação do que do outro. Arthur é muito desajeitado, mas também é muito fofo. Não gostei tanto do Ben, mas gostei da relação estranha e adorável deles.
Edição portuguesa.
peace - Uma personagem por quem morrerias por gostares dela.
Gosto de muitas personagens. Portanto, vou deixar esta pergunta sem resposta.
hoax - Um livro que pensavas que irias gostar, mas não gostaste.
Há uns anos, comprei Lucrécia – A Princesa do Vaticano, de C. W. Gortner. Comecei a ler este romance histórico em junho. Pensava que iria gostar do livro, pois é sobre os Bórgia, focando-se na Lucrécia. Contudo, não acabei de ler este romance porque as cenas de violação eram desnecessárias e deixaram-me desconfortável.
Edição portuguesa.
E a book tag termina aqui! O que acharam destas respostas? Já ouviram folklore? Gostaram do álbum?