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A Biblioteca da Daniela

A Biblioteca da Daniela



Elizabeth Adler queria, provavelmente, fazer muitas coisas em Casamento em Veneza. Por exemplo, primeiro, ela concentrou-se em algo muito característico dos seus livros: uma relação amorosa (ou mais do que uma). Depois, acrescentou descrições cinematográficas e agradáveis de destinos de sonho. Por fim, adicionou crimes e segredos. O resultado? Um autêntico desastre.

Eu era muito nova quando li, pela primeira vez, um romance desta autora. Lembro-me de ter gostado da sua escrita por ser leve e conter descrições extraordinárias de locais lindos, como Paris. Nesta segunda leitura, esse encanto que eu tinha desapareceu. A escrita é banal, sendo salva pelas descrições. O seu estilo não é nada de especial e não é capaz de nos prender facilmente à história. Ainda assim, é o único ponto mais ou menos positivo deste livro estúpido.

Estúpido, porque as personagens são, enfim, estúpidas. São pouco credíveis e muito irritantes, principalmente a protagonista, Precious Rafferty. A autora tentou criar uma mulher realizada por ter a sua própria loja de antiguidades em Paris e por fazer parte de uma família com um passado misterioso, mas não correu bem. É uma personagem muito pouco interessante que age de forma patética. Quando alguém me disser que não gosta de livros Young Adult porque não gostam de livros sobre adolescentes tolos, vou usar este livro como exemplo de que a literatura adulta está repleta de personagens tolas.
Mais nenhuma personagem se destacou. São todas vazias e desinteressantes. Os supostos mistérios que as envolviam não ajudaram, porque são igualmente desinteressantes.

O enredo, tal como as personagens, é uma seca. A protagonista facilmente apaixona-se por um homem que pensa que ela é muito rica. Ao saber que não é bem assim, ele abandona-a no dia do casamento. Tempos depois, ela conhece um homem um pouco melhor e apaixonam-se, mas o primeiro aparece novamente, porque uma familiar distante da protagonista conta-lhe a verdade sobre o mentiroso. E pronto. Só me lembro disto e já é o suficiente. Dá para ver que é um livro aborrecido.
Há quem diga que Adler é uma Agatha Christie moderna com toques de romance. Não acredito que  são capazes de associar a Rainha do Crime a algo tão desastroso como este livro. Christie foi capaz de criar enredos e personagens atraentes. No Casamento em Veneza? Isso não acontece.

Em conclusão, e por não querer falar mais sobre este livro, Casamento em Veneza é uma perda de tempo, principalmente para quem espera ler algo com mistérios extraordinários e amores ardentes. Não aconselho esta leitura a ninguém, a não ser para futuros escritores que queiram saber como não se deve escrever um livro.


Classificação: 1/5 estrelas (só mesmo por causa das descrições dos cenários).



E cá estou eu para falar de maio, o mês mais vazio de sempre! Digo isto, porque não li nada e apenas comprei um livro, o que nem sequer foi mencionado no blogue devido à reta final universitária. Como estou prestes a terminar as aulas, vou atualizar o estado das minhas leituras e vou mostrar-vos a única compra literária do mês passado.


As minhas leituras de maio basearam-se principalmente em páginas e mais páginas de teoria para eu poder realizar os meus elementos de avaliação. Também li as primeiras 80 páginas do Vale Abraão, de Agustina Bessa-Luís (um romance pós-modernista que foi analisado nas aulas), mas tive que deixar de parte O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Apesar de não ter terminado as leituras a tempo para poder fazer as frequências/testes, tive boas notas, pois as perguntas de análise focavam-se em episódios estudados nas aulas.

Concluindo, tenho dois livros para acabar de ler em junho.






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Em relação a aquisições, o único livro que comprei no mês passado foi Sombras de Paixão, de Elizabeth Adler. Sim, mais um desta autora, mas comprei este livro, porque sei que está garantido uma leitura com uma escrita leve repleta de descrições bonitas de lugares fabulosos. Parece ser uma leitura ideal para as férias de verão, não acham?



Sinopse retirada do site da Bertrand:

Apenas com a sua beleza exótica, inocência sedutora, orgulho e espírito impetuoso, Léonie veio da França rural para encontrar o seu futuro em Paris. Da vergonha dos cabarés ela ascende à fama internacional cantando com sentimento sobre o amor e a saudade. De Paris à Cote d'Azur, de Nova Iorque ao Brasil, de Cuba ao Cairo, Léonie move-se num deslumbrante mundo de dinheiro, paixão e poder - um mundo onde ela semeia tempestades de desejo e paixões.
O poderoso Duc de Courmont irá dar-lhe tudo exceto amor... 
Maroc não conseguiu protegê-la dela própria…
Charles vai pagar caro alguns momentos de felicidade roubados…
Jacques não conseguiu libertá-la das recordações e dos anseios…
Jim ofereceu-lhe um porto de abrigo, mas isso não bastou….
No entanto, nenhum deles conseguirá tocar uma parte da sua alma… exceto o homem que experimentou o seu ódio e a sua paixão…


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E vocês? Leram muito? Adquiriram novos livros?



Wrap up: tal como book haul, é também um termo muito usado pelos bloggers quando querem fazer um resumo em relação aos livros que leram ao longo do mês.


Book haul: termo muito usado nas redes sociais quando os leitores falam sobre as suas aquisições literárias. Os bloggers e os booktubers (pessoas que usam o Youtube como forma de transmitir a sua opinião sobre um determinado livro) normalmente usam este termo nas suas publicações mensais.
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Ultimamente, não tenho lido muitos livros, apenas os necessários para a Universidade. Assim, em abril, só consegui acabar de ler um romance, Madame Bovary. Já escrevi uma opinião acerca da obra de Gustave Flaubert e, se ainda não a leram, basta clicar aqui.




