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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela

Hoje é o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. 27 de janeiro foi a data aprovada pelas Nações Unidas para prestar homenagem às vítimas do Holocausto, pois foi neste dia que o Exército Soviético chegou a Auschwitz-Birkenau, o maior campo de concentração do III Reich, e libertou-o. Foi também decidido que os Estados-Membros das Nações Unidas iriam desenvolver programas educacionais para fazer prevalecer a memória da tragédia nas gerações futuras, a fim de evitar novamente os grandes desastres verificados ao longo da Segunda Guerra Mundial.


 




Perante esta data tão marcante para toda a Humanidade, selecionei livros de ficção histórica cuja ação decorre na Segunda Guerra Mundial. Já li os seguintes livros, exceto o último, pois recebi-o há pouco tempo. Em relação às outras obras, aconselho a leitura das mesmas para quem queira aprender mais sobre um dos episódios mais obscuros da História da Humanidade:


Sinopse retirada do site da Bertrand: Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 3º ciclo, destinado a leitura autónoma.

Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade, onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é delimitada por uma vedação de arame que se estende a perder de vista e que o isola das pessoas que ele consegue ver, através da janela, do outro lado da vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve investigar até onde vai a vedação. É então que encontra um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em breve se torna o seu melhor amigo…




Sinopse retirada do site da Bertrand:
Varsóvia, 1943. Mira, uma jovem de 16 anos, sobrevive graças ao contrabando de alimentos no gueto onde os nazis aprisionaram os judeus. O seu único objectivo é o de proteger a mãe e a irmã mais nova. Quando os habitantes do gueto começam a ser deportados para os campos de concentração, Mira junta-se à Resistência. Na maior aventura das suas vidas conseguem fazer frente às SS muito mais tempo do que haviam imaginado. 28 dias. 28 dias nos quais Mira terá de decidir a quem pertence o seu coração. A Daniel, um rapaz que toma conta das crianças órfãs, ou a Amos, um membro da Resistência, cujo objectivo é matar tantos nazis quanto possa.

David Safier arrancou sorrisos de milhões de leitores em todo o mundo com Maldito Karma. Agora leva-o ao limite da emoção com um grande romance, sobre o amor e a coragem, passada num dos episódios humanos mais esmagadores da História.


Sinopse retirada do site da Bertrand:
Em 1941, Lina, de quinze anos, prepara-se para ingressar na escola de artes e para tudo o que aquele verão lhe pode proporcionar. No entanto, uma noite, a polícia secreta soviética invade a sua casa, levando-a juntamente com a sua mãe e o irmão mais novo. São enviados para a Sibéria. O pai de Lina é separado da família e conduzido a um campo de concentração. Lina decide arriscar tudo e usa a sua arte como forma de enviar mensagens, na esperança de que estas cheguem ao campo prisional onde o seu pai se encontra e lhe transmitam que a sua família ainda está viva. É uma longa e comovente viagem. Apenas a força, o amor e a esperança fazem com que Lina e a família resistam a cada dia. Mas será isso suficiente para os manter vivos?



Sinopse retirada do site da Bertrand:

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para o 9º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada.

Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.



Sinopse retirada do site da Bertrand:

Marie-Laure é uma jovem cega que vive com o pai, o encarregado das chaves do Museu Nacional de História Natural em Paris. Quando as tropas de Hitler ocupam a França, pai e filha refugiam-se na cidade fortificada de Saint-Malo, levando com eles uma joia valiosíssima do museu, que carrega uma maldição. 
Werner Pfenning é um órfão alemão com um fascínio por rádios, talento que não passou despercebido à temida escola militar da Juventude Hitleriana. Seguindo o exército alemão por uma Europa em guerra, Werner chega a Saint-Malo na véspera do Dia D, onde, inevitavelmente, o seu destino se cruza com o de Marie-Laure, numa comovente combinação de amizade, inocência e humanidade num tempo de ódio e de trevas.






E, claro, não poderia deixar de mencionar esta obra de não-ficção, um livro muito marcante. Um diário de uma menina que só queria respirar o ar puro, sentir-se livre novamente e aprender, crescer e ter sucesso como escritora: O Diário de Anne Frank.

Sinopse retirada do site da Bertrand:
Escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, O Diário de Anne Frank foi publicado pela primeira vez em 1947, por iniciativa de seu pai, revelando ao mundo o dia a dia de dois longos anos de uma adolescente forçada a esconder-se, juntamente com a sua família e um grupo de outros judeus, durante a ocupação nazi da cidade de Amesterdão.
Todos os que se encontravam naquele pequeno anexo secreto acabaram por ser presos em agosto de 1944, e em março de 1945 Anne Frank morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen, a escassos dois meses do final da guerra na Europa. O seu diário tornar-se-ia um dos livros de não ficção mais lidos em todo o mundo, testemunho incomparável do terror da guerra e do fulgor do espírito humano.


O campo de concentração Auschwitz-Birkenau, o mais mortífero do Terceiro Reich. Ficou conhecida como a Fábrica da Morte. 



No ano passado, alguns sobreviventes do Holocausto visitaram o campo de Auschwitz-Birkenau para assinalar os 70 anos da libertação do campo:




Miriam Ziegler, Paula Lebovics, Gabor Hirsch e Eva Kor, com a fotografia original deles quando, em crianças, estavam no campo de concentração na altura da sua libertação.



Abaixo, deixo artigos interessantes sobre o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau: