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Opinião: Cidades de Papel, de John Green





Sinopse retirada do site da Bertrand:
Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot. Um romance entusiasmante, sobre a liberdade, o amor e o fim da adolescência.


Opinião:
Eu nem acredito no livro que li. Este livro é simplesmente espantoso. Fascinante. Invulgar. Único. Este livro deixou-me esgotada emocionalmente (bem, talvez isso seja um pouco exagerado, mas mexeu comigo!). É um livro cheio de metáforas com grandes significados. É um livro lindíssimo que nos fala de como a vida nos pode parecer tão frágil como o papel, por exemplo. E que  cada um de nós é um ser único e singular. E como o amor nos leva a fazer de tudo e mais alguma coisa. Este livro não representa apenas adolescentes que acabam o secundário e que tentam viver a sua vida. Também representa outras pessoas que também tentam viver a sua vida. E representa as diferenças que há em cada pessoa quanto aos seus objetivos, aos seus sonhos, ao seu rumo de vida.
Como podem ver, eu amei este livro cheio de significados e com uma beleza que deleita a nossa alma. Pelo menos, eu sinto isso. Sinto que este livro foi um enorme baú de surpresas. Este livro é como um avião com vários destinos. Um avião que nos quer mostrar o valor da vida de cada um, as particularidades de cada um e como a vida está cheia de coisas tão belas que acabam por se relacionar com outras coisas feias. Este livro é lindíssimo e inspirador.

Relativamente à sua escrita, adorei. John Green é, realmente, um excelente autor e nota-se que deve ser um homem fantástico com as suas próprias visões acerca do mundo que o rodeia. É uma escrita muito jovial, fresca e que nos faz ler mais e continuar a ler mais. As personagens criadas são complexas, únicas e cativantes. Além disso, adoro os diálogos entre eles. São diálogos muito divertidos, mas as personagens também conseguem ser sérias.
Resumindo, como podem ver, recomendo este livro! Sem dúvida alguma!

Classificação: 5/5 estrelas