Fantastic Beasts and Where to Find Them foi um grande sucesso de bilheteira a nível mundial. Não só mostrou que o universo do feiticeiro Harry Potter é vasto, magnífico e com uma História própria, como também revelou o talento de J.K. Rowling como guionista.
Eddie Redmayne como Newt Scamander, Katherine Waterston como Porpentina Scamander, Alison Sudol como Queenie Goldstein, e Dan Fogler como Jacob Kowalski.
Graças à estrondosa receção da nova experiência mágica por parte dos fãs da saga Harry Potter, foi garantido que haverá 5 filmes relacionados com Newt Scamander e o seu grupo de amigos. Tempos depois, J.K. Rowling revelou que o segundo filme teria como cenário Nova Iorque e outras grandes cidades. Há umas semanas atrás, foi confirmada a conclusão do guião do segundo filme. Esta semana, foram divulgados novos detalhes quanto ao enredo, aos cenários e às personagens.
O segundo volume das aventuras de Newt Scamander ocorre em 1927, meses depois dos acontecimentos do primeiro filme. Tem como cenário Nova Iorque, Paris e Londres. No novo capítulo, Scamander, com a ajuda de Tina, Jacob e Queenie, tentará travar o vilão que apareceu em Nova Iorque. É também no segundo filme que poderemos ver uma versão mais jovem de Dumbledore, diretor da Escola de Hogwarts nos tempos de Harry Potter, que também quer apanhar o vilão que luta pela causa pró-feitiçaria.
O guião foi colocado à venda na altura em que o filme estreou.
Jude Law juntar-se-á a Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Alison Sudol e Dan Fogler como a versão mais jovem de Albus Dumbledore. Há outros atores que voltarão a desempenhar os papéis do primeiro filme, como Johnny Depp, Ezra Miller e Zoë Kravitz.
Ezra Miller como Credence.
A Warner Bros. afirmou que a produção do novo filme já começou e que poderemos voltar a ver Newt Scamander no dia 16 de novembro de 2018.
Acreditam que ainda não vi o primeiro filme? E que também ainda não li o guião? Não há problema, pois vou tratar disso durante as férias.
E vocês? Já, pelo menos, viram o filme? Ficaram contentes com esta notícia?
Celebra-se, este ano, os 20 anos da primeira edição de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Para comemorar, o livro foi reeditado quatro vezes, sendo que cada reedição apresenta capas e informações diferentes de acordo com as casas da escola de Hogwarts, Gryffindor, Slyntherin, Ravenclaw e Hufflepuff.
As reedições comemorativas em capa dura.
Além disso, a Bloomsbury irá também publicar Harry Potter: A History of Magic. Este livro será baseado numa exibição que será organizada pela Brittish Library e que durará desde o dia 20 de outubro de 2017 até o dia 28 de fevereiro de 2018.
O cartaz promocional da exibição foi ilustrado por Jim Kay, o autor das edições ilustradas de Harry Potter e a Pedra Filosofal e Harry Potter e a Câmara dos Segredos.
Na exibição, os amantes do universo mágico de Harry Potter terão a oportunidade de ver arte, livros, itens escolhidos pelas própria autora e muito mais relacionados com o mundo mágico e místico, capturando as suas tradições folclóricas, que são o coração das histórias de J. K. Rowling.
Para aqueles que não poderão visitar a exibição (como eu, infelizmente), terão a oportunidade de ler Harry Potter: A History of Magic, que irá conter entrevistas com os curadores da exibição, informação acerca da mesma e ilustrações. Os ebooks terão elementos interativos divertidos. Haverá, ainda, uma versão literária infantil da exibição, Harry Potter: A Journey Through a History of Magic. Ambos os livros estarão disponíveis a partir do dia 20 de outubro.
É melhor jogar no Euromilhões para ver se tenho a oportunidade de visitar a exibição, não acham?
Foi há 20 anos que a editora inglesa Bloomsbury aceitou publicar a história de J. K. Rowling sobre um menino orfão de olhos verdes que descobre que é um feiticeiro. Desde o dia 26 de julho de 1997, o mundo literário nunca mais foi o mesmo e o universo mágico da autora tem conquistado cada vez mais leitores ao longo dos anos.
Foi em 1990 que J.K. Rowling começou a escrever Harry Potter e a Pedra Filosofal. Estava a viajar num comboio quando começou a imaginar um rapaz magrinho com cabelo escuro rebelde. Nessa mesma noite, Rowling decidiu relatar as aventuras do rapaz em papel. Entretanto, a mãe faleceu e, para lidar com uma dor tão grande, Rowling transfere os seus sentimentos para o rapaz, que seria orfão na história. A escritora passou seis anos a trabalhar na história e finalmente enviou o manuscrito a várias editoras. Depois de ter sido rejeitada por 12 editoras, a Bloomsbury foi quem fez a escolha sensata, que, na realidade, se baseou no facto de a filha de oito anos do chefe-executivo da editora ter adorado o livro.
Exemplar da autora da 1.ªedição de Harry Potter and the Philospher's Stone. Contém notas pessoais da autora e foi vendido nun leilão de caridade.
Quando Bloomsbury pagou Rowling pela primeira edição, a autora teve de obedecer a certas regras. A editora preferiu que, na capa, o nome da autora fosse apresentado como um nome masculino. Isto significa que Joanne Rowling teve que optar por J.K. Rowling para que os leitores não achassem estranho que uma mulher tivesse escrito um livro de Fantasia.
É triste que isso tenha acontecido, mas Rowling acabou por mostrar que as mulheres também podem ser grandes escritoras. De facto, ela ganhou muitos prémios de literatura infantil. Por exemplo, em 1997, ganhou o National Book Award e a medalha dourada na categoria dos 9-11 anos da Nestlé Smarties Book Prize, que recebia votos das crianças. Quanto aos críticos, muitos viram Rowling como uma mistura de Jane Austen com Ronald Dahl, que são vistos como modelos pela criadora de Harry Potter. O sucesso foi tão grande que ganhou a atenção de empresas cinematográficas, como a Warner Bros. Pictures, que comprou os direitos cinematográficos do livro em 1999. A empresa de entretenimento trouxe para o grande ecrã as adaptações dos restantes livros e ganhou milhões de dólares até ao último filme.
Cartaz promocional da adaptação cinematográfica de Harry Potter e a Pedra Filosofal.
E já lá vão 20 anos de aventuras e desaventuras ao lado de Harry Potter e dos seus grandes amigos. 20 anos repletos de lições fantásticas sobre o poder do amor e da amizade, a importância da família, a esperança e a crença em nós próprios. Para celebrar este marco de forma especial, a Bloomsbury preparou quatro reedições diferentes de Harry Potter e a Pedra Filosofal, sendo que cada uma corresponde a cada casa da Escola de Hogwarts. Cada reedição contém informações e ilustrações relativamente a personagens e factos importantes de cada casa.
Como podem ver, a editora optou por publicar em capa dura e em capa mole.
Sou uma das pessoas que ficará eternamente grata pela existência desta história maravilhosa. E vocês, são grandes fãs de J.K. Rowling e de Harry Potter?
Sinopse retirada do site da Bertrand
Plano Nacional de Leitura Livro recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura autónoma.
Harry Potter está prestes a começar o seu quinto ano na Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts. É, aliás, com ansiedade que aguarda o regresso às aulas para rever os seus amigos Ron e Hermione que, estranhamente, deram muito poucas notícias durante o Verão. Contudo, o que Harry vai descobrir neste novo ano em Hogwarts vai transformar radicalmente todo o seu mundo e a sua vida...Esta é mais uma apaixonante aventura de Harry Potter cheia de suspense, segredos e, claro, muita magia, escrita pela incomparável J. K. Rowling!
Opinião: No quarto livro, eu percebi que a história estava a tomar um rumo mais adulto, mas é neste quinto que tudo fica mais complexo, principalmente com as leves referências políticas. Portanto, J.K. Rowling, como sempre, fez um excelente trabalho ao retratar que os jovens também se interessam pela situação política em que vivem e que são capazes de tentar mudar e lutar pelo mais correto.
Em relação à escrita, esta continua simples e cativante. J.K. Rowling, nos livros de Harry Potter, nunca tem descrições enfadonhas, mas sim mágicas e que nos fazem desejar por uma Hogwarts verdadeira. Além disso, ela sabe criar frases profundas, maravilhosas e inspiradoras. Apesar de a história ter sido narrada num passo mais lento, não senti que fosse maçadora. Simplesmente o próprio mundo mágico tem mais detalhes e há mais ação neste livro. Assim, ainda bem que a sua escrita é simples e é ainda adequada para os mais novos, embora este quinto volume retrate assuntos mais complexos e, de certa forma, adultos.
