A Batalha de Capas de hoje é sobre Children of Blood and Bone, de Tomi Adeyemi. É o primeiro livro de uma coleção de Fantasia sobre um mundo inspirado na cultura Yoruba onde a magia já não existe. Zélie lembra-se de quando havia vários grupos com poderes fascinantes diferentes. No entanto, tudo mudou quando um rei implacável decidiu mandar capturar e matar todos os detentores de magia. Ainda assim, algumas pessoas com poder sobreviveram, mas vivem escondidos. Zélie é uma delas e pensa que está na altura de a magia regressar. Ela passará a ajudar uma princesa que não concorda com o que vê, lidando, também, com um príncipe que pode vir a ser tão mau quanto o seu pai. Além disso, novos obstáculos irão aparecer e Zélie terá de lutar contra si própria e perceber que vale mais do que aquilo que pensa. Como irá Zélie lidar com o seu poder? Será que está rodeada de amigos? Será que a magia irá regressar?
Li este livro em 2019 e podem ler a minha opinião sobre o mesmo aqui.
Em primeiro lugar, temos a edição portuguesa, publicada pela Editorial Planeta. Usaram a capa original, ou seja, da editora americana Henry Holt Company. É uma boa capa, pois coloca a protagonista em destaque. Os detalhes como o cabelo e os adornos usados na cabeça chamam a atenção do leitor. O olhar forte da personagem também é cativante. É uma ilustração muito bem feita.
Capa portuguesa/original (editora: Editorial Planeta) |
De seguida, apresento-vos a capa da Tatran, uma editora da Eslováquia. É completamente o oposto da capa original. Os detalhes não são suficientemente atraentes. É uma capa pobre. Parece que quiseram seguir o lema de "menos é mais", mas só fez com que a capa ficasse demasiado simples e, por sua vez, fraca. No entanto, é interessante como tentaram manter uma característica da edição original, isto é, a fonte do título. Na minha opinião, é uma capa que se perde facilmente entre muitas.
Capa da Eslováquia (editora: Tatran) |
Depois, temos uma capa da editora Elex Media Komputindo, da Indonésia. Mais uma vez, estamos perante uma ilustração rica em detalhes. Neste caso, não temos apenas a personagem principal. Aqui, está acompanhada por um animal que está sempre com ela. Infelizmente, não me recordo do nome deste ser, mas é como um aliado da personagem, um animal que está sempre por perto e pronto a ajudá-la. O jogo das cores claras do animal e das cores mais escuras da personagem é muito interessante. Ainda assim, acho que a capa ficaria melhor se não tivesse os pormenores que rodeiam a ilustração principal. Penso que a personagem, o fundo e o animal seriam elementos suficientes nesta capa.
Capa da Indonésia (editora: Elex Media Komputindo) |
Por fim, temos a capa da editora Urban Reads, da Sérvia. Gosto das cores e de como fugiu dos fundos pretos. Quanto à ilustração em si, gosto da maneira como a cara da personagem está desenhada, mas os restantes detalhes não são tão bonitos quanto a cara. Também não aprecio a fonte que escolheram para o título.
Capa da Sérvia (editora: Urban Reads). |
A capa vencedora é a portuguesa/original. A da Indonésia não fica atrás e até poderia ter vencido esta batalha, mas não gosto dos pormenores à volta da ilustração principal, que deveria ser o suficiente para a capa.
Para vocês, qual é a melhor capa?
Até breve!