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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela

Ontem, comprei um livro de contos. Hoje, recebi uma encomenda. Como nunca mais escrevi publicações sobre as minhas aquisições literárias, porque não fazer uma hoje?

Em primeiro lugar, temos Histórias da Terra e do Mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen. Adoro a poesia de Sophia e já tinha lido um livro de contos dela, Contos Exemplares, para uma das minhas cadeiras da minha licenciatura. Claro que fiquei com vontade de conhecer mais a Sophia como escritora de narrativas e, por isso, comprei este livrinho ontem.


Sinopse retirada do site da Bertrand:

«Uma opacidade especial parece formar-se em torno dos escritores que fizeram da clareza um imperativo. Talvez em nenhum outro livro, como neste, esse destino que também coube a Sophia de Mello Breyner Andresen se mostre com tanta evidência. Livro trágico de princípio a fim, transporta todos os sinais do confronto com o sentido enquanto experiência do caos, que a muitos se afigura incompatível com a luminosidade apolínea que a prosa apuradíssima destas Histórias parece ter o segredo de produzir. E como acontece a todos os textos a que o adjectivo "trágico" se pode aplicar sem distorção, também a arte de contar está aqui bem longe de ser deixada no sossego clássico, quase infantil, que o título enganadoramente sugere.»




Quanto a encomendas, na realidade, escolhi dois livros há uns dias atrás, mas só um chegou hoje. O outro saiu mais tarde da Book Depository. Recebi, então, To Kill a Kingdom, de Alexandra Christo. É um livro de temáticas marítimas e, como raramente leio livros desses, decidi arriscar e comprar este.



Sinopse traduzida e adaptada por mim (sinopse original disponível na contracapa do livro):

A princesa Lira é uma sereia temida pelo mar inteiro até ser transformada em humana pela Rainha do Mar. Agora, Lira deve entregar o coração do infame assassino de sereias ou será humana para sempre.
O príncipe Elian é o herdeiro do reino mais poderoso do mundo e o capitão de uma equipa mortífera de assassinos de sereias. Quando ele resgata do oceano uma mulher afogada, ela promete que irá ajudá-lo a destruir as sereias para sempre. Contudo, ele não tem maneira de saber se deve confiar nela....



O mês de setembro começou bem, não acham?




Na passada segunda-feira, fui às compras e, claro, fiquei algum tempo a ver se havia livros interessantes no Continente. Havia, então, por exemplo, Mulher-Maravilha- Dama da Guerra, de Leigh Bardugo. Este livro é o primeiro de uma coleção focada nas versões mais jovens das figuras mais notáveis do universo DC Comics. O primeiro livro, como é óbvio, é sobre a Mulher-Maravilha. Já saiu, nos EUA, o segundo livro, sobre o Batman, e, mais tarde, sairá um sobre a Catwoman e, por fim, um sobre o Super-Homem.




Sinopse retirada do site da Bertrand:
Todas as lendas têm um início. Diana tornar-se-á uma lenda, mas primeiro deverá enfrentar uma jornada (i)mortal! 

Diana: Filha de Imortais 

Da ilha das imortais Amazonas, a princesa Diana apenas pode observar o Mundo dos Homens, sem interferir. Mas no momento em que assiste a um naufrágio, e a vida de uma rapariga corre perigo, o instinto da princesa fala mais alto. Ao socorrer e trazer uma mortal para a ilha, viola uma das regras sagradas e arrisca-se a ser exilada. Pior ainda, esta não é uma rapariga qualquer e, ao salvá-la, Diana pode ter condenado o mundo. 

Alia: Filha da Morte 
Depois de o barco explodir, Alia Keralis luta pela vida. Não sabe que a tentam matar. Não sabe quem é aquela jovem misteriosa e incrivelmente forte que aparece em seu auxílio. E não sabe que ela própria é uma Dama da Guerra, descendente direta de Helena de Troia, uma linhagem condenada a trazer a guerra ao mundo. 

Irmãs de Armas 
Enquanto todos procuram assassinar Alia, a Dama da Guerra, para evitar que o mundo tenha um fim trágico, a princesa Diana sabe que há outra solução. Mas para isso terá de abandonar a sua ilha, entrar no Mundo dos Homens e enfrentar perigos inimagináveis. Uma verdadeira demanda que exigirá a confiança e a coragem de ambas para, como irmãs, enfrentarem as forças da guerra.


Como já tinha lido um número suficiente de opiniões acerca deste livro, e porque fiquei maravilhada com esta personagem depois de ver o filme Wonder Woman, decidi comprar o livro.