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Em relação às aquisições literárias, consegui comprar 3 livros! Para saberem quais são os livros que eu comprei este mês, basta clicar aqui e aqui.








Espero que tenham lido e adquirido muitos livros em abril! Vamos lá ver se maio também vai ser um bom mês.




Olá! Peço desculpa pela minha ausência, mas a Universidade não ajuda (e as séries televisivas também não!). Não tenho atualizado o blogue como queria, porque não tenho lido muito (só mesmo o necessário para as aulas) e, por isso, não tenho escrito opiniões ou outro tipo de publicações.

Apesar de tudo, aqui estou eu para partilhar convosco as minhas mais recentes aquisições literárias!




No início do mês de abril, comprei um livro que esteve durante várias semanas nos tops nacionais. A Célula Adormecida, de Nuno Nepomuceno, é um thriller psicológico que aborda temas muito atuais, como o terrorismo, a situação dos refugiados sírios e o medo. Não é a primeira vez que o autor vê um livro seu ser muito bem recebido pelo público, até porque a sua trilogia, Freelancer, também já marcou presença em muitos blogues literários.
Tenho muita curiosidade em relação a este livro devido aos temas tratados. Além disso, é sempre bom ler livros portugueses da nossa atualidade!



Sinopse retirada do site da Bertrand: «Assim queira Deus, o Califado foi estabelecido e iremos invadir-vos como vocês nos invadiram. Iremos capturar as vossas mulheres como vocês capturaram as nossas mulheres. Vamos deixar os vossos filhos órfãos como vocês deixaram órfãos os nossos filhos.»
Daesh, o autoproclamado Estado Islâmico, 2014.

Em plena noite eleitoral, o novo primeiro-ministro português é encontrado morto. Ao mesmo tempo, em Istambul, na Turquia, uma reputada jornalista vive uma experiência transcendente. E em Lisboa, o pânico instala-se quando um autocarro é feito refém no centro da cidade. O autoproclamado Estado Islâmico reivindica o ataque e mostra toda a sua força com uma mensagem arrepiante.
O país desperta para o terror e o medo cresce na sociedade. Um grande evento de dimensão mundial aproxima-se e há claros indícios de que uma célula terrorista se encontra entre nós. Todas as pistas são importantes para o SIS, sobretudo, quando Afonso Catalão, um conhecido especialista em Ciência Política e Estudos Orientais, é implicado.
De antecedentes obscuros, o professor vê-se subitamente envolvido numa estranha sucessão de acontecimentos. E eis que uma modesta família muçulmana refugiada em Portugal surge em cena.
A luta contra o tempo começa e a Afonso só é dada uma hipótese para se ilibar: confrontar o passado e reviver o amor por uma mulher que já antes o conduziu ao limiar da própria destruição.

Com uma escrita elegante e o seu já tão característico estilo intimista e sofisticado, inspirado em acontecimentos verídicos, Nuno Nepomuceno dá-nos a conhecer A Célula Adormecida. Passado durante os 30 dias do mês do Ramadão, este é um romance contemporâneo, onde ficção e realidade se confundem num estranho mundo novo e aterrador que a todos nos perturba. Um thriller psicológico de leitura compulsiva, inquietante, negro e inquestionavelmente atual.




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Após uma semana complicada (muita matéroa para estudar), decidi hoje dar uma prenda a mim mesma! Ultimamente, o meu fascínio por Itália tem aumentado (não sei porquê, pois não vi/li nada relacionado com este lindo país nos últimos tempos) e, por isso, decidi comprar um livro de leitura leve, ideal para o verão (espero eu!). Já li um livro de Elizabeth Adler, Lua-de-mel em Paris, e, apesar de o enredo ter sido um pouco previsível, gostei muito da escrita simples da autora, bem como das descrições bonitas. Assim sendo, fui à Bertrand e comprei Casamento em Veneza!
Já agora, ao comprarem um livro na Bertrand, recebem, de graça, esta revista especialmente feita para os amantes de livros!

Sinopse retirada do site da Bertrand: Apesar de viver na cidade mais romântica do mundo, Precious Rafferty nunca se apaixonou perdidamente. Até que conhece Bennett James. Estará na altura de se deixar, finalmente, arrebatar pelo romantismo e ter o casamento dos seus sonhos em Veneza? Do outro lado do mundo, em Xangai, Lily Song, prima de Precious, guarda um valioso e perigoso segredo de família. Quando Lily suplica a Preshy que se encontrem em Veneza e a alerta para os perigos que corre, a vida de ambas vai mudar para sempre. 
Entretanto, em Paris, Precious conhece o escritor Sam Knight, um homem cativante, mas desencantado com a vida. Precious sente Sam cada vez mais próximo de si e receia que ele esteja também enredado nesta emaranhada teia de perigo e desejo. Será que Sam também não é quem aparenta ser? Esconderá algum segredo terrível? Em Veneza, Precious terá de serpentear através de um labirinto de traição e sedução para descobrir a quem poderá confiar, de uma vez por todas, o seu coração... e a sua vida. 
Empolgante, exuberantemente descritivo e inteligente, Casamento em Veneza é um jogo do gato e do rato com muitas reviravoltas e romances arrebatadores. A mestria narrativa de Elizabeth Adler no seu melhor.


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E vocês? Têm comprados livros nos últimos tempos? Já leram estes?