Terminei as aulas do segundo ano da minha licenciatura há uma semana e, para celebrar o facto de ter tido boas notas ao longo do ano letivo, os meus pais vão oferecer-me livros. O meu pai já encomendou três, mas só vou falar neles quando eles chegarem. A minha mãe comprou a sua oferta ontem.
Sinopse retirada do site da Bertrand:
O jornalista angolano Daniel Benchimol sonha com pessoas que não conhece. Moira Fernandes, artista plástica moçambicana, radicada em Cape Town, encena e fotografa os próprios sonhos. Hélio de Castro, neurocientista brasileiro, filma-os. Hossi Kaley, hoteleiro, antigo guerrilheiro, com um passado obscuro e violento, tem com os sonhos uma relação ainda mais estranha e misteriosa. Os sonhos juntam estas quatro personagens num país dominado por um regime totalitário à beira da completa desagregação.
A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma fábula política, satírica e divertida, que desafia e questiona a natureza da realidade, ao mesmo tempo que defende a reabilitação do sonho enquanto instrumento da consciência e da transformação.
Pedi à minha mãe para me oferecer o mais recente romance do escritor angolano José Eduardo Agualusa. Nunca li nada deste autor, portanto, tenho muita curiosidade em relação às suas obras. Além disso, também gostaria de ler mais autores que escrevem em língua portuguesa, mas que não nasceram em Portugal.
E vocês? Já leram algum livro deste autor? Gostaram?
Pois é, 2016 está a chegar ao fim. Foi um bom ano de compras e encomendas literárias, mas as leituras foram escassas, talvez devido à falta de vontade que sentia devido às aulas na Universidade. 2016 foi o ano em que continuei a minha transição de estudante do ensino secundário para estudante de ensino superior e encontrei desafios, mas consegui superá-los. Também no meu segundo ano encontrei mais obstáculos, mais complicados do que aqueles que enfrentei no primeiro ano, mas não foram impossíveis de serem superados. As escassas leituras também se devem a novos interesses, como novas séries televisivas, principalmente as séries sul-coreanas (vá lá, nada de me julgarem; aconselho-vos a verem, pelo menos, uma série dessas, que são fantásticas).
No entanto, espero que, em 2017, continue a adquirir muitos livrinhos! Ainda assim, o meu objetivo principal é o de ler mais. Pretendo melhorar a forma como concilio os estudos com a minha vida como leitora e blogger.
Sem mais demoras, aqui está a última compra literária de 2016:
Sinopse retirada do site da Bertrand:
«Então, fechei os olhos com força e fixei-me no que via. Esta era uma das coisas que fazia desde pequeno, que tinha descoberto por acaso e que imaginava ser eu a única pessoa a fazer no mundo. Fechava os olhos e via. Via o que se vê com os olhos fechados (...) Isto é o que se vê quando fechados os olhos e continuamos a ver: a cor negra e os pequenos seres de luz que a habitam. E não se consegue olhar fixamente nem para o negro nem para a luz. Os pontos ou as linhas ou as figuras de luz fogem da atenção. O negro é tão absoluto, tão profundo, tão infinito que o olhar avança por ele sem encontrar um lugar onde possa deter-se. Mas, naquela noite, comecei a distinguir algo dentro desse negro.»
Pode-se dizer que é uma oferta de Natal, pois usei algum do dinheiro que adquiri nesta quadra festiva.
Comprei o segundo romance de José Luís Peixoto, pois sempre tive curiosidade em ler um livro deste autor português. Além disso, quero ler mais livros de autores portugueses em 2017.
E vocês? Compraram/ leram muitos livros em 2016? Espero que sim!