Já leram este livro? Acham interessante a adaptação para romance de personagens de banda desenhada?



E, no sétimo dia de 2018, realizei a minha primeira compra literária do novo ano! Optei por um autor português que ainda me é desconhecido, João Tordo.


Há sempre um burburinho quando João Tordo publica um livro, principalmente desde que recebeu o Prémio Literário José Saramago em 2008. 

Sempre li muitas críticas positivas acerca d'O luto de Elias Gro, publicado em 2015. É o primeiro de uma trilogia que já se encontra completa. Portanto, quando vi este livro na Bertrand, decidi que era altura de o comprar.



Sinopse retirada do site da Bertrand:
Numa pequena ilha perdida no Atlântico, um homem procura a solidão e o esquecimento, mas acaba por encontrar muito mais. 
A ilha alberga criaturas singulares: um padre sonhador, de nome Elias Gro; uma menina de onze anos perita em anatomia; Alma, uma senhora com um coração maior do que a ilha; Norbert, um velho louco que tem por hábito vaguear na noite; e o fantasma de um escritor, cuja casa foi engolida pelo mar. 
O narrador, lacerado pelo passado, luta com os seus demónios no local que escolheu para se isolar: um farol abandonado, à mercê dos caprichos da natureza - e dos outros habitantes da ilha. Com o vagar com que mudam as estações, o homem vai, passo a passo, emergindo do seu esconderijo, fazendo o seu luto, e descobrindo, numa travessia de alegria e dor, a medida certa do amor. 
O luto de Elias Gro é o romance mais atmosférico e intimista de João Tordo, um mergulho na alma humana, no que ela tem de mais obscuro e luminoso.







Quando chegar a altura de o ler, espero gostar do livro!

E vocês? Já leram algum livro de João Tordo?





É tão bom estar de férias, porque isso significa que agora tenho tempo (e energia) para escrever publicações aqui no blogue! E aqui está a primeira após uma longa ausência!



Os três primeiros livros foram adquiridos numa feira do livro que se situa em Ponta Delgada e os outros dois foram comprados no hipermercado Continente.






Estudei Auto da Barca do Inferno no nono ano e lembro-me de gostar das aulas dedicadas a esta obra. Agora, tenho-a na estante!



Sinopse retirada do site da Bertrand: O Auto da Barca do Inferno, dito na primeira edição impressa, em 1518, para «contemplação da sereníssima e muito católica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome» e qualificado nessa mesma edição como «Auto de moralidade», foi representado pela primeira vez em 1517. No início da peça, o autor «declara» (esclarece) o argumento, explicando que as almas, depois de se libertarem dos seus corpos terrestres, se dirigem a um braço de mar onde duas barcas as esperam: uma delas, conduzida por um Anjo, levará as almas ao Paraíso; a outra, tripulada pelo Diabo e pelo seu Companheiro, rumará ao Inferno













Apesar de, até agora, não ter gostado das obras de Agustina Bessa-Luís que li (não concluí A Sibila e não gostei muito do Vale Abraão, romance que tive de ler para a Universidade), decidi comprar Fanny Owen, porque falaram sobre este livro no programa Literatura Aqui, que passa na RTP2. Fiquei curiosa e decidi dar mais uma oportunidade à autora. Será que à terceira é de vez?

Sinopse retirada do site da Bertrand: Escritora torrencial, com mais de meia centena de títulos espraiados por romance, crónica, teatro, conto, biografia. Norteada por uma intuição irracionalista peculiar, Agustina Bessa-Luís tem, como motivos angulares da sua obra . o sentido da vida e da morte e os enigmas do ser, o que lhe imprime uma dimensão universalista, independentemente da evocação dos espaços rurais nortenhos ou do Porto burguês.Fanny Owen (1979), trata duma história eminentemente romântica envolvendo um triângulo amoroso, rapto, abandono, despeito, ciúme e vingança, morte por tísica e por desgosto, suicídio.
Fanny corporizará o estereótipo romântico da mulher angelical e demoníaca, com uma força de atração irresistível que desperta paixões devastadoras. É uma espécie de símbolo erótico, vazia de alma, manipulada pelos dois pretendentes (José Augusto Pinto de Magalhães e Camilo Castelo Branco), enquanto veículo de desejo, de domínio e de paixão.










Comprei este livro, porque vi que Virginia Woolf admirava esta escritora (Woolf foi mencionada nas aulas de Estudos Culturais e, desde então, tenho curiosidade acerca das obras dela e daquilo que ela lia). Depois, descobri que, quando foi publicado, foi muito polémico, pois retrata uma relação lésbica. Já ouviram falar neste livro?


Sinopse retirada do site da Bertrand: O Poço de Solidão foi lançado em 1928, tal como Orlando de Virginia Woolf e provocou um enorme alvoroço em toda a Europa e na América. Foi proibido em Inglaterra, decisão que fez nascer entre os sectores mais libertários da sociedade da época um movimento de luta pela liberdade de expressão. Banido das livrarias, deu origem a uma troca de artigos inflamados entre editores e jornalistas conservadores e anárquicos e tornou-se um «sucesso escandaloso» passado de mão em mão, em cópias contrabandeadas, de Paris para Berlim e de Londres para os Estados Unidos. A personagem central do romance é Stephen, uma jovem herdeira inglesa baptizada com um nome masculino pelo pai desgostoso pelo facto de não ser «o tão desejado filho varão». A narrativa, escrita num registo ardente e sensível e com uma abordagem psicológica crua e directa, acompanha Stephen ao longo da vida e retrata a sua luta para se afirmar, apesar de cedo perceber o quão difícil é ser-se respeitado na sociedade inglesa do começo do século XX. A ingenuidade de Stephen, sempre à espera de ser aceite tal como é, uma mulher trabalhadora, com ambições e capaz de ganhar o seu próprio sustento, é verdadeiramente enternecedora. A obra deixou boquiabertos os moralistas da época, que alegavam que a mesma lançava uma luz favorável sobre comportamentos que consideravam exemplos de libertinagem. A luta pela aceitação travada por Stephen, a protagonista, confunde-se com a de Radclyffe Hall, a sua autora, que lutava contra a proibição do seu livro de uma forma panfletária e quase pré-militante que deixava irritados tanto os conservadores quanto os espíritos mais anárquicos ou libertários.











Bana Alabed só tem 8 anos, mas já viveu muitos horrores devido à guerra na Síria. Enquanto não saiu de lá, com a ajuda da sua mãe, partilhava as suas experiências no Twitter, falando sobre ataques aéreos, medo e morte. Agora, vive na Turquia e escreveu um livro, com a mãe, sobre a vida numa Síria a ser destruída aos poucos pela guerra. Pretendo ler mais livros de não-ficção e tentar perceber o que se passa no mundo e, por isso, comprei este livro.


Sinopse retirada do site da Bertrand: Quando Bana Alabed, uma menina de oito anos, acedeu ao Twitter para descrever os horrores da guerra na Síria, onde ela e a família viviam, as suas mensagens angustiantes emocionaram o mundo e deram voz a milhões de crianças inocentes. A infância feliz de Bana foi subitamente interrompida pela guerra civil no país, quando tinha apenas três anos. Ao longo dos quatro anos seguintes, ela testemunhou diariamente os efeitos de bombardeamentos, a destruição e o medo. Esta aterradora experiência culminou no violento cerco de Aleppo em que Bana, os pais e os dois irmãos mais novos ficaram encurralados, com escasso acesso a alimentos, água, medicamentos e outros bens essenciais.
Perante a permanente ameaça de morte causada pelas bombas implacáveis que caíam perto deles - uma delas destruiu por completo a casa onde habitavam -, Bana e a família não tiveram alternativa senão tentar deixar o cenário de violência em Aleppo e procurar, apesar de todos os riscos, um plano de evacuação para a Turquia. Escrito com as próprias palavras de Bana e incluindo cartas comoventes de Fatemah, sua mãe, Querido Mundo não é apenas um relato absorvente de uma família num país em guerra - é também um olhar único e pungente de uma criança sobre uma das maiores crises de sempre da Humanidade. Bana perdeu a sua melhor amiga, a escola que frequentava, o lar e a sua terra natal. Mas não perdeu a esperança - para ela e para todas as crianças do mundo que são vítimas e refugiadas de guerra e que merecem uma vida melhor.









Por fim, comprei Objetos Cortantes, de Gillian Flynn. Gostei muito de ler Em Parte Incerta e, desde então, estava à espera da altura certa para comprar um outro romance de Flynn. E aqui está ele, com 40% de desconto direto na altura em que o adquiri!


Sinopse retirada do site da Bertrand: Recém-chegada de um internamento breve num hospital psiquiátrico, Camille Preaker tem um trabalho difícil entre mãos. O jornal onde trabalha envia-a para a cidade onde foi criada com o intuito de fazer a cobertura de um caso de homicídio de duas raparigas. 
Há anos que Camille mal fala com a mãe, um mulher neurótica e hipocondríaca, e quase nem conhece a meia-irmã, uma bela rapariga de treze anos que exerce um estranho fascínio sobre a cidade. 
Agora, instalada no seu antigo quarto na mansão vitoriana da família, Camille dá por si a identificar-se com as vítimas. As suas pistas não a conduzem a lado algum e Camille vê-se obrigada a desvendar o quebra-cabeças psicológico do seu passado para chegar ao cerne da história. Acossada pelos seus próprios fantasmas, terá de confrontar o que lhe aconteceu anos antes se quiser sobreviver a este regresso a casa.






Por agora, é tudo!!! Adquiriram muitos livros durante a minha ausência?



A Universidade deixa-me sem energia para investir no blogue, mas há sempre vontade em investir em novos livros! Enquanto não publiquei nada aqui, comprei 4 livros e ainda estou à espera de uma encomenda. Vou, então, falar sobre os livros comprados.


O primeiro adquirido foi escrito por Neil Gaiman, Mitologia Nórdica. Eu sempre pensei que compraria um livro dele, mas em inglês. No entanto, vi este à venda no supermercado Continente e, enfim, decidi comprá-lo, usando o cartão Continente.
Já agora, a minha nova tática para adquirir mais livros é o uso do Cartão Continente. Fiz um só para mim para poder comprar livros. Acumulo dinheiro através das compras dos meus pais. A minha mãe é que já não gosta muito da ideia, mas antes assim do que gastar do seu dinheiro para comprar livros para mim 😂



Sinopse retirada do site da Bertrand:
As lendas nórdicas sempre tiveram uma forte influência no universo de Neil Gaiman. Neste novo livro, o multipremiado autor regressou às suas fontes para criar quinze contos relacionados com a grande saga dos deuses escandinavos, que inspiraram a sua obra-prima Deuses Americanos. 

Da génese do mundo ao crepúsculo dos deuses e à era dos homens, eles readquirem vida: Odin, o mais poderoso dos deuses, sábio, corajoso e astuto; Thor, seu filho, incrivelmente forte mas turbulento; Loki, filho de um gigante e irmão de Odin, ardiloso e manipulador... Orgulhosas, impulsivas e arrebatadoras, estas divindades míticas transmitem-nos a sua apaixonante - e muito humana - história.










Outro livro que comprei com o cartão foi a nova edição portuguesa de A Bibliotecária de Auschwitz, de Antonio G. Iturbe. Até agora, só li opiniões positivas acerca deste livro e, portanto, já estava na minha lista há algum tempo. Além disso, gosto de ler livros relacionados com a Segunda Guerra Mundial.



Sinopse retirada do site da Bertrand: 

Uma Edição Especial com uma nova imagem e um formato inédito, que combina a capa dura, com uma sobrecapa em acetato transparente, a cores.
Com base no testemunho da jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem que arriscou a vida para manter viva a magia dos livros ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas 8 volumes, no campo de extermínio de Auschwitz.








A última compra pelo cartão foi precisamente ontem. Vi O Fabricante de Bonecas de Cracóvia, de R. M. Romero e peguei logo nele. Pelos vistos, é um livro recomendado para quem gostou d'A Rapariga que Roubava Livros. Gostei muito desse livro e li muitas opiniões positivas sobre o livro de Romero, por isso, comprei-o.

Sinopse retirada do site da Bertrand:

UMA ALUSÃO A ACONTECIMENTOS REAIS OCORRIDOS NA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Há guerra.

Há dor.

Mas há magia e há esperança.

Cracóvia, Polónia, 1939.

Por magia, uma boneca chamada Karolina adquire vida numa loja de brinquedos e torna -se amiga do amável e discreto fabricante de bonecas, que é também o proprietário da loja.
Quando a ocupação nazi se abate sobre a cidade, Karolina e o Fabricante de Bonecas têm de recorrer à magia para salvar, custe o que custar, os seus amigos judeus dos perigos iminentes que pairam sobre eles.
Reunindo uma atmosfera de magia, história, tradições e cultura local, esta impressionante narrativa fala -nos sobre como encontrar esperança e amizade nos lugares mais tenebrosos.









E aqui está a última compra na Bertrand nestes últimos tempos. Quero mais livros de poemas na estante e, como aprecio muito a poesia de Sophia, decidi comprar Musa- O Búzio de Cós e Outros Poemas.


Sinopse retirada do site da Bertrand: 

«"Musa e O Búzio de Cós e outros Poemas", os dois últimos livros de poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen, publicados na década de 90, formam uma unidade de duas faces e constituem um fecho, um ponto de chegada que funciona como uma espécie de coda. A junção dos dois livros na presente edição abre uma perspectiva de leitura da fase final da obra da poeta e activa, naturalmente, um impulso interpretative que nos leva a focar a obra na sua globalidade. […] Aqui, com variações, os temas e os motivos de sempre: a exaltação do esplendor do mundo, a praia atlântica, o sul, a Grécia, a denúncia do que é fácil e falso, a escrita do poema, a forte afirmação vital, a fidelidade à palavra, a crença absoluta na poesia…»

Carlos Mendes de Sousa, no Prefácio a esta edição 

NO MEU PAÍS 

As pequenas cidades intensas
Onde o tempo não é dissolvido mas dura
E cada instante ressoa nas paredes da esquina
E o rosto loiro de Laura aflora na janela desencontrada
E o apaixonado de testa obstinada como a de um toiro
Em vão a procura onde ela nunca está
— É aqui que ao passarmos a nossa garganta se aperta
Enquanto um homem alto e magro
Baixando a direito o chapéu largo e escuro
De cima a baixo se descobre
Ao transpor o limiar sagrado da casa



E vocês? Têm comprado muitos livros?



Há uns dias atrás, publiquei, na página de Facebook do blogue, uma fotografia de uma encomenda. Hoje, finalmente, poderão saber que livro recebi. Irei referir, ainda, as minha mais recentes compras, uma no hipermercado Continente, outra na Bertrand.


Encomendei este livro, porque irei realizar e apresentar um trabalho para a cadeira de Estudos Culturais. Foi-nos dada a liberdade de escolhermos algo relacionado com a cultura contemporânea e, obviamente, escolhi um livro. É um de não-ficção e trata o tema do feminismo e como este movimento é visto na nossa sociedade na perspetiva de Chimamanda Ngozi Adichie. Sempre quis ler este livro pequenino, mas que, pelos vistos, contém mensagens grandiosas.




Sinopse da edição portuguesa (retirada do site da Bertrand):


"Peço-vos que sonhem e planeiem um mundo diferente. 
Um mundo mais justo. Um mundo de homens e mulheres mais felizes, mais fiéis a si mesmos. E é assim que devemos começar: precisamos de criar as nossas filhas de uma maneira diferente. Também precisamos de criar os nossos filhos de uma maneira diferente."

O que é que o feminismo significa hoje em dia?

Neste ensaio pessoal - adaptado de uma conferência TED - Chimamanda Ngozi Adichie apresenta uma definição única do feminismo no século XXI. A escritora parte da sua experiência pessoal para defender a inclusão e a consciência nesta admirável exploração sobre o que significa ser mulher nos dias de hoje. Um desafio lançado a mulheres e homens, porque todos devemos ser feministas.






O livro que comprei no hipermercado Continente foi o romance mais recente de Rodrigo Guedes de Carvalho. Foi comentado numa aula que o jornalista escreve bem e, como quero ler mais livros de autores portugueses, decidi adquirir este romance.





Sinopse retirada do site da Bertrand: 

O Pianista de Hotel transporta-nos numa melodia. 

É uma entrada para um mundo regido pela linguagem da música, pela sua força e beleza, presentes no ritmo de cada frase, de cada parágrafo rigorosamente medido.
Livro em camadas, nele se cruzam diversos planos, diversas histórias perpassadas pelo poder redentor da música que entra e rasga, a solidão, a dor e o vazio das pessoas que habitam nestas páginas. Com um vasto subtexto, a densidade das personagens está carregada de mistérios que nos prendem a sucessivas interrogações.

Há um pouco de nós em todas elas.
Há muito de nós neste mergulho ao mais fundo da alma humana. 
É um romance que se lê e ouve, que mantém todos os sentidos alerta. Uma pauta musical, com andamentos diversos, que acabam por se cruzar numa vertigem imprevisível de autêntico thriller psicológico.

E, depois, há o pianista…


Hoje, comprei um livro de sonetos de Antero de Quental. É verdade, não tinha nenhum livro deste magnífico escritor açoriano, mas já posso dizer que tenho!