Em relação à história em si, A-DO-REI! Adorei absolutamente a representação da política neste livro. Estamos perante um Ministério, o Ministério da Magia, que não assume as suas responsabilidades e mente à sua população. Aliás, prefere omitir as verdades e tenta impedir ou, até mesmo, punir aquele que se atrever a confrontá-los. É uma organização que prefere ignorar o regresso de Voldemort por terem medo dele. No entanto, temos jovens que, ao verem certos adultos confrontarem as omissões do Ministério , cria um grupo que pretende treinar para lutar contra o mal: O Exército de Dumbledore. Por acaso, decidiram homenagear o diretor de Hogwarts pois é ele que tenta persuadir o Ministério a aceitar a realidade. Ao longo do ano letivo, vários alunos de Hogwarts, secretamente, treinam feitiços para combater contra Voldemort e dos Devoradores da Morte, feitiços esses que foram proibidos pelo próprio Ministério. Não vêem o quão brilhante isto é? A autora está praticamente a ensinar aos adultos que os jovens também se interessam pela vida política e pretendem pôr mãos à obra! Eu estou sempre a ouvir os mais velhos a dizerem que a minha geração não presta porque não se interessa pela situação do país e coisas do género, mas depois vem escritores como J.K. Rowling a afirmarem que os jovens ainda são a esperança da Humanidade. Sendo inspirados pelas pessoas certas, Harry Potter e os amigos tentam mudar o seu mundo e ensinar ao Ministério que o melhor é agir.
É também neste livro que a linha original do enredo, isto é, a afronta entre Harry Potter e Voldemort, desenvolve-se e percebemos melhor a ligação entre estas personagens bastante distintas. Um outro aspeto positivo, que também está relacionado com a vida política no mundo mágico, é a presença de Umbridge em Hogwarts como professora de Defesa Contra a Magia Negra. Foi um golpe fenomenal da autora, uma vez que esta personagem trabalha no Minitério, ocupando um cargo importantíssimo, mas acabou por ser professora de uma disciplina que deveria ensinar aos jovens formas de se protegerem contra o mal, como Voldemort e o seu exército. É magnífica a maneira como Rowling, simbolicamente, indica que o Governo adora controlar as pessoas, a ponto de as conduzir à ignorância. E foi isso que Umbridge fez, uma vez que não ensinou nada de jeito aos alunos sobre defesa contra a Magia Negra. O que o Ministério não previu foi a revolta dos próprios jovens, que decidiram assumir o papel de lutadores.
Não posso dizer mais sobre o enredo, mas está fenomenal! Pode ter sido desenvolvido lentamente, mas teve mesmo de ser assim devido aos temas retratados.
Quanto às personagens, como sempre, são elas que dão um toque magnífico à história. Qualquer leitor cria facilmente uma ligação com todas elas, já que cada uma tem imperfeições e qualidades que nos são familiares. Achei o Harry um pouco mais irritadiço, mas continua a ter a sua piada e é um excelente companheiro de aventuras. É um rapaz muito confuso, que pretende encarar os seus problemas sozinho, mas é também um jovem que se importa muito com os seus amigos. É muito corajoso e não tem vergonha em admitir que não aguenta mais certas situações. Ron continua a ser o "comic relief", isto é, tem sempre piadas para dizer, tal como os seus irmãos, os gémeos Fred e George. É inseguro e odeia essa mesma falta de autoestima; contudo, ele consegue superar os seus momentos infelizes. Hermione é sempre o cérebro do grupo e ninguém pode mudar isso. É sempre astuta e não se importa do que os outros pensam quando ela mostra que sabe muito. Tal como disse na opinião do livro anterior, a menina Granger é um exemplo espetacular para os miúdos, e também para os graúdos. A maior surpresa é Neville Longbottom, que nos livros anteriores era um rapazinho fraquinho, muito desastrado e não se defendia por ter muito medo das consequências. Todavia, ele surpreende os amigos com as suas palavras de encorajamento. É também neste livro que sabemos um pouco mais sobre a sua família, ou seja, o estado mental dos pais, que foram torturados pelos seguidores de Voldemort antes de Neville nascer. Portanto, o pequeno desastrado está a crescer e foi uma agradável surpresa. Luna Lovegood, uma das novas personagens do livro, desempenha um papel muito importante, mas mais para o leitor e não tanto em relação ao enredo em si. É uma forma extraordinária de mostrar às crianças que elas podem ser diferentes e que não vale a pena ouvir as maldades dos outros. Luna nunca quis saber do que os outros diziam, nunca! É excêntrica, sonhadora e muito honesta. É capaz de entender a natureza humana de maneira excecional. E adoro o nome dela, Luna. Significa "lua" em latim e tem tudo a ver com esta menina sonhadora!