Sinopse retirada do site da Bertrand:
Metas Curriculares de Português
Leitura obrigatória no 11.º ano de escolaridade.
Os Sonetos Completos
Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura,
Paladino do amor, busco anelante
O palácio encantado da Ventura!
A imagem do "cavaleiro andante" em busca do mundo ideal é uma das representações possíveis da poesia de Antero de Quental, profundo conhecedor da alma humana. Se, por um lado, encontramos o eterno sonhador, por outro, deparamo-nos com a face noturna de quem se desiludiu pelo caminho…
Coleção Educação Literária reúne obras de referência da literatura portuguesa e universal indicadas pelo Programa e Metas Curriculares de Português e pelo Plano Nacional de Leitura.




Em conjunto com o livro encomendado anteriormente referido, deveria ter recebido Never Let Me Go, de Kazuo Ishiguro. No entanto, recebi um email do Book Depository a informar que não tinha sido impossível enviar o livro. Prefiro acreditar que foi um erro informático, mas a edição que encomendei custava apenas 6 euros e qualquer coisa quando efetuei a compra e, agora, custa 8 euros, quase 9. É caso para pensar. Apesar disso, hei de encomendar o livro na mesma, em breve.


E vocês? Compraram ou encomendaram algum livro nos últimos dias?





Já deveria ter publicado isto há uns tempos, mas mais vale tarde do que nunca, não é verdade?
Há umas semanas, no Facebook, publiquei uma fotografia de duas encomendas. Eram dois livros que tinha encomendado no início do mês de setembro e chegaram, exatamente, duas semanas depois. 





Como ainda estava a habituar-me novamente à vida universitária, não escrevi nada sobre as encomendas nos dias seguintes. Entretanto, comprei um livro no hipermercado Continente, que será mencionado aqui também.



Comprei este livro, porque o autor ganhou um Prémio Nobel da Literatura, em 1946. Pretendo ler mais autores que receberam esta grande distinção. Além disso, um grupo de K-Pop (música coreana), BTS, baseou-se neste livro para criar um conceito artístico para um dos seus álbuns. De facto, esse álbum é um dos melhores e mais profundos deste grupo e, por isso, quero saber como eles se inspiraram num livro como este.

Sinopse traduzida por mim e retirada do site do Goodreads:
Emil Sinclair é um jovem rapaz que foi criado numa casa burguesa, que é descrita como Scheinwelt, um jogo de palavras que significam "mundo da luz", bem como "mundo da ilusão". Toda a existência de Emil pode ser resumida como uma luta entre dois mundos: o mundo da ilusão (relacionado com o conceito Hindu de maya) e o mundo real, o mundo a verdade espiritual. Ao longo do romance, acompanhado e incitado pelo seu colega misterioso Max Demian, ele afasta-se e revolta contra os ideais superficiais do mundo das aparências e, eventualmente, acorda numa realização de si mesmo.




Encomendei este livro para Jovens-Adultos, porque é um livro relacionado com as séries coreanas e a cultura de entretenimento coreana em geral. Por gostar deste tipo de séries e de K-Pop, apaixonei-me imediatamente pela sinopse do livro. Será que, alguma vez, virá a ser publicado em Portugal? 
O seu título português poderia ser algo como: Eu acredito numa coisa que se chama amor.

Sinopse traduzida por mim e retirada do site do Goodreads:
Desi Lee acredita que tudo é possível se tiveres um plano. Foi isso que ela se tornou na presidente do corpo estudantil. Uma estrela do futebol. E é assim que ela vai conseguir entrar em Stanford. Mas ela nunca teve um namorado. De facto, ela é um desastre no romance, um íman torto e distorcido de humilhação cujas tentativas malucas de fazer "flirt" tornaram-se em lendas no grupo de amigos dela. Portanto, quando, um dia, o espécime humano mais "quente" que alguma vez viveu entra na vida dela, Desi decide enfrentar as falhas no "flirt" com o mesmo entusiasmo que ela aplica em tudo na vida dela. Ela encontra orientação nos programas coreanos que o pai tem visto de forma obsessiva durante anos, onde a heroína infeliz parece sempre acabar nos braços do seu amor verdadeiro no décimo episódio. É uma fórmula simples e Desi aprende rapidamente. Armada com o seu "Passos dos Dramas Coreanos para o Amor Verdadeiro), Desi vai atrás de Lucas Drako, um artista temperamental e esquivo- e de resgastes de barco, triângulos amorosos e acidentes de carro encenados. Mas quando a diversão e os jogos transformam-se em sentimentos verdadeiros, Desi descbre que o amor verdadeiro é mais do apenas drama.



Finalmente, vou falar na minha mais recente compra. Gostei muito de ler Eleanor e Park, de Rainbow Rowell. Portanto, é claro que, um dia, iria comprar mais um livro dela. E aqui está a versão portuguesa de Fangirl! Ainda bem que a editora escolheu manter a capa original, pois é simples, mas bonita.
Quero muito ler este livro nas férias de inverno, pois tem a ver com uma jovem que gosta de escrever e é uma grande fã de uma coleção de livros de Fantasia. Parece que Rowell escreveu um livro sobre mim!

Sinopse retirada do site da Bertrand:

Cath ama os seus livros e a sua família. Haverá espaço para mais alguém? Todo o mundo é fã dos livros de Simon Snow. Mas Cath vai mais longe: ser fã desses livros tornou-se a sua vida. Ela e a sua irmã gémea, Wren, refugiaram-se na obra de Simon Snow quando eram miúdas, e na verdade foi isso que as salvou da ruína emocional que foi a perda da mãe. Ler. Reler. Interagir em fóruns, escrever ficção baseada na obra de Simon Snow, vestir-se como as personagens dos livros. Mas essas fantasias deixam de fazer sentido quando se cresce, e enquanto Wren facilmente abandona esse refúgio, Cath não consegue fazê-lo. Na verdade, nem quer. Agora que vão para a universidade, Wren não quer ficar no mesmo quarto de Cath. E esta fica sozinha e fora da sua zona de conforto. Partilha o quarto com uma miúda arrogante; tem um professor que despreza os seus gostos; um colega atraente mas que apenas fala sobre a beleza das palavras... e, ainda por cima, Cath não consegue parar de se preocupar com o seu pai, tão querido, frágil e solitário. A pergunta paira no ar: será que ela consegue triunfar sem que Wren lhe dê a mão? Estará preparada para viver a vida em seu nome? Escrever as suas próprias histórias? E se isso significar deixar Simon Snow para trás?




E vocês? Têm encomendado/comprado livros?



O terceiro ano da minha licenciatura começou ontem, mas já tenho a agenda preenchida. Até agora, tenho 3 leituras obrigatórias para a cadeira de Literatura Portuguesa- Legado Moderno e Contemporâneo e, certamente, terei outros livros para ler para outras cadeiras. 

Para essa cadeira que referi, um dos livros (a primeira leitura obrigatória) será requisitado na biblioteca. Quanto aos outros dois, comprei-os depois da aula, já que tinha a tarde livre.

A segunda leitura para esta cadeira é História do Cerco de Lisboa, de José Saramago. Nunca li nada sobre este livro, portanto, acho interesse a escolha, por ser um livro que não é tão comentado como os outros títulos de Saramago. Aqui está uma sinopse retirada do site da Bertrand: «Há muito que Raimundo Silva não entrava no castelo. Decidiu-se a ir lá. O autor conta a história de um narrador que conta uma história, entre o real e o imaginário, o passado e o presente, o sim e o não. Num velho prédio do bairro do Castelo, a luta entre o campeão angélico e o campeão demoníaco. Raimundo Silva quer ver a cidade. Os telhados. O Arco Triunfal da Rua Augusta, as ruínas do Carmo. Sobe à muralha do lado de São Vicente. Olha o Campo de Santa Clara. Ali assentou arraiais D. Afonso Henriques e os seus soldados. Raimundo Silva "sabe por que se recusaram os cruzados a auxiliar os portugueses a cercar e a tomar a cidade, e vai voltar para casa para escrever a História do Cerco de Lisboa. Uma obra em que um revisor lisboeta introduz a palavra "não" num texto do século XII sobre a conquista de Lisboa aos mouros pelos cruzados.» (Diário de Notícias, 9 de outubro de 1998).


A terceira leitura é Os livros que devoraram o meu pai- A estranha e mágica história de Vivaldo Bonfim, de Afonso Cruz. Sempre quis ler algo deste autor, até porque ele é muito admirado e já li sinopses de outros livros e fiquei curiosa. Posto isto, fiquei contente quando reparei que irei, finalmente, conhecer a escrita de Afonso Cruz. Deixo aqui uma sinopse retirada do site da Bertrand: "Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras."





Este ano letivo já parece ser muito prometedor! Vamos lá ver se terei mais obras interessantes para ler!




Foi depois da visita à Casa Fernando Pessoa que encontrei, numa estação de metro, uma loja de livros em segunda mão, com novos à mistura. Ao entrar lá, deparei-me logo com muitos livros em bom estado e com bons preços. Na realidade, foi lá que encontrei uma edição simples de Mensagem, de Fernando Pessoa, a cinco euros. Era um dos livros que poderia ter comprado na Casa, mas decidi comprar lá um outro menos conhecido. Ainda bem que fiz esta escolha, porque um livro como este, a cinco euros, foi um bom achado.