A personagem que mais se destaca é Umbridge. A miserável professora que adorava castigar inocentes. Ela é o exemplo perfeito do uso excessivo e abusivo do poder! É sinistra, cruel e representa tudo o que está de errado na política! Ao contrário dela, temos a professora McGonagall, que é brilhante e o seu sarcasmo é imbatível. Simplesmente fantástica! Já Dumbledore foi demasiado passivo para o meu gosto, apesar de ter entendido a sua lógica perante a situação do Harry.
Só tenho pena que a escritora não tenha desenvolvido muito a parte da Ordem da Fénix. Aliás, não sabemos muito sobre este grupo de feiticeiros que desafiou e lutou contra Voldemort na Primeira Guerra. Apenas sabemos que era enorme, tinha muitos jovens, como James Potter, o pai de Harry, e os seus amigos e a mulher, Lily. Além disso, também era constituída por professores de Hogwarts, como o próprio Dumbledore e a professora McGonagall, e alguns funcionários do Ministério da Magia. De resto, não há mais informações interessantes. Portanto, neste aspeto, o livro é fraco, até porque o título deste quinto volume é Harry Potter e a Ordem da Fénix. Supostamente, deveríamos conhecer mais sobre este grupo. Assim, a classificação deste volume terá uma pequena diferença em relação aos livros anteriores.
Concluindo, J.K. Rowling, novamente, fez um excelente trabalho neste quinto livro, que contém muitas palavras sábias, momentos divertidos, mas também é muito simbólico. As alusões à vida política estão fenomenais e as novas informações sobre o mundo mágico são sempre muito interessantes e encantadoras. Mais uma vez, aconselho a leitura dos seus livros!
Classificação 9.5/10 estrelas
No ano passado, foi anunciado que Jack Thorne iria escrever uma peça de teatro baseada no mundo criado por J.K. Rowling. Harry Potter and the Cursed Child (tradução livre: Harry Potter e a Criança Amaldiçoada), que será dividida em duas partes, irá estrear em Londres, a 30 de julho deste ano.
A ação decorre dezanove anos depois da Batalha de Hogwarts e irá centrar-se em Harry Potter e no seu filho, Albus Severus. Anos depois da Batalha, Harry tornou-se num atarefado funcionário do Ministério da Magia e é pai de dois rapazes e uma rapariga. Um dos filhos, Albus Severus, sente-se obrigado a suportar o legado do seu pai, algo que ele nunca quis herdar. No entanto, quer o pai, quer o filho irão aprender que a escuridão surge em locais inesperados.
J.K. Rowling está a ajudar na escrita da peça e já mostrou o seu contentamento quanto à escolha de atores para interpretar Harry Potter, Hermione Granger e Ron Weasley.
Jamie Parker (Harry Potter), Noma Dumezweni (Hermione Granger) e Paul Thornley (Ron Weasley) irão interpretar as versões adultas do Trio Dourado.
Como há muitos fãs que não terão a oportunidade de assistir à peça (com muita pena minha), nas últimas semanas discutiram a hipótese de lançar a peça em livro. E hoje essa ideia foi confirmada: a oitava história de Harry Potter, Harry Potter and the Cursed Child, irá ser lançada a 31 de julho, dia do aniversário do protagonista e da escritora J.K. Rowling. O livro não será um romance, mas sim a adaptação da peça de teatro referida acima, escrita por Jack Thorne e John Tiffany, com a ajuda da criadora do mundo mágico.
Esta não é a capa oficial, mas espero que seja!
Mas 2016 não é o único ano recheado de novidades estrondosas sobre Harry Potter. Afinal, 2017 assinala o 20.º aniversário da publicação britânica de Harry Potter e a Pedra Filosofal. Para comemorar, o primeiro livro da coleção terá quatro novas reedições, cada uma dedicada a cada casa de Hogwarts: Gryffindor, Ravenclaw, Slytherin e Hufflepuff. É nesse mesmo ano que haverá novas edições de Monstros Fantásticos & Onde Encontrá-los (irá incluir novo conteúdo criado por J.K. Rowling), Os Contos de Beedle o Bardo e O Quidditch Através dos Tempos.
A edição portuguesa de Quidditch Through the Ages.
Ainda em 2016, será lançada a versão cartonada de Harry Potter e a Câmara dos Segredos, sendo as ilustrações da autoria de Jim Kay. O livro estará à venda a partir de outubro.
J.K. Rowling continua a proporcionar alegrias aos seus fãs, principalmente através do Pottermore, onde publica novas histórias sobre as personagens da sua coleção, informações sobre criaturas mágicas, entre outras novidades interessantes.