Na mesma área de livros, encontrei um livro de poemas de Florbela Espanca. Para mim, Espanca é uma das poetas mais subvalorizadas do nosso país, o que é uma pena. Na minha humilde opinião, ela foi uma grande mulher, quer na poesia, quer na sua própria vida, até ao fim. Também custou cinco euros, ou seja, mais um bom achado para levar para os Açores.




Ainda não acredito que tenho finalmente estes livros na minha estante!


E vocês? Gostam de Florbela Espanca? Qual é o vosso poema favorito da Mensagem?





Está prestes a acabar a primeira metade de agosto e ainda não publiquei certos artigos que quero muito partilhar convosco. Mas, antes de os publicar, gostaria de falar das minhas mais recentes compras literárias.
 
A primeira aquisição literária deste mês foi Gabriela, Cravo e Canela, do autor brasileiro Jorge Amado. Comprei este livro no dia em que o escritor faria 105 anos, ou seja, no dia 10. Porquê este livro? Porque é um dos romances mais aclamados de Jorge Amado e lembro-me de a SIC ter passado uma adaptação televisiva brasileira há uns anos atrás e as pessoas gostavam muito da história. Além disso, até agora, só li um ou dois livros de autores brasileiros e gostaria de ler mais.
 
 
 
 
Sinopse retirada do site da Bertrand:
Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o Ensino Secundário como sugestão de leitura.

Gabriela, a mulata com a cor da canela e o cheiro do cravo, ficará na literatura como uma formosa figura de mulher, simples e espontânea, acima do Bem e do Mal. Com o seu inigualável lirismo e inspiração poética, Jorge Amado cria personagens inesquecíveis, e o comovente romance de amor do árabe Nacib e da mulata Gabriela coloca-os, sem dúvida, na galeria dos amantes da História da Literatura. Mas Gabriela, Cravo e Canela é mais do que a história de amor do árabe Nacib e da sertaneja Gabriela. É a crónica de uma pequena cidade baiana, Ilhéus, quando passava por bruscas transformações, por volta do ano de 1925. A riqueza trazida pelo cacau possibilitara o desenvolvimento urbanístico e o progresso económico, transformando profundamente a fisionomia da cidade. Pouco evoluíam, no entanto, os costumes dos habitantes, imperando, naquele cenário de violência, a lei dos mais fortes - os fazendeiros - que tendo a seu trabalho os jagunços, impunham o domínio do ódio e do terror. Sensual e inocente, sábia e pueril, a cozinheira Gabriela conquista não apenas o coração de Nacib e de uma porção de ilheenses, mas também o de leitores de vários países e gerações. Levada para a televisão, a sua história transformou-se numa das telenovelas brasileiras de maior sucesso pelo mundo fora. No cinema, o papel de Nacib é vivido por Marcello Mastroianni, e o de Gabriela por Sônia Braga, como já acontecera na novela.
 
 
 
 
Na sexta-feira passada, depois de ter lido opiniões e de ter falado com umas raparigas que conheci através da comunidade literária no Instagram, decidi comprar A Ilha das Quatro Estações, da escritora portuguesa Marta Coelho. É um romance que se insere na categoria dos jovens-adultos, o que não tem sido muito recorrente no mercado português por parte dos autores nacionais. Envolve mistério e segredos entre um grupo de jovens que foram para uma ilha onde não se pode usar tecnologia. 
 
 
 
Sinopse retirada do site da Bertrand:
 
Onde todos os sonhos são possíveis.

Este é o livro com que todos os jovens se conseguem identificar, uma história atual e relevante sobre os receios, as paixões, as fragilidades e a força de quatro jovens à procura de um novo rumo.

Cat sentia-se sem rumo e não queria ver ninguém.
Tiago só desejava poder voltar a viver como antes.
Misha isolara-se do mundo à sua volta.
Rute precisava de vencer uma batalha muito dolorosa.

Os seus caminhos cruzam-se na ilha e, juntos, preparam-se para enfrentar os seus demónios pessoais. Mas há quem tenha outros planos para eles…

Será que a tua vida pode mudar quando tudo parece correr mal?
 
 
 
 
Ainda não vos mostrei os livros que comprei em Lisboa, mas isso acontecerá em breve!
 
E vocês? Jã compraram algum livro este mês?